Debate de sociologia grupo contra eutanasia

Contra a Eutanásia

PELOTAS, 15 DE ABRIL DE 2019

1. Introdução

A expressão eutanásia deriva do grego e significa morte boa, ou seja, sem sofrimento. Segundo o Dicio, dicionário online de português, a palavra eutanásia significa "[medicina] Ação de provocar morte (indolor) a um paciente atingido por uma doença sem cura que causa sofrimento e/ou dor insuportável” "[jurídico] direito de causar morte em alguém ou morrer por esse propósito".

Há duas formas de praticar a eutanásia: forma ativa e forma passiva.

Ativa: quando se apela para recursos para matar o paciente (injeção letal, medicamento em dose excessiva, etc)

Passiva: a morte ocorre por falta de recursos necessários para manter a vida (falta de água, remédio, assistência médica oxigênio, etc).

Há também a ortotanásia e a distanásia.

Ortotanásia: Morte correta. Forma de eutanásia passiva. Consiste em cessar atividades de tratamento que prolongam a vida de forma artificial ou ressurreição ponto como em casos de pacientes em estado vegetativo com morte cerebral, etc.

Distanásia: Consiste em prolongar ao máximo a vida de alguém que não tem mais cura, como um paciente com morte cerebral, no caso, é comumente aplicada em pacientes doadores de órgãos.

A eutanásia é legalmente prevista em alguns países como Holanda e Bélgica.

2. Desenvolvimento

A eutanásia é um tema polêmico que gera muitos debates. Neste trabalho, vamos defender a posição contrária ao tema, cuja sua discussão é feita pelo campo da bioética.

No Brasil, a prática não é legalizada, portanto, o médico que a pratica comete "homicídio simples" indicado no artigo 121 e está sujeito à pena de 6 a 20 anos de prisão. Isso porque o direito à vida é considerado inviolável de acordo com a Constituição.

No Estado de São Paulo, a lei 10241 de 1999, dá o direito a um paciente negar tratamento doloroso que sirva para prolongar a vida, o que não significa eutanásia.

A ética médica se mostra contra a eutanásia, por motivos de que o médico deve fazer de tudo para manter a vida e amenizar a dor de seu paciente, jamais tirar sua vida ou não fornecer o tratamento necessário para sua manutenção, desde que o mesmo esteja em seu alcance. Segundo o novo código de ética médica, aprovado pelo Conselho Federal