Estar Alfabetizado

Estar alfabetizado é…

Para falar alfabetização precisamos compreender o significado da palavra. É a aquisição do código da escrita e leitura que leva a criança adquirir habilidades em compreender a complexidade da leitura escrita, levando em conta sua realidade enfrentando os desafios para que alcance o aprendizado. Alfabetizar é muito mais que apenas ensinar a codificar e decodificar. É a consequência da necessidade de destacar e claramente configurar, nomeando-os comportamentos e práticas de uso do sistema da escrita em situações sociais em que a leitura e a escrita estejam envolvidas.

Segundo Magda Soares (pág. 15) O termo alfabetização não ultrapassa o significado da palavra de levar a aquisição do alfabeto, por isso estar alfabetizado é preciso fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano, apropriar-se da função social. Mas ao estar alfabetizado não é tão simples.

Deve-se também fazer uso da leitura e da escrita respondendo às demandas sociais, ter o conhecimento dos recursos sociais tecnológicos que já fazem parte do habitat humano isso implica em repensar no “o quê fazer e como fazer”.

Magda Soares (pág. 17) Convém, finalmente, lembrar que, embora o debate em relação ao conceito de alfabetização se desenvolva em três pontos de vistas: (“mecânica” da língua escrita), (compreensão/ expressão de significados), (social: individual, o processo não é o mesmo em todas as sociedades).

As dificuldades das crianças para o aprendizado são varias: distúrbios emocionais e de atenção a falhas pedagógicas, pequenos problemas de saúde ( podendo gerar sintomas graves), família e professores que rotulam ou comparam por serem menos inteligente que outros, não estimula as crianças dizendo que são preguiçosos,não sabendo se são menos ou mais inteligentes que outros. A demora em descobrir o problema pode trazer sérias consequências para as crianças. Um problema isolado pode virar uma difícil solução e irá acompanhar por toda a vida da criança: a indisciplina (REVISTA VEJA-08/03/2003).

O professor precisa saber o meio cultural que seu aluno vive, e a educação deve ser um processo contínuo, com diferentes formas de alfabetizar buscando criar, descobrir, pesquisar para que o aluno seja estimulado ao conhecimento.

No decorrer dos tempos as práticas pedagógicas buscaram acompanhar as mudanças

da sociedade e se adaptar as exigências dos momentos atuais. Acresce que à educação é

atribuída um papel de grande complexidade seja pelas funções que cumpre, “de propiciar à

formação do indivíduo e habilitá-lo para exercer o pleno exercício da cidadania, de forma

crítica e participante”, e também pelos elementos que integra nas mais variadas áreas do

conhecimento (LEITE, 2005, p. 8).

Com as mudanças sociais, o professor no seu papel deve tomar consciência e reconhecer que os alunos são diferentes do séc. XIX e XX, e que o conteúdo está muito mais enriquecido e que as práticas pedagógicas devem se adaptar a essas transformações.

Muitos equívocos se formaram, com o construtivismo, e muitos professores por falta

de um estudo mais aprofundado sobre as concepções e metodologias educacionais,

subestimaram o ensino sistemático das relações entre a fala e a escrita, condenando métodos

de alfabetização. No entanto, pode-se ressaltar que a perspectiva psicogenética da