Atps Libras

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

LIBRAS

SARA ALINE GERMANO LOPES: RA 4303752184

SIMONE KATIA DA SILVA LIMA: RA 3876746377

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Pedagogia”, sob orientação do professor-tutor à distância. Simone Schneider Denzin. Professor-tutor presencial: Maria Eugênia

Campinas/SP

19/11/2012

Como lhe dar com a situação de ter filho com deficiência auditiva. A experiência de ter um filho surdo ou com qualquer tipo de deficiência a principio é um choque.

No primeiro momento é muito duro, ainda mais quando começamos a perguntar a nós mesmo, porque comigo?

A família tem papel importantíssimo na vida dessa criança que a principio já totalmente dependente, e com a deficiência ainda mais até que a criança tenha um maior conhecimento da sua deficiência, e acima de tudo o mais importante papel da família é mostrar todo o seu amor e carinho.

Os pais de uma criança com deficiência auditiva devem ir ao conhecimento do problema e buscar auxilio desse novo mundo para poder lidar com a situação, pois se trata de um mundo novo, e para isto tem os profissionais que poderão ajudar e orientar, se os pais forem atrás desses conhecimentos poderão fazer a vida dessa criança menos dura.

A criança bem instruída poderá quando adulto ter uma vida com maiores oportunidades, poderá ter um trabalho, ingressar em uma universidade e casar e constituir família.

As instituições especializadas, por exemplo, é um grande apoio, lá um deficiente auditivo terá todo apoio e orientação para enfrentar um mundo que infelizmente eles só conheceram visualmente.

Eles aprenderam a lhe dar com situações, e criar suas próprias identidades, terão experiências de outros surdos adultos, sempre querendo compartilhar seus conhecimentos, e o significado de ser surdo.

Uma pesquisadora surda da língua de sinais no Brasil (Myrna Salermo) fica indignada, e denuncia que há pouco tempo, que famílias escondiam seus filhos por vergonha, por serem surdos, e como não aceitavam a língua de sinais, colocando seus filhos no isolamento, chegando a gerar vários problemas de comportamento, como nervosismo, agressividade e crise de identidade. (Monteiro, 2006).

Atualmente as inclusões são mais mobilizadas e organizadas em associações e federações, que lutam para garantir a língua de sinais.

Pesquisadores importantes como, (Carol Padden e Tom Humphrles) falam sobre a experiência do ser surdo.

Em uma dessas retratam a vida dos surdos, e como é a sua convivência na sociedade, sua arte, sua cultura, conversas diárias, suas crenças e lições. Entre eles a uma comunicação diferenciada, formando suas experiências entre uns e outros, e suas identidades entre a língua de sinais. (Vozes de uma Cultura-1990).

A língua de sinais é o símbolo cultural mais importante entre as pessoas surdas.

A maior dificuldade é nas escolas regulares, crianças que se comunicam com a fala natural, que ouvem e recebem informações dos adultos, como elas poderão interagirem se comunicar surdos.

É fundamental que os pais aprendam à língua de sinais, para um convívio saudável de desenvolvimento e confiança, ela se sentira protegida e amada, e isto é o ponto mais positivo para sua base.

Os pais sempre devem estar atentos aos seus filhos, seus gestos, seus movimentos e seus olhares, são as primeiras comunicações que eles empresarão muitas vezes eles querem se comunicar através de objetos.

A língua de sinais é fundamental para os surdos uma língua diferente das línguas orais auditivas, ela é apresentada pelo elemento corporal e facial, o fundamento dela é constituir unidades de sentido (Fernandes, 2006).

A educação bilíngüe para surdos é a ideal, para ter um êxito no ambiente de comunicação, que ira acontecer entre 0 e 6 anos.o bilingüismo é a proposta de ensino usada pelas escolas,para o contexto escolar.este conceito em geral é determinado pela situação sócio-cultural da comunidade surda

Também nas escolas seria ensinado o português, ele servira como base em metodologias de ensino de segunda língua.

São diferentes identidades surdas, são bastante complexas, surdos, filhos de pais surdos; surdos que não tem nenhum contato com surdos, surdos que nascem na cidade, ou que tiveram contato com a língua de sinais desde infância, etc.

Em todos estes casos surgem à construção de suas identidades culturais, ou seja, se tem uma identidade surda como partida no centro das produções culturais.

Entre outra existem as identidades surdas embaraçadas, entre elas os surdos que não conseguem compreender a fala, o surdo que não conhece a língua de sinais, pois não foi ensinado é uma situação de deficiência de incapacidade por falta de recursos.

O congresso nacional decretou as leis de apoio de deficiente auditivo.

• E que devera ser reconhecida como língua de sinais Brasileira (libras) e outros recursos.

• Que deve ser garantido apoio e tratamento aos deficientes auditivos.

• Que as empresas devem garantir vagas aos deficientes auditivos que se comunique entre língua de sinais (libras), ou com qualquer outra deficiência.

• E as escolas federais, estaduais, municipais devem garantir a inclusão e a formação de educação especial.

Um aluno surdo ou com deficiência auditiva dentro de uma sala de aula regular trás ao professor um grande desafio, como ensinar e educar um aluno que compreende e interage com o mundo por meio de suas experiências visuais?

Com base nessa afirmativa chegamos à conclusão que um aluno nesta situação primeiramente tem que ser recebido em um ambiente pensado e preparado especialmente para ele.

Uma sala de aula bem preparada para suas necessidades