COMUNICAÇÃO

Decisão não comunicada (Caso Verídico)

A empresa que eu trabalhei 15 anos contratou uma conceituada profissional de marketing ,criou uma diretoria especial de relações com o mercado. A decisão partiu da iniciativa isolada de nosso presidente, que não comunicou o fato nem mesmo a gerente e supervisores. A gerente tomou conhecimento, através de conversa informal com a secretária do Diretor (irmão do Presidente), pois estranhou a presença constante de pessoa desconhecida em reuniões com o presidente e o diretor.

Após um mês da contratação e depois de algumas situações conflituosas com a profissional, o diretor comunicou sua admissão em reunião e determinou a divulgação da notícia por meio de circular a todos os funcionários. Dessa forma, ele acreditava que seria possível iniciar algumas mudanças na estratégia de mercado da empresa, evitando resistências ou divergências de ideias com a gerente e supervisores. A reação imediata foi uma expressiva incidência de desavenças na empresa, que acabou comprometendo o cumprimento de prazos com grandes clientes e gerando boatos sobre demissões.

Este caso retrata bem as consequências comprometedoras que a falta de seriedade no desenvolvimento de uma política de comunicação pode gerar, apresentando situações críticas, geradas pela ausência de comunicação e falta de consciência das lideranças para a importância de informações.

É extremamente frustrante, para qualquer profissional, tomar conhecimento, com atraso, de um fato relevante relacionado à empresa para a qual trabalha. É decepcionante também ficar sabendo sobre mudanças internas por meio de terceiros ou fontes externas de informação.

Se um profissional é bem informado sobre o que acontece e interessa à sua empresa, sentirá que seu trabalho é respeitado e valorizado; consequentemente, seu desempenho e sua produtividade serão bem melhores.

Todo colaborador deve assumir uma postura empreendedora e dinâmica dentro da organização para a qual trabalha. É dessa iniciativa que surgem as melhores ideias para os negócios. Precisamos vivenciar melhor a máxima que diz: “cada um depende de todos e todos dependem de cada um” .