Carvão Mineral

O carvão é formado a partir de material vegetal que se acumulou no fundo de pântanos há milhões de anos. Essa vegetação se decompôs em turfa. À medida que o solo sedimentava ela era coberta por lama e areias, onde essa transformação resultou no xisto e no arenito encontrados no topo dos veios de carvão. Calcula-se que sejam necessários 20 pés de matéria vegetal para formar 1 pé de carvão (HINRICHE; KLEINBACH; REIS, 2010, p. 256).

“Existem quatro tipos básicos de carvão: a turfa, a lignita, o carvão betuminoso e o antracito. Os três primeiros são os mais comuns. O antracito possui maior poder calórico e contém menos SO2” (BRAGA et al., 2010, p.60).

Apesar de já conhecido e utilizado na China em 1100 a.C., o carvão mineral só passou a ser difundido como fonte de energia para as máquinas a vapor com o advento da Revolução industrial no século XVII. Sua utilização foi necessária devido à crise da madeira combustível no século XVI (REIS, 2010 p. 138).

Ele ocupa a segunda posição na matriz energética mundial, por ele variar de região para região, o seu custo é baixo, em função principalmente do peso que o transporte tem no seu custo final. Pelo fato do carvão ser um combustível sólido, o custo do seu transporte é maior do que o de petróleo que pode ser transportado em oleoudutos. Com essa diferença no custo e a característica rígida de sua produção fazem com que apenas uma pequena parcela da produção mundial