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Autores E Suas Obras

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Por:   •  8/4/2014  •  1.314 Palavras (6 Páginas)  •  623 Visualizações

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Autores e suas obras

Machado de Assis: Histórias da Meia-Noite; Contos Fluminenses; Papéis Avulsos; Histórias Sem Data; Várias Histórias; Páginas Recolhidas; Relíquias da Casa Velha.

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839 no Rio de Janeiro e morreu na mesma cidade em 1908.

Mestiço e de origem humilde (tinha apenas o primário), alcançou alta posição como funcionário público e ganhou o respeito e consideração das pessoas numa época difícil (a escravidão no Brasil).

Casou-se em 1869 com uma portuguesa chamada Carolina Xavier, que foi sua companheira até a morte e que muito o estimulou na carreira literária. Nunca tiveram filhos e após a morte da esposa, Machado de Assis viveu seus últimos dias mergulhados em tristeza e solidão.

Machado de Assis morreu de câncer na boca, em 29 de setembro de 1908, em sua velha casa no bairro carioca do Cosme Velho.

Machado foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, inclusive foi um dos fundadores, em 1897.

É mais conhecido pelos seus contos e romances, mas também escreveu poesias, peças teatrais, crônicas e críticas literárias.

Clarice Lispector: Triunfo; Laços de Família; Alguns Contos; A Legião Estrangeira; Felicidade Clandestina; A Imitação da Rosa; A Via Crucis do Corpo; Onde Estivestes de Noite.

A contribuição da obra de Clarice Lispector na Literatura Brasileira está, sobretudo na produção de um romance introspectivo, raridade entre nossa produção literária. Para compreender sua produção literária, é necessário do leitor um preparo psicológico, já que um primeiro contato com a obra causa um estranhamento no leitor; superada essa primeira etapa, é possível reconhecer sua escrita indefinível, uma mistura de prosa, confissão, discursos internos e poesia.

Clarice Lispector (1920-1977) nasceu em Chechelnyk na Ucrânia, no dia 10 de dezembro de 1920. Filha de família de origem judaica, Pinkouss e Mania Lispector. Sua família veio para o Brasil em março de 1922 fugindo da perseguição aos judeus durante a Guerra Civil Russa de 1918-1920, para a cidade de Maceió, Alagoas, onde morava Zaina, irmã de sua mãe. Nascida Chaia Pinkhasovna Lispector, por iniciativa do seu pai, ela e toda sua família mudam de nome, e Chaia passa a se chamar Clarice.

Em 1925 mudam-se para a cidade de Recife (Pernambuco) onde Clarice passa sua infância no Bairro da Boa Vista. Com 9 anos Clarice fica órfã de mãe.

Em 1937 muda-se com a família para o Rio de Janeiro, indo morar no Bairro da Tijuca. Ingressa no curso de Direito. Com 19 anos publica seu primeiro conto "Triunfo", em 25/05/1940 nas paginas da revista Pan. Em 1943 forma-se em Direito e casa-se com o amigo de turma Maury Gurgel Valente.

Clarice Lispector acompanha seu marido em viagens, na carreira de Diplomata no Ministério das Relações Exteriores.

Em 1948 nasce na Suíça seu primeiro filho, Pedro, e em 1953 nasce nos Estados Unidos o segundo filho, Paulo. Em 1959 Clarice se separa do marido e retorna ao Rio de Janeiro, com os filhos. Logo começa a trabalhar no Jornal Correio da Manhã, assumindo a coluna Correio Feminino. Em 1960 trabalha no Diário da Noite com a coluna Só Para Mulheres, e lança "Laços de Família", livro de contos, que recebe o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Em 1961 publica "A Maçã no Escuro" pelo qual recebe o prêmio de melhor livro do ano em 1962.

Provoca um incêndio ao dormir com um cigarro acesso em 14 de setembro de 1966, seu quarto fica destruído e a escritora é hospitalizada entre a vida e a morte por três dias. Sua mão direita é quase amputada devido aos ferimentos, e, depois de passado o risco de morte, ainda fica hospitalizada por dois meses.

Clarice Lispector escreveu "Hora da Estrela" em 1977, que foi a sua ultima obra antes de morrer. Clarice Lispector morreu no Rio de Janeiro em 9 de dezembro de 1977 de câncer no ovário.

João Guimarães Rosa: Sagarana; Primeiras Estórias; Tutaméia; Estas Estórias; Ave, Palavra.

João Guimarães rosa (Cordisburgo, 27 de junho de 1908 — Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1967), um dos maiores escritores de todos os tempos, produtor de uma obra de alcance universal, nasceu na cidadezinha de Cordisburgo, em Minas Gerais, filhos de D. Francisca Guimarães Rosa e de Florduardo Pinto Rosa, de quem herdou a paixão pelas estórias. Joãozito, como era chamado quando menino, teve uma infância privilegiada. Ele conviveu desde cedo com personagens encantados criados pela mente paterna e com outra herança fundamental, a familiaridade com a linguagem, tanto a de sua terra natal, quanto a de países do mundo.

Assim, tornou-se logo um poliglota, dominando o português, o alemão, o francês, o inglês, o espanhol, o italiano, o esperanto, alguma coisa do russo. Na leitura, ele também estendia seus conhecimentos ao sueco, ao holandês, ao latim e ao grego. Sem falar na curiosidade por outras línguas. Formado em Medicina, passou a freqüentar o universo literário a partir de 1929, quando escreveu alguns contos que foram imediatamente premiados e publicados, embora o autor não reconheça o valor destas histórias - Caçador de camurças, Chronos Kai Anagke, significando Tempo e Destino, O mistério de Highmore Hall e Makiné.

A presença da morte sempre acompanhou Rosa, de uma forma ou de outra. Em 1932, ingressa como voluntário na Revolução Constitucionalista de 1932. Sobre essa experiência, ele mesmo diz: ‘’Fui médico, rebelde, soldado ... Como médico, conheci o valor místico do sofrimento; como rebelde, o valor da consciência; como soldado, o valor da proximidade da morte ...’’. Rosa traduz poética, mas cruamente a realidade de que é testemunha: ‘’Canhões cospem cometas com cauda carmesim. Caem coisas cilindro-cônicas, calibrosas, compactas, com carga centrífuga, conteúdo capaz converter casas cascalho, corpos compota, crânios canjica.’’ Posteriormente, decepcionado com a carreira de médico, torna-se funcionário do Itamarati.

Em 1961, Guimarães Rosa recebe o prêmio Machado de Assis pelo conjunto de suas obras, oferecido pela Academia Brasileira de Letras.

Rosa é atingido, em novembro de 1967, por um ataque fulminante do coração, talvez pela presença de tanto amor, de tantas estórias, que não mais cabiam em seu peito. Mas, como previu com relação a seus heróis – ‘’videntes, adivinhos,... guiados pela paixão ou pelo devaneio’’ -, nos quais ‘’costumava dizer que, por catarse e reflexão, desdobrava-se’’, ele também se perpetuou na morte, por meio de sua obra e dos personagens do sertão, ele mesmo um provável protagonista de suas estórias, por elas igualmente imortalizado.

Monteiro Lobato: Urupês; Cidades Mortas; Negrinha; Contos Escolhidos; Contos Leves; Contos Pesados; Urupês, Outros Contos e Coisas.

Considerado o maior nome da Literatura Infantil Brasileira e um dos maiores nomes da Literatura Geral, José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril em Taubaté (SP) e morreu em 1948.

Escreveu contos, ensaios, romances e muitos livros infantis que o tornaram popular.

Formou-se em Direito e exerceu a promotoria pública em Areias, porém seu maior sonho era ser pintor.

Fundou a Editora Monteiro Lobato (foi editor de novos talentos), mas pouco tempo depois faliu. Foi adido comercial nos EUA entre 1927 e 1931 e quando voltou ao Brasil, estava tão empolgado com a prosperidade do petróleo e do ferro que iniciou uma campanha a favor da exploração desses dois produtos.

Esteve preso durante a ditadura, recusou uma cadeira na Academia Brasileira de Letras e em 1945 partiu para Argentina para cuidar das traduções de seus livros.

Foi um eterno nacionalista e isso o fez rejeitar as novidades da vanguarda européia: Futurismo, Cubismo, Surrealismo, Dadaísmo.

Monteiro Lobato foi um crítico social e até mesmo seu personagem - Jeca Tatu da obra Urupês (símbolo do caipira do interior) – não escapou de suas críticas, só mais tarde, é que passou a ter uma outra visão do personagem afirmando que o meio em que ele viveu (os sertanejos) influenciou na miséria do jeca.

Monteiro Lobato morreu com 66 anos de derrame cerebral, em São Paulo.

Dentre suas obras ele criou entre 1920 e 1947 o Sítio do Pica-Pau Amarelo, uma série de vinte e três livros de fantasia, que foi adaptada para a TV.

Azulejo com a oração do pai nosso em persa.

Moeda Persa(Darico)

A escrita persa

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