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LINGUAGEM PORTUGUESA

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Por:   •  14/3/2015  •  3.355 Palavras (14 Páginas)  •  400 Visualizações

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INTRODUÇÃO AOS GÊNEROS DO DISCURSO

Questões obrigatórias para o dossiê

1. Leia o fragmento abaixo. É um texto? O que faz com que ele seja ou não um texto? Justifique. O que faz dele um texto?

“Subi a porta e fechei a escada.

Tirei minhas orações e recitei meus sapatos.

Desliguei a cama e deitei-me na luz.”

Resposta: Não, está confuso e sem uma estrutura.

2. Leia agora a continuação:

“Tudo porque

Ele me deu um beijo de boa noite..."

a) E agora. É um texto? O que mudou? O que faz com que ele seja um texto agora?

Resposta: Sim, agora é um texto, pois tem sentido completo, estabelece uma comunicação e estrutura os fatos.

3. Depois das leituras e discussões, como você define gênero do discurso?

Resposta: Gêneros do Discurso são textos que circulam em determinadas esferas de atividades humanas e que, com pequenas variações, apresentam tema, estrutura e linguagem semelhante.

4. Leia com atenção os textos a seguir e avalie se cada um deles está em verso ou seguida, comente se o conteúdo abordado está voltado à dissertação, descrição ou narração:

TEXTO A

De minha varanda

De minha varanda, avisto um chalé.

Um chalé de telhas vermelhas,

cercado de árvores copadas:

duas palmeiras –anãs

- guardiãs da entrada principal -

uma amendoeira de sombras amigas

e uma mangueira

de dar manga em pé.

[...]

Um carro passa.

A monotonia, em minha varanda, é quebrada.

O ronco rouco da máquina humana

desvia-me a atenção.

[...]

De minha varanda, avisto um céu

celeste de azul,

com poucas nuvens alvas

a emoldurá-lo.

A brisa é fraca,

o sol é forte,

o calor impera.

Onde estaria aquele ventinho gostoso

de encontro sempre marcado

com minha varanda? (Aurélio Ferreira de Araújo)

Resposta: Descrição em verso. Por ser uma sucessão de sílabas ou fonemas formando uma unidade rítmica e melódica que corresponde, normalmente a uma linha de poema. Faz o retrato verbal da imagem, dos aspectos que caracterizam e singularizam o ser ou o objeto descrito.

TEXTO B

A Verdade e a Parábola (conto judaico)

Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome.

E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas.

Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada.

Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante.

— Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola.

— Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! — respondeu a amargurada Verdade.

— Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece.

Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.

Moral:

Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na disfarçada.

Resposta: Narração em prosa, por ser um discurso contínuo, não fragmentado, organizado em períodos e parágrafos. Por conter fatos, pessoas e ações que geram os fatos e as circunstâncias em que este ocorre: tempo, lugar, causa, consequência

TEXTO C

ATREVIMENTO DE BILL GATES

Há poucos meses recebi um e-mail relatando que, em uma recente feira de informática (COMDEX), Bill Gates (de todos nós) fez uma infeliz e impensada comparação entre a indústria de computadores e uma específica indústria automobilística, e declarou: — Se a GM tivesse evoluído tecnologicamente tanto quanto a indústria de computadores, estaríamos todos dirigindo carros que custariam 25 dólares e que fariam 1000 milhas por galão. (Algo em torno de 420 km/l – UM LIGEIRO EXAGERO).

A General Motors, respondendo na bucha o atrevimento, divulgou o seguinte comentário a respeito desta declaração:

SE A MICROSOFT FABRICASSE CARROS:

1) Todas as vezes que fossem repintadas as linhas das estradas você teria que comprar um carro novo.

2) Ocasionalmente, dirigindo a 90 km/h, de repente, seu carro morreria na auto-estrada sem nenhuma razão aparente, e você teria apenas que aceitar isso e religá-lo (desligar o carro, tirar a chave do contato, fechar o vidro, sair do carro, fechar e trancar a porta, abrir e entrar no carro, sentar-se no banco, abrir o vidro, colocar a chave no contato e ligar) e... seguir adiante.

3) Ocasionalmente, a execução de uma manobra à esquerda, poderia fazer com que seu carro parasse e falhasse. Você teria então que reinstalar o motor! Por alguma estranha razão, você aceitaria isso também.

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