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Comunicaçao

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Por:   •  6/10/2014  •  Tese  •  450 Palavras (2 Páginas)  •  209 Visualizações

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1 DESENVOLVIMENTO

1) Na Unidade 2 (ZAMPRONEO, 2013), foram tratados texto, coerência e coesão. A inteligibilidade do texto depende da coerência e da coesão. O texto coerente não apresenta contradição nas idéias expostas. Além disso, deve haver interação entre emissor e receptor, pois, na elaboração/interpretação do texto, é necessário o compartilhamento de conhecimento entre produtor e receptor, o que implica, também, conhecimento de língua e de mundo, inferências, intertextualidade, fatores pragmáticos, internacionais e contextuais.

Por sua vez, a coesão é "a forma como os elementos lingüísticos presentes na superfície textual se interligam, se interconectam, por meio de recursos também lingüísticos, de modo a formar um tecido (‘tessitura’), uma unidade de nível superior à da frase, que dela difere qualitativamente" (KOCH, 2004, p. 35).

Da coesão depende a ligação dos sentidos isolados, para evidenciar a estruturação da seqüência superficial do texto, sem perder de vista o todo e a intenção com que se produz esse todo, para constituir finalmente um texto.

Baseando-se no exposto e no que você estudou, leia o texto seguinte e responda às perguntas.

A Venda da Felicidade

A era industrial aumentou consideravelmente a produção de bens de consumo. Agora, na era da informática, esse consumo foi até facilitado, através da internet. No quotidiano, o consumismo é estimulado e vendido como felicidade. Seria verdadeira essa relação?

Com as altas taxas de desemprego e a coisificação do homem, a população fica emocionalmente fragilizada. Essa fragilidade é fruto da exclusão social e da concepção de homem como ser descartável. Em uma sociedade com uma cultura descartável, representada pela cultura de massa, o homem também o é. Além de sofrer com estressantes jornadas de trabalho, transporte longo e demorado, o homem também sofre em seu tempo livre. Ele anseia por tempo livre, mas não sabe o que fazer com ele – até o seu tempo livre é alienado.

Esse é o momento oportuno para as campanhas de marketing. Impossibilitado (financeiramente) de se desenvolver pessoalmente através de estudo ou com o uso qualificado de seu tempo livre, o homem passa horas na frente da TV.

Assim, o carro representa a liberdade, a cerveja representa a alegria, o remédio representa a paz. As campanhas padronizam os sentimentos e os oferecem personificados em produtos. E ainda estimulam a troca desses mesmos produtos, pouco tempo depois, por outros melhores e mais modernos.

O grande erro das pessoas que se entregam ao consumismo desenfreado sem refletir é que, apesar de inúmeras tentativas, o mal-estar causado pela exclusão social, pela alienação do tempo, não pode ser aliviado pelos produtos consumidos. A felicidade e a realização pessoal não vêm embaladas e prontas para o consumo; são frutos de equilíbrio emocional, autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Características que são alcançadas, gradualmente, no decorrer da vida (adaptado de SOUSA, 2012).

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