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Avanço Tecnologico

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Por:   •  23/9/2014  •  1.823 Palavras (8 Páginas)  •  182 Visualizações

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O homem e a tecnologia ( Artigo de opinião)

Em tempos de globalização discute-se bastante a cerca do uso das novas tecnologias pelo ser humano. Será que estas estão contra ou a favor do homem?

Com o passar do tempo e o avanço tecnológico, fica visível o quanto as novas mídias influenciam de forma tão intensa na vida das pessoas.

Essas mídias proporcionam ao cotidiano do homem, mais praticidade e comodidade. Os novos modelos de celular, por exemplo, apresentam sua configuração preparada para o acesso à Internet, pagamento de contas e até mesmo sistema de GPS. Além desses recursos, as novas tecnologias também trazem inovações em outras áreas, como na medicina que atualmente tem apresentado um grande progresso.

Muitas pessoas utilizam a tecnologia para fazer coisas inadequadas, um exemplo muito visto, é a clonagem de celulares. Este é um problema que afligem muitos dos usuários da tecnologia móvel. No Brasil essa ação geralmente é praticada por quadrilhas de crime organizado, burlando a vigilância da polícia.

Sendo assim, fica fácil dizer que cabe a cada um de nós usarmos esses avanços de maneira que só nos traga benefícios, podendo colaborar na construção de um mundo totalmente globalizado.

O PODER DOS MEDIA

Ao longo dos últimos vinte anos tem vindo a estreitar-se a colaboração entre os agentes da globalização económica e dos meios de comunicação de massas.

A verdade é que os primeiros já não vivem sem os segundos, uma vez que a “revolução económica” com vista à formação de uma Aldeia Global, a favor da abertura de novos mercados onde quer que eles se encontrem, acelerou e se desenvolveu graças à revolução tecnológica nos meios de comunicação, com que interage de uma forma cada vez mais conivente e interdependente.

Uma parceria valiosa, dado que o enorme avanço tecnológico dos media, nomeadamente através da grande “auto-estrada” da comunicação que é a Internet, como alguém lhe chamou, permite fazer circular, a grande velocidade, uma diversidade e quantidade de informação nunca antes imaginada que, em poucos segundos, chega aos lugares mais longínquos do planeta.

Esta abundância de informação é preciosa para vender mais; para explorar mercados desconhecidos, e é nela que repousa a prosperidade crescente dos grupos económicos dominantes, que operam à escala planetária, a cujos interesses se subordinam a grande maioria dos media de todo o mundo, com prejuízo de critérios de isenção, justiça e ética, segundo críticos e observadores. […]

É verdade que, durante décadas, foi uma força indispensável contra os abusos de poder, cabendo-lhe repor as verdades, dar voz às críticas, denunciar injustiças e revelar segredos incómodos. […] Não foram raros os jornalistas que pagaram com a vida a coragem das suas denúncias, como ainda acontece, por exemplo, nalguns países da América do Sul.

Mas, entretanto, e muito depressa, muita coisa mudou. De tal forma que o papel de denúncia e defesa da justiça, a favor do bem comum, foi-se tornando progressivamente mais difuso, até chegar a um certo esvaziamento das funções principais do jornalismo. Para isso tem contribuído, em boa medida, a esmagadora quantidade de informação difundida graças à evolução tecnológica, que tem tornado o papel do “quarto poder” cada vez mais confuso, porque em causa estão cada vez mais confrontos de interesses.

Sabemos que nas sociedades modernas o poder da imagem foi crescendo. As imagens certas no momento certo “vendem” qualquer produto, económico, social, político. E embora as imagens sugeridas pela escrita ou pelo som possam ter imensa força, como é visível na imprensa escrita ou radiofónica, não há veículo mais eficaz para a construção e difusão de uma determinada imagem do que a televisão.

A força e a eficácia destes meios leva a que o poder político, em particular, tenha vindo a procurá-los cada vez mais, no sentido de fazer chegar ao público imagens que o promova adequadamente. Sucesso e poder andam de mãos dadas, ou seja, um é consequência do outro e vice-versa. […]

Quanto maior é a descompensação, dizem os especialistas, maior é a apetência pelo poder e maior a dependência de difusão de um certo tipo de imagem. Daí a corrida aos media, numa permanente tentativa de sedução, frequentemente associada a símbolos de poder que muitos usam numa luta obsessiva pela visibilidade. Já não chega um “minuto” de fama. Querem todo o tempo de “antena” possível. Por isso, procuram-lhes os favores, e tentam todos os truques para “aparecer” e convencer o público.

Por isso, é necessário fazer-se, junto dos jovens, “uma educação para os media”, ou seja, educarmos os nossos filhos o sentido de os ensinar a “descodificar a imagem” como ela se apresenta aos nossos olhos. É preciso levá-los a perceber que nem tudo o que vêem é verdade, que existem montagens da realidade e, sobretudo, fazê-los tomar consciência das dinâmicas escondidas inerentes à promoção pessoal. É preciso desenvolver nos mais novos o sentido crítico e o distanciamento que lhes permita olhar para lá das aparências.

Avanços tecnológicos e os perigos da energia nuclear

Merece destaque e a nossa máxima atenção a ocorrência sucessiva e cada vez mais freqüente de desastres ambientais provocados pelas atividades humanas. Levando-nos a uma desconfiança necessária que temos de ter perante as afirmações que nos fazem como sendo credíveis e infalíveis processos e tecnologias existentes.

O exemplo mais contundente é o desastre provocado pela explosão e afundamento da plataforma Deepwater Horizon de exploração petrolífera da British Petroleum (BP) acontecida no dia 20 de abril último, e que dia após dia tem atingindo proporções catastróficas. Os números são bastante controversos, todavia o derrame de petróleo pode ter alcançado entre 1 milhão de barris a valores superiores a 170 milhões de barris. É, de fato, uma tragédia ambiental de proporções gigantescas, e que também começou por ser uma tragédia humana, com a morte de 11 trabalhadores quando da explosão da plataforma. Sem dúvida esta tragédia se transformou num dos piores desastres ambientais da humanidade.

O exemplo recente desta tragédia do Golfo do México, permitiu um conhecimento valioso para a discussão de um outro tema onde a argumentação se repete: a energia nuclear. Dizem-nos alguns que os avanços tecnológicos já retiraram os perigos desta fonte de produção de energia, chegando

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