Comunicação Social – Habilidade Publicidade e Propaganda

  NOME: Thalya Leitemberger de Paula

CURSO: Comunicação Social – Habilidade Publicidade e Propaganda  

Resenha crítica do documentário “Freenet”

Como a internet mudou a vida das pessoas e da sociedade?

Após assistir o documentário, é de fácil percepção que a internet revolucionou o mundo, visto que seu primeiro projeto de idealização foi no ano de 1974 e visava que fosse de utilidade pública e acessível a todos, já que o acesso à internet é crucial para desenvolver as atividades de modo fácil e prático, pois ela nos permite ter uma aproximação maior a diversos assuntos do mundo, aos nossos amigos distantes, a cultura, realização de tarefas escolares e entre outros aspectos. Toda via, o que deveria ser para todos, na realidade não é. Deste modo, torna-se evidente que a falta de democratização de acesso a web é um empecilho para o povo brasileiro que é ocasionado muitas vezes por baixa infraestrutura de regiões com baixa renda, como é o contexto da comunidade de Caramuri representada no documentário.

Em uma primeira análise, é imprescindível ressaltar que a internet constitui uma modalidade diferenciada de consumo, que atrai desde os mais jovens até os mais velhos e em nosso país apenas 50% da população possuem aquisição da rede, índice baixo para um mundo que vivencia a fase do capitalismo informacional global. Deste modo, é um fato concreto afirmar que a tecnologia transformou de forma positiva a vida da sociedade em seus diferentes campos, como a educação, saúde, transporte. Entretanto, a má utilização dessas ferramentas também contribui de modo negativo para a sociedade, como fraudes e manipulação comportamental dos usuários.

Em uma abordagem mais aprofundada, todos os usuários assumem riscos na rede, pois as plataformas monitoram todos os nossos movimentos e criam um mapa comportamental de cada cliente. Um belo exemplo de como a tecnologia influencia o nosso dia á dia é na série “Black Mirror” que em um de seus episódios apresenta uma babá eletrônica que selecionava as imagens e sons as pessoas poderiam ver. Á vista disso, não é muito diferente do que acontece atualmente, pois os sistemas de busca começam a se baseiam em um algoritmo – que pode variar conforme a evolução e consumo – e moldam a forma como seu usufruidor pensa, ou seja, dando maior autoridade as máquinas e perdendo nosso poder de escolha que se desenvolve, em grande parte, devido á negligencia governamental.

Portanto, assistir o conteúdo presente no documentário foi de grande acréscimo, principalmente para abrir meus olhos e de minha família para perceber que nem tudo são flores. De certo modo é fulcral buscar uma resolução destes impasses para que a população, por completo, tenha o acesso à internet e tenha conhecimento dos termos de uso antes de aceitá-los.