Biografia De Mario De Andrade
Pesquisas Acadêmicas: Biografia De Mario De Andrade. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: biacoelho02 • 20/8/2014 • 328 Palavras (2 Páginas) • 488 Visualizações
Mário Raul de Moraes Andrade, nasceu no dia 9 de outubro de 1893, em São Paulo – SP.
Era professor, crítico, poeta, contista, romancista e músico, formou-se pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, passando a lecionar neste mesmo local posteriormente. Teve papel importante na implantação do modernismo no Brasil. Foi amigo inseparável de Anita Malfatti e Oswald de Andrade.
Em 1917, com o pseudônimo de Mário Sobral, publica seu primeiro livro "Há Uma Gota de Sangue em Cada Poema", no qual critica a matança produzida na Primeira Guerra Mundial.
1922 foi um ano importantíssimo para Mário de Andrade. Além da semana da Arte Moderna, foi nomeado professor catedrático do Conservatório de Música.
Mário de Andrade fundou a Sociedade de Etnografia e Folclore e também passou por vários cargos públicos, entre estes, foi diretor do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo. Seu romance "Macunaíma", romance onde é mostrado um herói que tem as qualidades e defeitos de um brasileiro comum. Foi sua criação máxima, levada para o cinema.
Afastado do cargo por motivos políticos, ainda em 1938 foi para o Rio de Janeiro, onde lecionou Filosofia e História da Arte na Universidade. Foi incapaz de ficar longe de São Paulo, a cidade que amava, e em 1940 estava de volta. Foi ainda funcionário do Serviço do Patrimônio Histórico do Ministério da Educação.
Mário Raul de Morais Andrade faleceu em São Paulo, no dia 25 de fevereiro de 1945, vítima de um ataque cardíaco.
Uma das suas grandes Poesias:
Aceitarás o amor como eu o encaro ?...
...Azul bem leve, um nimbo, suavemente
Guarda-te a imagem, como um anteparo
Contra estes móveis de banal presente.
Tudo o que há de melhor e de mais raro
Vive em teu corpo nu de adolescente,
A perna assim jogada e o braço, o claro
Olhar preso no meu, perdidamente.
Não exijas mais nada. Não desejo
Também mais nada, só te olhar, enquanto
A realidade é simples, e isto apenas.
Que grandeza... a evasão total do pejo
Que nasce das imperfeições. O encanto
Que nasce das adorações serenas.
Mário de Andrade
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