LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO
Casos: LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: IsabelaGarcia • 26/3/2014 • 1.849 Palavras (8 Páginas) • 1.895 Visualizações
Leia os textos “Entre nativos e imigrantes”(Rev. Melhor gestão de pessoas- Especial 2010. P.52-56) e “Novos tempos” (Rev. Melhor gestão de pessoas, ano 18, nº 270, maio de 2010, p.58-62)(disponíveis em Material de aula: Arquivo) e redija UM PARÁGRAFO EXPLICATIVO OU ARGUMENTATIVO sobre o tema:
OS RECURSOS HUMANOS DAS EMPRESAS CONTEMPORÂNEAS.
Possuindo função primordial na estrutura de uma empresa e voltado efetivamente para a gestão de pessoas e equipes, os Recursos Humanos possuem o importante papel de garantir o sucesso e o desenvolvimento das organizações. Com a introdução da geração y no mercado de trabalho, a tendência é, cada vez mais, a valorização das pessoas em função das suas habilidades profissionais, sendo mais bem sucedido aquele indivíduo com maior conhecimento e profissionalismo.
Não se esqueça de que deve ter tópico frasal, desenvolvimento e conclusão, conforme explicado na aula.
OBS.: LEIA A AULA 3 PARA ENTENDER COMO SE ESCREVE UM PARÁGRAFO.
ATIVIDADE – AULA 4 (1,25)
Você deverá responder as questões e enviá-las por meio do Portfólio - ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual. Em caso de dúvidas, envie mensagem no QUADRO DE AVISOS.
Você entendeu o conteúdo da aula 4? Percebeu como é importante conhecer os fatores de textualidade? Faça agora, a leitura de um artigo que contribuirá para sua maior compreensão sobre o assunto. A seguir, procure uma charge de 2013 (atual) em um site e produza uma análise interpretativa. Não se esqueça de copiar e colar a charge que você irá interpretar.
Na capital do Mato Grosso do Sul, a batalha política ocorre entre o Legislativo e o Executivo. A charge satiriza a situação política aonde o atual prefeito faz referência a paz citando a criação do grupo dos independentes, o chamado G6, que foi criado para acabar com a guerra entre a oposição dos vereadores com o partido do prefeito.
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GHILARDI, Maria Inês. A charge jornalística e a questão da informatividade. In: AMARANTE, Maria de Fátima (Org.). Letras. Revista do Instituto de Letras da PUCCAMP. dez. 1996. n. 1 e 2. vol. 15. p. 5-11.
A CHARGE JORNALÍSTICA E A QUESTÃO DA INFORMATIVIDADE
Maria Inês Ghilardi - (Instituto de Letras - PUCCAMP)
A charge jornalística, hoje, faz parte da maioria dos jornais, dos mais conceituados aos menos poderosos, e estudá-la pode ser uma das tantas formas de conhecer esse veículo de comunicação e a sociedade à qual ele se destina.
Complementando uma pesquisa sobre a informatividade nos textos jornalísticos2, voltamos o olhar à charge com o objetivo de investigar a carga de informações nela contida e o tipo de informação que transmite. Seu caráter informativo difere de outros desenhos, como a história em quadrinhos, pois está sempre ligada às notícias do jornal que a publica. Portanto, sem o contexto criado pelo conteúdo das notícias, não é possível interpretá-la, "ler" sua mensagem, perceber a crítica que há por trás do quadro.
Quanto à informatividade, sabemos que todo texto transmite alguma informação, pois há informações conhecidas e novas para o leitor. O sucesso do ato de comunicação é medido pela quantidade (e/ou qualidade) de informações inusitadas e inesperadas que apresenta. "Há, então, a necessidade de uma certa dose de imprevisibilidade para que um texto seja considerado aceitável pelo seu receptor. Por outro lado, para que possa ser entendido e interpretado, ele deve ter informações conhecidas, que serão o ponto de partida para a compreensão das não conhecidas". (Ghilardi, 1994: 6).
A informatividade, então, deve ser entendida como a capacidade de se acrescentar ao conhecimento do receptor informações novas e, talvez, inesperadas, conforme coloca Val (1991), ou seja, a capacidade que tem um texto de efetivamente informar o seu leitor. Constitui, assim, um dos fatores responsáveis pela intertextualidade (conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto), como aponta a Lingüística Textual, ao tomar por base para estudo o texto e não a frase isolada (Koch, 1989).
O critério de informatividade pode ser também examinado com relação à charge, visto que ela transmite alguma informação, ou mais que isso, revela uma crítica a fatos ocorridos na sociedade e relatados nas reportagens.
Como dissemos, todo texto necessita de informações novas e conhecidas; estas para estabelecer um ponto de partida ao entendimento do leitor e aquelas para efetivamente informá-lo. Levando-se em conta as charges analisadas nesta pesquisa, pode-se dizer que as informações conhecidas vêm das notícias publicadas pelo jornal e as novas são constituídas pela crítica dos fatos noticiados. Logo, há uma certa dose de imprevisibilidade necessária à aceitação do texto pelo leitor, se for observado que nem sempre a notícia jornalística vem acompanhada da crítica aos fatos.
A informação nova necessária à aceitação do texto não-verbal - o desenho da charge -, de acordo com o critério de informatividade, é, além da crítica feita aos acontecimentos, o humor gerado pela maneira como os fatos são tratados. Considerando assim, o discurso da charge classifica-se na segunda ordem de informatividade (Beaugrande e Dressler, 1981), aquela em que há um equilíbrio entre o original e o previsível.
Não poderia, por suas características de rapidez de entendimento, espaço reduzido e tipo de linguagem, enquadrar-se entre os textos de alta informatividade e imprevisibilidade, da terceira ordem, o que dificultaria sua própria compreensão.
Naturalmente, pelo aqui exposto, a charge também não se enquadraria na primeira ordem de informatividade, na qual a previsibilidade é grande e, portanto, a informatividade é baixa; nessa categoria encontra-se textos que trazem, em sua maioria, informações conhecidas, óbvias, que não despertam o interesse do leitor justamente por não transmitir, realmente, conhecimento novo.
A charge, apesar de utilizar as informações veiculadas pelas notícias, desperta o interesse pelo humor, pelas idéias implícitas, pela crítica não permitida em outros tipos de textos do próprio jornal, enfim, por revelar, possivelmente, a ideologia subjacente aos discursos sociais.
É imprescindível, ainda, "que o desenho tenha suficiência de dados, fornecidos pelos detalhes. Os estudos semióticos revelam a importância de tudo que produz significação, seja um simples traço,
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