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Artigos Científicos: Atps. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: daniela_anhangue • 28/3/2015 • 783 Palavras (4 Páginas) • 298 Visualizações
Variação Linguística
A língua seja ela qual for, tem uma uniformidade, um padrão a ser seguido. As mudanças que ocorrem, sejam elas por qualquer motivo, são chamadas de variações lingüísticas.
Essas variações que ocorrem podem ser chamadas de variações histórias, variações geográficas e variações sócio-culturais.
As variações não acontecem apenas no vocabulário, ocorrem também, com freqüência, nas normas gramaticais e na fonética das palavras (como por exemplo, o sotaque)
Alguns exemplos de variações lingüísticas são:
* Dialeto- língua falada por determinado povo de uma região
* Etnoleto- Forma lingüística característica de um determinado grupo étnico.
* Socioleto- Língua falada por determinado grupo social
* Idioleto- Forma particular de falar do indivíduo.
Fatos linguísticos
A sociolinguística vem contribuir para compreensão da língua, através de sua relação com a sociedade, de como a língua varia e muda, de acordo com os contextos e os relacionamentos sociais, o objetivo primordial da linguagem e a comunicação entre seus usuários. A linguagem e a soma da língua e da fala, sendo a primeira o código usado por uma sociedade pela a comunicação entre seus membros, e a segunda o uso que esses membros fazem desse código. Sendo usada para a comunicação, a língua esta estreitamente ligada aos seus usuários, que dotados de inteligência, pertencentes a uma cultura e capaz de interagir com outras culturas, exercem a influencia capaz de alterar a língua.
O Preconceito Linguístico
O que é certo hoje pode não ser certo amanhã, quando falamos da lingual portuguesa e de como ela é dinâmica nas suas mudanças. O certo, muitas vezes, é determinado por “certo” dependendo de quem esta utilizando a palavra ou uma expressão linguística. Por vezes, se alguém famoso ou de uma classe social elevada utiliza-se de certas expressões, estas são tomadas por certas pelas pessoas. Da mesma forma acontece quando alguma pessoa de uma classe social inferior utiliza, por exemplo, algumas formas de plural, se rotula ou se estigmatiza como errado, o que faz com que surja o preconceito.
“Certo é tudo o que está conforme as regras ou princípios de um determinado grupo dentro dos limites do próprio grupo. Considerando isso, a falta de concordância de número pode ser errada para o grupo que domina uma variedade linguística que tem esta regra ou este mecanismo. Mas para um grupo que não apresenta mecanismos de concordância em sua variedade, o errado é exatamente uma construção que exibe todas as marcas formais explícitas de concordância.” – Scherre 2005.
Pode-se então concluir que não existe o errado, mas o diferente e regra não é uma prescrição mas uma sistematização linguística de quem esta falando e de acordo com a variedade da língua na sua localidade.
Nossa função como professor é ensinar a língua na sua formalidade de regras e gramática, mas sem nunca desprezar o conhecimento e a utilização que cada indivíduo faz da língua.
A norma e o conceito de erro
Existem vários níveis de fala,
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