Gestao
Trabalho Escolar: Gestao. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ramila • 25/3/2015 • 7.586 Palavras (31 Páginas) • 1.438 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividades lúdicas – considerando-se como lúdicas as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, ou seja, atividades que mantenham a espontaneidade das crianças.
Sobre o assunto, verificou-se o quanto brincar é importante para as crianças. Uma brincadeira pode desenvolver o raciocínio, a lógica, o emocional, o intelectual e o social.
Segundo Barros (2000, p. 15)
O brincar da criança, tem uma significação especial para a psicologia do
desenvolvimento e para a educação, uma vez que;
É condição de todo o processo evolutivo neuropsicológico saudável;
Manifesta a forma como a criança está organizando sua realidade e
lidando com suas possibilidades, limitações e conflitos;
Introduz de forma gradativa, prazerosa e eficiente ao universo sóciohistórico-
cultural;
Abre caminho e embasa o processo de ensino/aprendizagem favorecendo
a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade.
Segundo os RCN’s (1998, p. 27) “para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências” e essa experiência pode ser oferecida tanto pelos pais quanto pelas instituições de ensino, podendo ocorrer por meio de brincadeiras ou aprendizagens feitas por intervenção direta.
A brincadeira é uma linguagem infantil e quando brinca a criança tem o domínio da linguagem simbólica, ou seja, da imaginação. No ato de brincar, as crianças fazem sinais e gestos, e ao brincar elas recriam os objetos e repensam os acontecimentos que os rodeiam.
Com este trabalho esperamos ajudar aos educadores e pais a darem mais importância às brincadeiras de seus alunos e filhos, á darem um pouco do seu tempo a estas crianças que tanto nos pedem atenção, até para que possamos entender e entrar no mundo em que elas vivem que é o mundo da imaginação.
Portanto, fez-se necessário uma pesquisa onde possibilitou nos mostrar como o brincar influência o desenvolvimento, a autonomia, a sua criatividade e o convívio social da criança.
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1.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O brincar infantil não pode ser considerado apenas brincadeiras superficiais, sem valor, pois no verdadeiro e profundo brincar,acordam,despertam e vivem forças de fantasias que, por sua vez chegam a ter uma ação direta sobre a formação e sobre a estruturação do pensamento da criança.
O brincar infantil constitui a forma básica mais importante e decisiva do ser humano, por fazer desabrocharem e ativarem as forças criativas da criança.
A fantasia infantil necessita para pode desenvolver pelo manuseio ativo e curioso do material que a criança tem oportunidade de vivenciar no mundo, as formas e a qualidade de tudo que existe.
Vygotsky (1991) nos evidencia as características infantis, ao apontar a importância da linguagem e da percepção que envolve sentido e significado o mundo, vestem pelas crianças.
A mágica o sonho e a fantasia englobam no imaginário infantil e são traduzidos pelos movimentos pelo gesto espontâneo revelado por ações ingênuas ou até involuntárias.
Assim entendemos que todas as capacidades intelectuais, ativas e emocionais são construídas ao longo da vida do individuo pelo processo de interação do ser com o meio. Esse processo é responsável pela aquisição da cultura, elaborada historicamente pelas gerações precedentes, desde a gênese da espécie até nossos dias. Acrescente então a emoção como fator determinante no processo de mediação no ensino-aprendizagem.
Vygotsky enfatiza a questão do ensino, que deve valorizar a criança como ser que pensa, raciocina, deduz e abstrai, mas também como alguém que sente,se emociona, deseja, imagina e se sensibiliza. Insere a afetividade, também, como ponto essencial na aprendizagem da criança.
O brincar intensifica a percepção infantil que por sua vez direciona seu pensar de maneira cada vez mais equilibrada, favorecendo aprendizagem ao longo do seu crescimento. Ao desenvolver suas potencialidades, a criança aprende a interagir, vencendo suas dificuldades tomando decisões nas situações conflituosas. Por exemplo, o brinquedo se torna desafio que estimula novas descobertas.
Vygostsky (1984 ) atribui relevante papel ao ato de brincar na constituição do pensamento infantil. É brincando, jogando, que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos.
A medida que o brinquedo se desenvolve, observamos um movimento em direção a realização consciente de seu propósito. É necessário conceber o brinquedo como atividade, com propósitos que direciona as ações da criança. As vezes, no brinquedo, a criança é livre para determinar suas próprias ações, em outra é uma liberdade ilusória, pois suas ações são de fato subordinadas ao significados dos objetivos e age de acordo com a ação intencional do educador deverá estar voltada para os objetivos pedagógicos do brincar, um vez que o ponto de vista do desenvolvimento da criança. Através das brincadeiras as crianças usa uma situação imaginaria que poderá ser considerada como um meio para desenvolver o pensamento abstrato.
É preciso levar meio cada faixa de idade com suas especificidades.
Para Vygotsky (1991) o ensino sistemático não é o único fator responsável por alargar os horizontes da zona de desenvolvimento proximal. Ele considera o brinquedo, o importante fonte de promoção do desenvolvimento, pela qual podemos reconhecer o valor do brincar nas atividades educativas da criança, pois o brinquedo, apesar de não ser o aspecto predominante da infância, exerce enorme influência no desenvolvimento infantil.
Vygotsky, ao empregar o termo “brinquedo”, num sentido amplo, refere principalmente á atividade ao ato de brincar. No entanto é necessário ressaltar também que embora ele analise o desenvolvimento
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