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Obra De Arte Nas Artes Visuais

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Por:   •  17/8/2013  •  1.618 Palavras (7 Páginas)  •  1.283 Visualizações

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Capítulo 1

Arte e Ciência

1.Arte e ciência como conhecimento pags.11 a 21

Já nesse primeiro tópico,Zamboni,nos começa afirmando fundamentalmente, que toda a história da humanidade se torna de forma uma amálgama com a historia do conhecimento humano,que segunda ao autor,pôde ser formado através do século/época em que foi gerado,no entanto desde já ressaltando o caráter mutável.

Com destaque para a linha de pensamento de DESCARTES, do qual cita seus conceitos de : Evidencia,Divisão,Ordem e Enumeração,que pode ser conferido na sua obra,”Discurso sobre o método.O autor se utiliza de citações do método do racionalismo cartesiano de Descartes :” O cartesianismo é a razão, e explica o que pode ser enquadrado dentro de seus preceitos”.Buscando também citações de Bacon e Galileu,diz que estes também contribuíram para a mudança de rumo do conhecimento ocidental,citando seguidamente que Bacon “ é tido como inventor do método experimental e que é uma das personalidades que mais influíram na formação da ciência moderna”.

Zamboni,em seguida,citando Newton,nos afirma que este,se encarregou de “combinar o método empírico e indutivo de Bacon,ao método racional e dedutivo de Descartes “,o autor,também faz uso da explicação da visão mecanicista do mundo: “segundo ela,o mundo é visto como um grande amontoado de coisas reunidas,como peças de uma máquina de grandes proporções”, “tudo é divisível e a união desse divisível é que forma o mundo”,citando ainda que nosso conhecimento é dividido em áreas e subáreas que surgem sempre quando se aprofunda em determinada área.

Zamboni,se utiliza mais a frente de citações do livro: “I Ching” , explicando os conceitos e princípios do opostos YIN e YANG,que se utilizam de um comportamento harmônico,que são tidos como processo contínuo e dinâmico.

Em seguida, o autor ,explica a forma de pensamento adotada,indutiva ou racional,dependendo da utilização dos paradigmas( Conjunto de regras e normas coerentes entre si) na área do estudo.O autor se utiliza de um relato sobre a quebra do paradigma na ciência para explicação dos fenômenos atômicos e subatômicos e sobre a ruptura do paradigma na arte no início do século XX,com o modernismo,citando por vez, que “ o modernismo aparece como um movimento demarcatório de épocas.”Zamboni,explica a mutabilidade do conhecimento,fazendo um paralelo entre esses dois exemplos.

O autor finaliza o primeiro tópico do capítulo,defendendo a arte como expressão e transmissão de conhecimento,igualando – a do mesmo modo de como se é apresentada a ciência.Zamboni explica o termo diferencial entre arte e ciência,e diz que estas também,são faces do conhecimento que se ajustam e se completam perante o desejo de obter o entendimento profundo.

2.Intuição,Intelecto e criatividade em Arte e Ciência – págs.21 a 31

Já durante o segundo tópico,Zamboni apresenta uma explicação das especializações de cada hemisfério do cérebro,atribuindo ao hemisfério esquerdo a racionalidade e toda a forma de linguagem.Utiliza – se de que todas as atividades usa ambas as metades do cérebro,mesmo que exista uma preponderância de um dos hemisférios,cita que para as artes,os artistas devem se afastar do lado racional para que o intuitivo possa fluir.

O autor faz comparações da intuição com o inconsciente e razão com consciente e os define,dizendo que a intuição ocorre sempre que não conseguimos resolver um problema de modo racional,dizendo que esta é uma forma de sabedoria até.

Zamboni, cita que a criatividade não é somente um produto do inconsciente, e que o trabalho de criação é a sequencia de momentos intuitivos,seguidos de ordenações racionais.

E finaliza com a condição de que o ato criativo não é especifico da arte ou da ciência,e que não há nenhuma distinção entre a criação artística e cientifica.

3.O Paradigma em Arte e Ciência – págs.31 a 42

Com o tópico de finalização do capítulo, Zamboni,faz uso do livro: “A estrutura das Revoluções Cientificas” de Thomas Kuhn,pra explicar o mecanismo da mudança dos grandes paradigmas da ciência.Define também os períodos da ciência normal e revolução cientifica,citando que para que haja a revolução cientifica é necessário um grande impulso criativo.

O autor vai desenvolvendo o capitulo citando que a ciência vive em torno de uma sucessão de paradigmas,que por sua vez,não se contradizem ,relatando com ocorre tal sucessão,Zamboni relata que a arte e a ciência se assemelham quanto À sistemática de surgimento e ruptura de paradigmas e que no momento da ruptura,ambas sofrem influencias sociais externas e suas comunidades.O autor elabora um paralelo entre arte e ciência quanto a sucessão de paradigmas.

Zamboni diferencia arte de ciência,dizendo que esse período de ruptura em arte é mais demorado e difícil de ser realizado, devido a sua subjetividade e menor intensidade racionalista,e cita o exemplo do impressionismo,que demorou a ser aceito.O autor relata no texto também que os paradigmas chegam a dar rumos e orientar outros menores,Zamboni cita o caso do modernismo,porém diz que esses pequenos paradigmas estão “ sempre ancorados em alguns princípios comuns,coerentes,e com proporções definidas”.

Zamboni defende sua ideia da existência do progresso em arte ,utilizando-se da tradição ilusionista ,e finalizando o capitulo,o autor di que a inovação tecnológica ,por si só,não é responsável pela mudança dos paradigmas.Relata também que o campo desenvolvido das pesquisas cientificas ,não abrange a área da arte, e conclui dizendo que a tecnologia veio para criar novas perspectivas dentro de um mesmo paradigma

Capítulo 2

Metodologia de Pesquisa em Artes Visuais

1. Pesquisa e Metodologia

No inicio do primeiro tópico do segundo capitulo,Zamboni irá descrever a pesquisa como vontade de encontrar soluções,o autor conta que toda pesquisa necessita de um método para chegar a seus objetivos, e que este está adequado ao paradigma atual.

Zamboni afirma que todo método se baseia em uma ordem e que para a arte e ciência o tipo de ordem mais interessante é a ordem generativa ,em que a criatividade dita o rumo do método.

1.1 A especulação (desordem experimental)

Durante esse tópico o autor define especulação

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