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As Tranças De Bintou

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Por:   •  9/10/2013  •  2.092 Palavras (9 Páginas)  •  991 Visualizações

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A história de Bintou permite abordar componentes da identidade das crianças desde as diferentes fases da vida: infância, juventude, fase adulta, velhice e as características de cada uma, as possibilidades e limites das mesmas, além de comparações entre culturas e povos: as meninas brasileiras podem usar tranças, mas nas terras onde Bintou mora, ela precisa ter certa idade para fazer o penteado que tanto sonha. No continente africano também existem muitos rituais que têm o cabelo como referência. No caso da história na cerimônia de batismo, o cabelo da criancinha é raspado. A figura das pessoas mais velhas como portadores de sabedoria também é destacada. É a avó de Bintou que decide sobre o seu penteado e ainda não chegou o momento de ela usar tranças. Então sua avó lhe dá de presente o sonho que sonhou de enfeites coloridos. Vários nomes desconhecidos dos brasileiros são listados na história. É um bom momento para se trabalhar com os nomes das crianças e os significados dos mesmos.

Na história de Bintou isso ocorre quando a personagem não se conforma e questiona porque não pode ter tranças. É ali que entra a figura da pessoa mais experiente da família a avó. Pois assim como nas experiências científicas o aprendizado passa de geração em geração e é aperfeiçoado com o tempo.

Esta história valoriza a diversidade cultural e dos afro-descedentes como um povo rico em conhecimento e valores, mostra que cada povo tem sua história, sua origem, seus costumes e que estes devem ser valorizados e cultivados, sem preconceitos. também apartir desta historia podemos concluir que Bintou somente se conformou que por ser criança só poderia usar birotes por que a sua avó com muita paciência explicou o motivo por qual só poderia usar birotes foi o que se proporcionou um significado na vida de Bintou então se sentiu mais valorizada.

Para Fagundes (2001), o cabelo do afro descendente certamente é parte intrincada do perfil estético que compreende a identidade negra. A relação que cada um tem com seu cabelo é muito particular. O fato de saber ou não lidar com ele determina a forma como é aceito. Além disso, as possibilidades de informação que cada um tem e as experiências vividas desde a infância até a idade adulta fazem com que as pessoas criem diferentes conceitos sobre a forma como encaram seu cabelo e traços, descendentes das populações que vieram do continente africano. “Há também que se considerarem as noções de alteridade que cada um tem que em geral causam um “despertar” para o reconhecimento de uma identidade própria, frente ao espelho e à sociedade”. Compartilhamos do pensamento de Fagundes, considerando que os cabelos bem como a arte de trançar cabelos crespos e lanosos não só marca a identidade de africanos e afro descendentes brasileiros, como representa um dos laços culturais que une o Brasil à África.

No texto “Uma Abordagem Integrada da Aprendizagem” (Harlan, 2000) fala sobre: Criança com talentos intelectuais diferentes pode encontrar vias de aprendizagem mais significativa e emocionalmente satisfatórias. Ao permitirmos que elas percebam conceitos mais abstratos, funcionando na realidade de seu mundo familiar, forja-se outro elo significativo de aprendizagem. O Principal objetivo das abordagens integradas é promover conexões entre conceitos, visando o conhecimento global e o rompimento de barreiras entre as disciplinas. Possibilita o aprofundamento e compreensão da relação teoria/prática e contribuem para uma formação crítica do educando. Neste sentido percebe-se o quanto o campo de conhecimento pode ser amplo, com uma diversidade capaz de intensificar em cada um sua melhor atuação, é de extrema importância fazer com que o conhecimento seja visto com toda essa diversidade de expressões, para que também possa haver respeito pelo desenvolvimento de cada um conforme a suas capacidades e maturidade cognitiva. Também apresenta as experiências científicas integradas com as diferentes áreas do currículo como uma possibilidade de enriquecimento da aprendizagem e melhor desempenho mental das crianças. É preciso manter um elo entre as diferentes áreas curriculares, utilizando as reflexões e experiências científicas como um apoio à prática educativa.

A história de Bintou permite abordar componentes da identidade das crianças desde as diferentes fases da vida: infância, juventude, fase adulta, velhice e as características de cada uma, as possibilidades e limites das mesmas, além de comparações entre culturas e povos: as meninas brasileiras podem usar tranças, mas nas terras onde Bintou mora, ela precisa ter certa idade para fazer o penteado que tanto sonha. No continente africano também existem muitos rituais que têm o cabelo como referência. No caso da história na cerimônia de batismo, o cabelo da criancinha é raspado. A figura das pessoas mais velhas como portadores de sabedoria também é destacada. É a avó de Bintou que decide sobre o seu penteado e ainda não chegou o momento de ela usar tranças. Então sua avó lhe dá de presente o sonho que sonhou de enfeites coloridos. Vários nomes desconhecidos dos brasileiros são listados na história. É um bom momento para se trabalhar com os nomes das crianças e os significados dos mesmos.

Na história de Bintou isso ocorre quando a personagem não se conforma e questiona porque não pode ter tranças. É ali que entra a figura da pessoa mais experiente da família a avó. Pois assim como nas experiências científicas o aprendizado passa de geração em geração e é aperfeiçoado com o tempo.

Esta história valoriza a diversidade cultural e dos afro-descedentes como um povo rico em conhecimento e valores, mostra que cada povo tem sua história, sua origem, seus costumes e que estes devem ser valorizados e cultivados, sem preconceitos. também apartir desta historia podemos concluir que Bintou somente se conformou que por ser criança só poderia usar birotes por que a sua avó com muita paciência explicou o motivo por qual só poderia usar birotes foi o que se proporcionou um significado na vida de Bintou então se sentiu mais valorizada.

Para Fagundes (2001), o cabelo do afro descendente certamente é parte intrincada do perfil estético que compreende a identidade negra. A relação que cada um tem com seu cabelo é muito particular. O fato de saber ou não lidar com ele determina a forma como é aceito. Além disso, as possibilidades de informação que cada um tem e as experiências vividas desde a infância até a idade adulta fazem com que as pessoas criem diferentes conceitos sobre a forma como encaram seu cabelo e traços, descendentes das populações que vieram do continente africano. “Há também que se considerarem as noções

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