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Entrando Em Mares De Poesia

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Por:   •  25/3/2015  •  751 Palavras (4 Páginas)  •  301 Visualizações

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Índice

Título Páginas Introdução 3

Entrando no mar da poesia...4

Navio errante - 4

Busque Amor novas artes, novo engenho-5

Amor é um fogo que arde sem se ver - 5

Soneto do Cativo- 6

Soneto -6

Cupido do Amor - 7

Saudades- 7

Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio - 8

Biografia de Pablo Neruda - 8

Aquela nunca vista formosura - 9

Canção 9

O Teu Retrato 10

O Amor 10

Poema 11

O Búzio 11

Primeiro Beijo 12

Não Há Estrelas No Céu 13

Conclusão 14

Bibliografia

Introdução

“ Toda a gente sabe que um poema é um composto de relâmpagos de linguagem que nos permite quebrar o vidro fosco do tempo e descrever as cores e a vibração das almas. Há quem prefira definir o poeta como aquele que condensa num mínimo de palavras a corrente contínua da experiência, a indefinição da personalidade humana e o choque frontal entre as circunstâncias externas e a temperatura íntima.”Inês Pedrosa,

Poemas de Amor – Antologia de Poesia Portuguesa (2000)

Este trabalho foi realizado a pedido da professora de Português, com o objectivo de recolher vários poemas que fossem do nosso agrado.Ao longo deste trabalho iremos encontrar uma seleção de poemas,onde em grande parte a temática é o Amor.Os poemas pertencem a vários autores, de diferentes épocas, que retratam o amor de formas variadas, como sendo algo belo, algo que provoca sofrimento; e muitas vezes estes possuem um destinatário.

Escola Secundária Artística António Arroio

Entrando no mar da poesia...

Navio errante

Navio errante,atraquei ao cais do Amor.Daí em diante fui-me ao sabor de ondas, pária de incerto rumo, bússola perdida.Onde a linha imaginária do verde equador da minha vida?Navio errante,sem leme nem comandante,meu sonho é corcel sem rédea a gravitar na linha média entre o equador e o cais do Amor!M. ª Eugénia Lima,

Plural – Port

Busque Amor novas artes, novo engenho,

Para matar-me, e novas esquivanças,

Que não pode tirar-me as esperanças,

Que mal me tirará o que eu não tenho.

Olhai de que esperanças me mantenho!

Vede que perigosas seguranças!

Que não temo contrastes nem mudanças,

Andando em bravo mar, perdido lenho.

Mas, conquanto não pode haver desgosto onde esperança falta, lá me esconde

Amor um mal que mata e não se vê;

Que dias há que na alma me tem posto.

Um não sei quê, que nasce não sei onde

,Vem não sei como, e dói não sei porquê.

Luís de Camões, Poemas de Amor

Amor é um fogo que arde sem se ver,

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem-querer;

É um andar solitário entre a gente;

É um nunca contentar-se de contente;

É um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade,

É servir a quem vence o vencedor,

É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade,

Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões, Plural

Soneto do Cativo

Se é sem dúvida

Amor esta explosão de tantas sensações contraditórias;

...

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