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Gestão Em Educação

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Por:   •  26/5/2014  •  1.664 Palavras (7 Páginas)  •  348 Visualizações

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EDUCAÇÃO ESPECIAL

inclusaonosanosiniciais.blogspot.com

O que é inclusão?

A palavra ‘Inclusão’ vem do verbo incluir (do latim includere), no sentido etimológico, significa conter em, compreender, fazer parte de, ou participar de. Assim, falar em inclusão escolar é falar do educando que está contido na escola, ao participar daquilo que o sistema educacional oferece, contribuindo com seu potencial para os projetos e programações da instituição.

Portanto, inclusão significa o aluno estar na escola, participando, aprendendo e desenvolvendo suas potencialidades.

O conceito mais amplo de inclusão - traduzido como educação para todos - onde se abarcam todas as diferenças dos indivíduos, de gênero, etnia, cultura, classe social e outras, a garantia de acesso e permanência na escola são fatores altamente inclusivos e nosso Estado tem um significativo avanço nesse aspecto.

A inclusão se dá identificando e vencendo as barreiras que impedem os alunos de adquirir conhecimentos acadêmicos. Essas barreiras podem ser: a organização da escola, o prédio, o currículo, a forma de ensinar e muitas vezes as barreiras que estão na mente das pessoas. Estas são as mais difíceis.

O aluno incluído é aquele que não somente está matriculado na escola, mas aquele que participa e adquire conhecimento. É preciso, então, dar condições para que o aluno realmente participe das atividades escolares e desenvolva o seu aprendizado.

marceloic.blogspot.com

Quais as principais características de uma escola inclusiva?

A escola inclusiva é aquela onde o modelo educativo subverte essa lógica e pretende, em primeiro lugar, estabelecer ligações cognitivas entre os alunos e o currículo, para que adquiram e desenvolvam estratégias que lhes permitam resolver problemas da vida cotidiana e que lhes preparem para aproveitar as oportunidades que a vida lhes ofereça.

Uma escola somente poderá ser considerada inclusiva quando estiver organizada para favorecer a cada aluno, independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação.

Construir uma escola inclusiva, não é assim tão fácil precisa dos principais ingredientes da receita: vontade de que as coisas realmente aconteçam, perseverança, fé, entusiasmo, superação, não pode haver nenhum tipo de discriminação ou preconceito, entre outros ingredientes, resumindo, precisa-se ter vontade, é querer, é acreditar que pode dar certo e o mais importante ter consciência de que muito já se está sendo feito mais ainda é pouco, existe grande distância entre o real e o ideal, é perceber que se irá errar muitas vezes e fracassar, mas é ter coragem para reconhecer que errou e seguir em frente. Pois como já dizia Paulo Freire “Todos nós sabemos alguma coisa, todos nós ignoramos alguma coisa, por isso aprendemos sempre”. Todos possuem limitações, ninguém é perfeito.

É compromisso da escola inclusiva, promover mudanças de atitudes discriminatórias ela deverá trabalhar com quebra de tabus, estigmas, desinformação, ignorância – que levam as pessoas a terem atitudes negativas em relação aos seus alunos com deficiência.

Caracterização de pessoas com necessidades educativas especiais.

moniqueiroz.blogspot.com

Um sistema de educação justo é o que caminha para uma educação de qualidade, que integre todas as dimensões do ser humano, que reconhece e assegura o direito a todas as pessoas a compartilharem um ambiente educativo comum, em que todos sejam valorizados por igual, independente das diferenças percebidas quanto à capacidade, sexo, classe social, etnia ou estilo de aprendizagem.

A Declaração de Salamanca (apud MEC, 1994) tem como princípio:

• Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem;

• Toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas;

• Sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta à vasta diversidade de tais características e necessidades;

• Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveriam acomodá-los dentro de uma pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades;

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De acordo com essas declarações todos os sujeitos indiferentemente, têm direitos à educação, independente de ser um portador ou não de necessidade educacionais especiais, visto que todas as pessoas possuem características, interesses, tornam a aprendizagem única.

Trabalhar com diversidade é uma das exigências ao desenvolvimento de competências dos professores, pois através delas tanto o professor quanto os alunos estarão cumprindo com seu papel de cidadão dentro de um contexto democrático, onde todos, dentro de suas particularidades, têm direitos e deveres. O acesso à escola é uma questão indiscutível, já que a educação é para todos.

Todos deveriam ter direito a oportunidades iguais na vida e a não serem prejudicados por ter necessidades especiais, origem social, religião, gênero ou idade. No entanto a realidade é outra.

Em nossas semelhanças somos diferentes e a escola tem que mudar e se organizar para atender essa diversidade, infelizmente o que se vê na rede privada e pública é o despreparo profissional e rude faltas de estrutura física e logística da escola para atender a essa demanda. De nada adianta o desejo se não se organizar para realizá-lo, não basta apenas à intenção se não houver a ação.

Educação Inclusiva exige o atendimento de Necessidades Especiais, não apenas dos portadores de deficiências, mas de todas as crianças. Implica trabalhar com a diversidade, de forma interativa - escola e setores sensíveis. Deve estar orientada para o acolhimento, aceitação, esforço coletivo e equiparação de oportunidades de desenvolvimento. Requer que as crianças portadoras de necessidades especiais saiam da exclusão e participem de classes comuns. Para isso, é necessário um diagnóstico cuidadoso que levante as

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