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Interpretação

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Por:   •  3/2/2014  •  Seminário  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  181 Visualizações

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Análise das Obras Indicadas aos Vestibulares 2008/2009Prof. Marco AntonioMorangos Mofados (Caio Fernando Abreu)Modernismo:

No Brasil o Modernismo tem três fases, também chamadas de gerações.

A Primeira tem início com a Semana de Arte Moderna, em 1922 etermina em 1930. Entre suas características estão a iconoclastia, aliberdade de criação, a reverência e a rebeldia. O experimentalismolingüístico está entre as características desta geração, visível naspoesias e mesmo na prosa de Oswald de Andrade, Mário de Andrade,nos contos de Antônio de Alcântara Machado e poesias de JuóBananere.

A Segunda (de 1930 a 1945) é mais social, mais participativa e maisengajada. Há um retorno aos modelos tradicionais do romance quevolta a ter características de análise psicológica e crítica social(realismo moderno).

Já a Terceira, também chamada de pós-moderna, ou de pós-45, é (analisando de forma genérica) mais introspectiva eeclética, isto é, tem várias tendências. A partir de década de 70, costuma-se inserir os autores no período contemporâneo.Na década de 80, a diversidade de temas e estilos, aliada à necessidade de dar voz aos escritores menos conhecidos, fezsurgir toda uma tendência de uma literatura mais voltada às minorias.

Pós-Modernismo:

A Pós-Modernidade pode ser dividida em várias fases, de acordo com as influências históricas, ou de acordo com as tendênciasdos autores.Nela é possível encontrarmos a literatura com inovações lingüísticas de João Antonio e Dalton Trevisan, enfocando as baixascamadas, a malandragem, o “bas-fond” de São Paulo e do Rio de Janeiro e de Curitiba, respectivamente; e a violência urbana quecomeça a fazer vulto como conseqüência das transformações e da migração que ocorria em nosso país, como é visível na obra deRubem Fonseca.Ela é o resultado das grandes mudanças ocorridas da metade do século XX para cá. Desde os anos 50, houve no mundo todo,profundas transformações na economia, na política e, especialmente, na área tecnológica. Evidentemente, tudo isso se refletiu nasartes em geral.A literatura contemporânea, assim, demonstra a intertextualidade desta mistura dos meios de comunicação, incorporando suastécnicas. Nela estão presentes, também, a liberdade formal, o humor, a captação do cotidiano e de cenas da vida urbana. Sualinguagem é mais próxima do coloquial e o vocabulário é bem simples, como propugnado na primeira fase. Há a eliminação dasfronteiras entre o erudito e o popular, o que permite a valorização da arte popular feita por pessoas simples, oriundas das classesmais baixas da população e de expressões típicas dessas pessoas, inclusive com a utilização de palavrões.Além disso, uma das tendências visíveis nos anos 80 é a literatura que enfoca as minorias, realizada por escritores que nãofazem parte das antologias, nem são conhecidos pelo “grande público”. Na esteira da “Constituição Cidadã” de 1988, e dosgovernos democráticos posteriores ao período de Ditadura, são festejadas as publicações sobre as classes mais proletárias emarginalizadas.Neste universo, o escritor gaúcho Caio Fernando Abreu se torna uma referência. Focando as relações

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