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Dêixis

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Por:   •  1/6/2013  •  Resenha  •  496 Palavras (2 Páginas)  •  242 Visualizações

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Etimologicamente, o termo deixis (do grego dei'xi") significa apontar, indicar. Em Linguística esse significado de mostração vai alargar-se, passando a ter o sentido de referenciação, ou seja, quando produzimos um enunciado, é imprescindível que exista um termo ou um ponto de referência, esse termo é a pessoa do próprio sujeito que fala, no momento e no local em que fala e em que verbalmente se torna Eu, Agora e Aqui.

Ao considerarmos o enunciado

(1) Espera por mim. Encontro-te daqui a uma hora.

deixado na porta de um prédio de dez andares, não é possível descodificar o valor referencial das expressões com valor deíctico, dado que o enunciado se encontra descontextualizado em relação ao momento da enunciação, não sendo, por conseguinte, um enunciado eficaz do ponto de vista comunicativo.

São considerados como deícticos principais:

• demonstrativos;

• pronomes (pessoais) de primeira e segunda pessoa;

• flexão verbal

• advérbios de tempo e lugar;

• vocativos;

• alguns lexemas verbais (ir, vir, chegar, partir, etc).

Lakoff e Johnson revisam também algumas das descobertas das ciências cognitivas corporificadas para a filosofia, buscando uma nova compreensão dos conceitos básicos vistos na segunda parte do livro. Estas novas concepções resultam do uso dos instrumentos e métodos da ciência cognitiva corporificada para analisar conceitos filosóficos.

Na parte final – “Filosofia corporificada5” – os autores propõem um diálogo entre a filosofia e a ciência cognitiva, espaço no qual elas co-evoluem e mutuamente se enriquecem. Argumentam sobre a importância da prática de uma “filosofia empiricamente responsável”, tendo por base a experiência na compreensão do que nós somos nesta perspectiva da existência humana. Assim, são traçadas estratégias epistemológicas para o tratamento de questões referentes à pessoa, à evolução e à experiência espiritual.

Os autores propõem o conceito de razão corporificada, isto é, a formação de conceitos no/pelo corpo nas trocas entre os seres humanos e o ambiente, co-evolutivamente, sendo caracterizados pelo uso da percepção, da imaginação e do sistema sensório-motor na vida diária. Esse nível de compreensão possibilita a maximização do contato com a realidade e permite o desenvolvimento da capacidade de projeção imagética, reconhecida como uma faculdade cognitiva vital.

A espiritualidade corporificada concebida pelos autores sustenta-se nesta faculdade cognitiva, correspondendo à maior parte do que chamamos de experiência espiritual. Neste ponto do discurso é enfatizado que parte das experiências ditas “espirituais” apoia-se em metáforas centradas no mecanismo corporal e requer uma atitude ética e ecológica.

Finalizando, os autores discorrem sobre a filosofia corporificada lembrando que somos animais filosóficos capazes de refletir criticamente sobre as nossas próprias vidas, capazes de perguntar e, algumas vezes, explicar porque

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