Linguagem Do Realismo

Linguagem do Realismo

A literatura do Realismo reflete a realidade da segunda metade do século XIX nas produções literárias. Os autores desse período procuraram seguir a tendência filosófica do Positivismo, ao observar e analisar a realidade e ao reproduzi-la fielmente. Os escritores realistas não expressavam subjetividade na linguagem, assumiram uma postura cientificista em relação aos fatos reais.

As características da literatura realista os cenários passaram a ser urbanos e o ambiente social passou a ser valorizado ao invés do natural. O amor e o casamento, os quais eram elementos de felicidade no Romantismo, transformaram-se em convenções sociais de aparência. Não houve uma idealização da figura masculina como herói e sim uma exposição do homem que trabalha e que luta para sair de uma condição medíocre.

O próprio nome deste período fala a respeito de sua característica mais marcante: a realidade. A contemporaneidade é um atributo dos autores do Realismo que se preocupavam com o momento histórico, com o momento presente da sociedade em seus contextos políticos e econômicos.

A prosa realista utiliza a descrição enquanto recurso de linguagem para alcançar seus objetivos assim como romantismo, entretanto utilizando-a de forma diferente. Enquanto o romantismo utilizava de vocabulários e construções mais sofisticadas em estilo elevado e poetivo para elevar e idealizar personagem, o realismo preocupava-se em retratar a realidade de modo objetivo, quase como um documento, sendo marcada pelo registro preciso do tempo e do espaço, segundo da narrativa lenta com ele é tanto exteriormente quanto interiormente.