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FORÇA DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

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Por:   •  16/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.417 Palavras (6 Páginas)  •  409 Visualizações

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FACULDADE DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS

Curso: Administração de Empresas

Disciplina: Administração de Pequenas Empresas

Professor: Fábio Savio

Data: 19 de maio de 2014

Ilmara Andrade Ribeiro Gazineu

SILVA, Gleidson Macedo, BORGES, Renata Ferreira, MORAES, João Paulo Marques. A Importância do planejamento estratégico para pequenas empresas e o seu Impacto Econômico. Revista de Administração da Uni Evangélica.

A FORÇA DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Os autores são Gleidson Macedo da Silva que é Administrador de empresas com habilitação em Comércio Exterior. Especialista em Economia de Empresas-UEG. Mestrando em Administração em Recursos Humanos-UPE Servilha – Espanha, Renata Ferreira Borges Economista pela UCG. Especialista em Economia de Empresas - EG. Empresária e professora no SENAC e João Paulo Marques Moraes Administrador de Empresas UCG. Especialista em Economia de Empresas.

Os autores fazem uma revisão bibliográfica sobre o planejamento estratégico nas pequenas empresas e as dificuldades que isso pode trazer. Tendo como objetivo demonstrar a importância destas empresas para a economia brasileira.

No final da década de 1970 as grandes empresas eram consideradas a principal mola propulsora da economia, e as micro e pequenas eram consideradas unidades que produziam em escala ineficiente, com baixa produtividade e que ofereciam salários reduzidos para os trabalhadores. Acreditava-se que as microempresas iriam desaparecer com o desenvolvimento das economias industriais. Porém isso não ocorreu (LIMA NETO, 2009). Uma importante contribuição das micro e pequenas empresas no crescimento e desenvolvimento do País é a de servirem de “colchão” amortecedor do desemprego (IBGE, 2003). Constituem uma alternativa de ocupação para uma pequena parcela da população que tem condição de desenvolver seu próprio negócio, e em uma alternativa de emprego formal ou informal, para uma grande parcela da força de trabalho excedente, em geral com pouca qualificação, que não encontra emprego nas empresas de maior porte. Para a teoria econômica clássica, as MPEs têm um papel secundário na economia, pois são dependentes das empresas de grande porte. Essa ideia, que surgiu em boa parte com o conceito de produção em grande escala, prevaleceu por muito tempo (MORAES, LIMA &LOBOSCO, 2012).

As pequenas empresas no Brasil, devido ao clima de incerteza em que vivem, têm uma grande dificuldade em realizar um planejamento estratégico. Sabe-se que durante a elaboração do planejamento estratégico, as informações administrativas e contábeis da empresa são de suma importância para sua correta elaboração. Duas fontes de tais informações são o Fluxo de Caixa e o Orçamento. No âmbito do Planejamento as empresas vêm aprimorando seus processos, qualificando seus profissionais e adotando ferramentas de suporte que permitam a melhor gestão de seus recursos vis-à-vis suas metas organizacionais. Um dos mais requisitados instrumentos de apoio ao Planejamento é o Balanced Scorecard (BSC), poderosa técnica desenvolvida pelo americano Robert Kaplan e adotada em todo mundo atua de forma complementar às medidas financeiras tradicionais, alinhando as medidas do desempenho passado à medida que impulsionam o desempenho futuro, possibilitando a formação de uma cadeia de relações de causa e efeito, como uma reta que transpõe as quatro perspectivas.

Os autores concluíram que o Planejamento Estratégico não é mais algo somente para grandes corporações e o processo de construção de um Balanced Scorecard é possível esclarecer os objetivos estratégicos e identificar os fatores críticos que podem determinar o sucesso no alcance da visão da empresa.

As Micro e Pequenas Empresas, doravante MPEs, representam um dos principais

motores da economia brasileira, tanto pela sua enorme capacidade geradora de emprego e renda, como pelo seu infindável número de estabelecimentos desconcentrados geograficamente, além de atuarem no combate à informalidade, pobreza e na promoção do empreendedorismo.

Assim como as grandes empresas, as micro e pequenas também têm exercido um

papel fundamental no desenvolvimento e na manutenção da economia nacional. Dos 3,1 milhões de empresas existentes no Brasil, até 2010, cerca de 3 milhões (98%) são micro e pequenas, responsáveis por 21% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e quase 50% da força de trabalho que possui carteira assinada (MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2012).

O Brasil é um dos países mais empreendedores do mundo. Descontextualizada, esta frase poderia indicar um apelo ufanista aos observadores (nacionais e estrangeiros) menos desavisados. No entanto, quando avaliamos alguns dados relativos à importância do segmento de Micro e Pequenas Empresas (MPEs) na produção nacional, vemos que o papel do pequeno empreendedor é fundamental no funcionamento da economia brasileira.

O segmento de micro e pequenas empresas no Brasil, apesar de toda a sua importância para a sociedade brasileira, convive historicamente com um ambiente de negócios bastante desfavorável a sua sobrevivência, sustentabilidade e crescimento. Os obstáculos enfrentados são muito complexos e as respectivas soluções dependem, na maioria das vezes, de decisões políticas nas esferas federais, estaduais e municipais, tendo em vista que se tratam de gargalos, de ordem fiscal, tributaria, trabalhista, burocrática, tecnológica e de acesso ao credito, que dificultam e ate inviabilizam o funcionamento dessas empresas.

Entretanto apesar das dificuldades enfrentas pelas pequenas e micro empresas foi observado através desta revisão bibliográfica que estas possuem forte impacto na economia brasileira movimentando e fortalecendo a economia de forma positiva e para que estas sejam bem sucedidas é necessário conhecimento aprofundado sobre planejamento. As micro e pequenas empresas no Brasil nunca foram tantas e nunca tiveram tanta importância econômica, percebemos que esta é uma tendência mundial na era da informação acessível e barata, o mercado nunca esteve tão voltado ao empreendedorismo e consequentemente a aberturas de novas

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