Atps Contra As Biografias

Depois de três anos em tramitação, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 393/11, a chamada Lei das Biografias, que modifica o Código Civil e libera a publicação de "imagens, escritos e informações”.”

As vidas dos indivíduos fazem parte da historia. Biografias não buscam elogiar nem insultar, mas entender. A liberdade para as biografias é de suma importância, pois temos que respeitar a liberdade de expressão, e também vermos quão imperioso é o seu resultado. Biografias lançadas, ou até mesmo as que ainda estão sendo redigidas, não buscam aperfeiçoar e nem denegrir com a imagem. Mas sim entender a trajetória de vida de pessoas que fazem parte da história, e também para que fãs das mesmas possam conhecer aperfeiçoamentos e virtudes de seus ídolos. A biografia pode ser inconveniente, mas jamais desonesta com os fatos. Escrever uma obra sobre alguém, não é denegrir sua imagem, muito mesmo contar seus defeitos, mas sim expor os acontecimentos bons, e de uma maneira clara e coerciva. Não é invasão da vida alheia, mas uma analise seria e metódica, que vem de documentos, e depoimentos, que estabelece um entendimento do personagem do passado com o de hoje, e ate mesmo uma comparação do trabalho com a vida atrás das câmeras. Um livro não é uma causa jurídica, o Estado brasileiro já dispõe de amplo aparato legal para corrigir ou até mesmo retirar de bancas, se houver disparate de abusos e desvios de uma biografia, sem necessidade de recorrer à censura prévia.

O biógrafo deve poder interpretar seus personagens livremente, assim como o historiador escolhe e analisa os seus temas sem entraves ou imposições.

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