Artes Visuais

Introdução

O trabalho foi proposto pela matéria de PPI (Projeto de Pesquisa Interdisciplinar) com o intuito dos acadêmicos conhecerem os trabalhos e os artistas da fronteira, tentar compreender um pouco das dificuldades deles na valorização de suas obras.

Será dito nesse trabalho especifico a vida eas obras do artista Julio Cesar Alvarez, o que foi dito em entrevistas com o próprio e com pessoas ligadas ao artista, e também com pesquisas feitas com livros, sites e jornais antigos, alguns cedidos pelo próprio artista para a pesquisa.

Conteúdo: Julio Cesar Alvarez

Sabei que o segredo das artes é corrigir a natureza.

Voltaire

Julio Cesar Alvarez mora em Pedro Juan Caballero desde criança, nasceu em assunção no dia 20 de outubro de 1949, é formado em direito e atualmente da aula na faculdade de Pedro Juan Caballero, seus trabalhos são feitos em telas em placas de madeiras que ele acha nas ruas quando faz suas caminhadas, há também peças de cerâmicas paraguaias e de madeiras indígenas que ele compra nas viagens que ele faz para ele pintar ou transforma do modo que ele goste.

Em uma entrevista pessoal que lhe foi feito, pode se perceber que ele e uma pessoa acolhedora que tem muito orgulho do que faz, mas fala que seu trabalho e de seus amigos artistas plásticos e artesãos não e valorizado na cidade, disse que os artistas de fora do estado ou ate aqueles que estão mortos são mais valorizados na cidade do que eles e isso não deveriam acontecer, pois eles os cidadãos deveriam ter orgulho do que eles têm e não que os outros têm que ter orgulho, mas ele fala que isso não e só nesta cidade porque ele e muito reconhecido em outras cidades, mas os artistas daquelas cidades não.

A maioria das artes exige longo estudo e aplicação, porém, a mais bela de todas, a simpatia, apenas exige vontade.

Philip Chesterfield

Sua casa e muito acolhedora, Julio Cesar foi mostrando cada cômodo da sua casa, onde cada parede tinha algum quadro de um amigo, aluno, comprado e dele mesmo, disse que ele praticamente com a arte, pois também há quadros nichos e esculturas no seu quarto, cozinha, e até no banheiro, sua casa e sua galeria onde recebe alunos de artes, pessoas que o admiram e ate turistas visitam-no.

Disse que da sua arte não da pra se viver ainda, da aula para a universidade Del Pacifico, e formado em direito e fez muitos vários cursos no Brasil, resolveu ser artistas por influencia de amigos que convivia e com isso também fez vários cursos de artes para se aperfeiçoar melhor, mas nunca se esqueceu de sua cultura e tenta demonstrar ela através das imagens e com o próprio material que ele utiliza às vezes nas suas obras.

Júlio Cesar adora ser chamado para dar oficinas e passa um pouco de seus conhecimentos em arte para os demais, tanto que já deu aulas particulares no seu atelier e participava das oficinas que a Funcespp (Fundação de cultura e esporte de Ponta Porã) dava como técnicas de pintura, como fazer tintas com matérias reutilizados como a erva-mate,que e muito utilizado na cidade na bebida tradicional, e também com o café, ele ensinava como prepara essa tinta e como utilizar essa tinta em uma pintura, dava aulas lúdicas também e ensinava a fazer tigelas com jornal e também animaizinhos tudo com as crianças, participo também em oficinas no Museu do Marco Contemporâneo de Campo Grande, em Dourados no SESC, já participou de oficinas na Faculdades Magsul para o curso de Artes Visuais quando sua amiga e também artista Gicela Van Gyssel ainda estava viva.

Como ele disse que adora passa as experiências em artes, fez questão de mostrar seus materiais os que ele encontra nas ruas e também algumas que ele compra, ele disse que gosta mais de trabalhar com materiais de primeiras e compra fora do país, como por exemplo, os papeis acua, os gizes pastel, aquarelas e canetas nanquins, ele fala que compra de fora por causa da qualidade do material, não gosta de usa algo que péssima qualidade porque estraga o trabalho dele às vezes.

Gosta de decora sua cozinha com váriosutensílios pintados por ele mesmo, como pequenas xícaras, pratos de porcelanas, taças, chaleiras e também balde de lixo, mas também cortinas artesanais e também móbiles com pequenas peças pintadas por ele próprio, Julio fala que gosta muito de ver a casa colorida e por isso suas peças de decoração são bem coloridos, por transmitir alegria.

Quando ele esta inspirado para pinta ele disse que coloca uma musica e começa a pinta sem parar, se concentra apenas naquele trabalho, não gosta de deixar ela incompleta pra fazer outras, diz ele que ele acaba perdendo o tema da obra, e acaba deixando aquela peça incompleta, e não gosta de deixar para traz sem termina-lo.

Julio também conta um pouco de suas obras que estavam expostas em toda parte da casa, disse que elas transmitem o que vê no seu cotidiano e às vezes o que sente ao seu ao redor.

Koa ha'e rembe'y ( essa e a fronteira )

Ko tetã rape opãro ( onde termina uma nação )

Oñepyru jey ambué retã ( e começa uma outra )

Mbo'aje ja reko arã tava kuerandi ( respeito devemos ter por todos os povos )

Ta ha'e la ha'ea ( seja ele quem