A SOCIEDADE QUE COMUNICA
Por: Lilian_35 • 24/3/2019 • Trabalho acadêmico • 1.581 Palavras (7 Páginas) • 404 Visualizações
SOCIEDADE QUE COMUNICA
Lilian Alice Marques
A tempos os atrasos no desenvolvimento latino-americano estão ligados aos “obstáculos-sociais”. Estes obstáculos são as tradições criadas por cada região e que são veladas de formas incalculáveis. Cada cultura tem o seu diálogo, o que por muitas vezes pode inibir e com certeza já inibiu a conversação entre as regiões. O avanço da tecnologia ajudou a estreitar alguns laços, visto que é muito mais fácil se comunicar pelas redes como, revistas, jornais, e-mails e redes sociais. Estes avanços sociais surgiram com a chegada de novas tecnologias que foram a base das alterações de pensamento e de adaptação das sociedades. Este processo de modernização da sociedade industrial transfigura a forma como vivemos pois gradualmente passamos do processo de industrialização para o progresso científico, encontrando novas formas de comunicação e de mediações culturais.
Com estas mudanças, aparentemente temos culturas diferentes se comunicando e a distância entre regiões diminuído. Tais foram as mudanças que a tecnologia trouxe, que embora pareça que estamos mais perto de outro continente, visto a facilidade e baixo custo de se comunicar, nem percebemos que a mesma que aproxima, filtra informações para que a navegação seja mais atrativa e nos mantenha mais tempo ali, fazendo que o espectador veja assuntos do seu interesse, sua cultura, seu pais. A mesma que une automaticamente afasta.
Novas tecnologias possibilitam a interatividade com o mundo, facilitam o acesso à informação e influenciam como interagimos com outras pessoas. Assim, a tecnologia cria novas formas de comunicação e de tipos de relacionamentos sociais, tanto pessoais como profissionais.
Diante de toda essa evolução, temos uma avalanche de novas informações, novas opções para tudo, percebe-se que hábitos antigos velados por cada cultura vão se perdendo com o tempo. Hábitos esses, que são essenciais para as políticas culturais conseguirem preservar a história e a importância deste patrimônio para a sociedade.
A globalização entra com uma grande importância neste ambiente, pois traz a integração social, econômica e política. Ela traz a união do mercado mundial, fortalecendo as relações comerciais, financeiras e internacionais. Foi através dela que se iniciaram as relações econômicas, culturais e políticas entre os povos que viviam aqui no Brasil e seus colonizadores.
A globalização, tem como objetivo principal reduzir custos pela exploração da mão de obra, matéria-prima e energia nos países em desenvolvimento. Sendo assim, podemos ver ela como um processo que visa aprimorar, contribuir e aperfeiçoar uma rede de conexões. O intuito dela é encurtar as distâncias, facilitando as afinidades culturais e econômicas, laços que estabelecem a conexão entre os países e as pessoas de todo mundo.
Os avanços tecnológicos, que tornam mais fácil a vida das pessoas, pode ser considerado o principal ponto positivo da globalização, pois facilita o fluxo de informações e de inovações na área de comunicação e informática.
Tudo isso, se torna um contraponto para as políticas culturais, as quais acabam se perdendo, sabendo que com a globalização, dificilmente as pessoas participarão de momentos culturais, tão poncho cultivar hábitos de suas culturas tendo um mundo em constante atualização e novidades.
Globalização e políticas culturais podem e até deveriam andar juntos, sendo que um facilita a comunicação e diminui a distância entre regiões e o outro viabiliza e incentiva diversidade e a expressão dessa diversidade, garantindo a circulação pública, sem desigualdade.
Então, por que não andar juntos? Com a facilidade que a globalização traz para a comunicação entre países, usar isso para expressar a importância que esse mundo de diversidade tem. O quão isso é importante tanto para a humanidade, quanto para a economia de uma país.
As redes de comunicação nesse mundo globalizado, cada vez mais rápidas e eficientes, permitiram a comunicação e o acesso rápido a qualquer parte do globo de forma instantânea. Porém, apesar de se tornarem cada vez mais necessárias e utilizadas no mundo, tanto nas relações comerciais quanto no cotidiano das pessoas que vivem nesse mundo globalizado, o uso das redes de comunicação não diminuem as diferenças sociais. Isso por que, assim como os efeitos da globalização não atingem a todos da mesma maneira, muitas vezes o uso das novas tecnologias não ocasionam grandes revoluções na realidade socioespacial. E, embora o acesso a essas redes atinja cada vez mais pessoas, a forma com que usam essas tecnologias e as consequências do seu uso muitas vezes não é um fator determinante na modificação de sua condição social. Neste momento as políticas culturais se tornam necessárias, defendo cada cultura e impedindo que a desigualdade se torne algo comum e trazendo a diversidade para o cotidiano tecnológico.
Dentre todos estes fatores, ainda temos a multietnicidade que tem grande importância em todo este contexto.
A multietnicidade, nada mais é do que uma grande quantidade de culturas e etnias diferente em um lugar. O Brasil hoje, é multiétnico. Convivemos diariamente com várias culturas, etnias, crenças e muitas vezes, abrimos mão de nossas raízes conhecer e até mesmo viver a cultura de outras regiões. Através dela podemos conhecer pessoas, culturas, costumes, histórias em um só lugar. Ela permite uma comunicação rápida entre duas culturas de forma natural.
Com isso podemos perceber a extrema importância destes três pontos, visto que um facilita a comunicação, outro preserva a identidade da cultura e o outro é a cultura do nosso país. Os três juntos fazem nossa economia girar.
É a partir da multietnicidade, da globalização e das políticas culturais, da experiência que elas proporcionam que nossa economia gira.
Com o surgimento de novas formas de comunicação e de comunicar o consumidor mudou.
Antes a produção de produtos era em massa, hoje as marcas se reeducaram para vender em suas propagandas mas do que itens e bens e sim experiência. Com várias formas de se manter informado, o consumidor não pode mais ser tratado como “leigo no assunto”. Antes de comprar, ele pesquisa, pergunta, avalia, pesquisa novamente para aí, decidir se compra ou não.
...