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Gestão Do Conhecimento

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Por:   •  19/3/2015  •  1.239 Palavras (5 Páginas)  •  392 Visualizações

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A gestão do conhecimento está cada vez mais associada à evolução da teoria organizacional e depende de análise da relação entre as variáveis: ambiente econômico e social, evolução tecnológica, lógica organizacional e concepções sobre a natureza humana. Gerenciar o conhecimento é uma preocupação antiga do homem. Os seres humanos gerenciam o conhecimento desde os tempos das cavernas. Naquela época, eles transmitiam. Para seus descendentes as informações sobre as melhores formas e locais de se obter Comida e de defender.

A forma de realizar essa gestão, na sociedade industrial, era diferente. Existia o administrador e uma de suas responsabilidades era controlar processos e pessoas. Ele devia planejar as metas que a empresa deveria cumprir, fiscalizando sua execução. Amparado por rígida hierarquia de poder

O administrador, na sociedade industrial, determinava responsabilidades, penas e prêmios para os integrantes da empresa.

Vivemos um momento de importante transição do ambiente econômico, onde a gestão pró-ativa do conhecimento adquire um papel central para a competitividade tanto das empresas, como dos países. Isto, entretanto, nem sempre foi assim, pois, no passado, vantagens de localização, assim como o acesso à mão de obra barata, recursos naturais e ao capital financeiro tinham papéis muito mais determinantes. No Brasil, verifica-se que o recurso conhecimento vem aumentando aceleradamente sua importância para o desempenho empresarial e que os desafios impostos pela relativa e recente abertura econômica tornam a questão da gestão do conhecimento ainda mais fundamental para as empresas brasileiras. Acreditamos que sem estratégias empresariais, setoriais e nacional muito bem concatenadas e, rapidamente implementadas, fica muito difícil imaginar que as empresas brasileiras conseguirão se tornar competitivas e, mesmo, sobreviver aos desafios impostos pela competição internacional.

Quando se pensa em Gestão do Conhecimento há uma superposição na direção das análises "micro" (indivíduos e grupos), "meso" (organização) e "macro” (ambiente). Reconhece-se, assim, que o aprendizado e a criação individual incluem a capacidade de combinar diferentes inputs e perspectivas, que o aprendizado organizacional demanda uma visão sistêmica do ambiente e a confrontação de modelos mentais distintos e, finalmente, que o processo de inovação requer, crescentemente, a combinação de diferentes habilidades, conhecimentos e tecnologias de campos distintos do conhecimento e mesmo de diferentes setores econômico.

F. Scott Fitzgerald certa vez mencionou que “o teste de uma inteligência diferenciada é a capacidade de manter duas ideias opostas em mente, ao mesmo tempo, e ainda manter a capacidade de funcionar”. Uma inteligência diferen¬ciada iniciará com a premissa de que a vida é formada de opostos: masculino e feminino, vida e morte, bom e mau, jovem e velho, trabalho e casa. Temos que viver com o paradoxo, aceitá-la, enfrentá-la, tirar sentido dele e usá-lo para achar um melhor caminho.

Viver com um paradoxo não é confortável nem fácil. Charles Anda descre¬ve isso da seguinte forma:

É como andar em uma floresta escura em uma noite sem lua. É uma experi¬ência desagradável e, às vezes, assustadora. Todo o sentido de direção está perdido; as árvores e os arbustos oprimem; onde quer que se pise, encon¬tra-se um novo obstáculo; todo ruído ou murmúrio é amplificado; há um sopro de perigo; parece mais seguro ficar imóvel do que mover-se. Vindo o amanhecer, no entanto, o caminho fica claro; os ruídos agora são o canto dos pássaros e o murmúrio na vegetação rasteira é apenas o dos coelhos disparando; as árvores definem o trajeto em vez de bloqueá-lo. A floresta é um lugar diferente.

O sucesso das corporações nunca foi tão frágil. Apenas algumas poucas em¬presas têm demonstrado capacidade de mudar tão rápido quanto o ambiente que as cerca e de lidar com as complexidades envolvidas. Uma das principais ra¬zões pelas quais as empresas fracassam, atualmente, é sua tendência de eliminar os paradoxos, prendendo-se a antigas rotinas criadas pelo seu sucesso anterior.

Em contraste nítido, uma nova espécie de empresa emergiu como líder nesta época de paradoxos. Essas empresas, que estamos chamando de empre¬sas "dialéticas", não estão apenas enfrentando passivamente o paradoxo. Estão abraçando ativamente os opostos. Estão cultivando contradições positivamente. Estão usando os paradoxos, entusiasticamente, como um convite para encontrar um melhor caminho.

O conhecimento em si é formado por dois componentes dicotômicos e aparentemente opostos.

O conhecimento tácito e o conhecimento explícito não são entidades totalmente separadas e, sim, mutuamente complementares.

Conhecimento Tácito

 É pessoal;

 Específico ao contexto;

 Difícil de formalizar e comunicar;

 Não é facilmente visível e explicável;

 Comporta elementos cognitivos (modelos mentais) e técnicos (experiências, habilidades).

 “Está profundamente enraizado nas ações e na experiência corporal do indivíduo, assim como nos ideais, valores ou emoções que ele incorpora.”

Conhecimento Explícito

 É codificado, transmissível na linguagem formal (palavras, números, sons...).

 (É compartilhado na forma de dados, fórmulas científicas, manuais,...).

 É rapidamente

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