Linguagem E Argumentação
Trabalho Universitário: Linguagem E Argumentação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: phonoratoo • 20/9/2014 • 1.820 Palavras (8 Páginas) • 2.036 Visualizações
MUITO BOM!!!!! PARABÉNS PELO ESFORÇO. CONTINUE LENDO AS AULAS. É ESSE O CAMINHO.
ABRAÇOS.
MARIA ALICE E RUTE NOTA:
ATIVIDADES DA AULA 1 – RESPOSTAS ESPERADAS:
1. Observe a seguinte tirinha e verifique quais são os elementos da comunicação:
Emissor: a voz que “fala” com o bebê.
Receptor: o bebê
Mensagem: “ você aí também, mãozinha na parede!”
Canal de Comunicação: a voz na charge (sonoro)
Código: língua portuguesa (verbal) e imagens (não-verbal).
Referente: a situação refere-se à revista feita, supostamente, por um policial.
FUNÇÂO DA LINGUAGEM: CONATIVA OU APELATIVA
OUTRA POSSIBILIDADE:
Emissor: www.laerte.com.br
Receptor: os leitores
Mensagem: “ você aí também, mãozinha na parede!”
Canal de Comunicação: a própria charge
Código: língua portuguesa (verbal) e imagens (não-verbal).
Referente a situação refere-se à revista feita, supostamente, por um policial.
FUNÇÂO DA LINGUAGEM: CONATIVA OU APELATIVA
2. Responda, a seguir, quais os elementos de comunicação dessa propaganda:
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://namu.zip.net/images/06_-_OMO.jpg&imgrefurl=http://www.namu.zip.net&h=312&w=358&sz=20&hl=
pt-R&start=22&tbnid=x_46hZJLmB32LM:
&tbnh=105&tbnw=121&prev=images%3Fq%
3DOMO%2BFAZ%2BOMO%2BMOSTRA%
26start%3D18%26gbv%3D2%26ndsp%3D18%26hl
%3Dpt-BR%26sa%3DN
Emissor: o fabricante do sabão OMO
Receptor: os leitores
Mensagem: Omo faz. OMO mostra.
Canal de Comunicação: a propaganda
Código: verbal (língua portuguesa) e não verbal (imagens)
Referente as qualidades do sabão OMO
FUNÇÂO DA LINGUAGEM: CONATIVA OU APELATIVA
ATIVIDADE – AULA 4 (1,25)
Você deverá responder as questões e enviá-las por meio do Portfólio - ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual. Em caso de dúvidas, envie mensagem no QUADRO DE AVISOS.
Você entendeu o conteúdo da aula 4? Percebeu como é importante conhecer os fatores de textualidade? Faça agora, a leitura de um artigo que contribuirá para sua maior compreensão sobre o assunto. A seguir, procure uma charge atual em um site e produza uma análise interpretativa. Não se esqueça de copiar e colar a charge que você irá interpretar.
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GHILARDI, Maria Inês. A charge jornalística e a questão da informatividade. In: AMARANTE, Maria de Fátima (Org.). Letras. Revista do Instituto de Letras da PUCCAMP. dez. 1996. n. 1 e 2. vol. 15. p. 5-11.
A CHARGE JORNALÍSTICA E A QUESTÃO DA INFORMATIVIDADE
Maria Inês Ghilardi - (Instituto de Letras - PUCCAMP)
A charge jornalística, hoje, faz parte da maioria dos jornais, dos mais conceituados aos menos poderosos, e estudá-la pode ser uma das tantas formas de conhecer esse veículo de comunicação e a sociedade à qual ele se destina.
Complementando uma pesquisa sobre a informatividade nos textos jornalísticos2 , voltamos o olhar à charge com o objetivo de investigar a carga de informações nela contida e o tipo de informação que transmite. Seu caráter informativo difere de outros desenhos, como a história em quadrinhos, pois está sempre ligada às notícias do jornal que a publica. Portanto, sem o contexto criado pelo conteúdo das notícias, não é possível interpretá-la, "ler" sua mensagem, perceber a crítica que há por trás do quadro.
Quanto à informatividade, sabemos que todo texto transmite alguma informação, pois há informações conhecidas e novas para o leitor. O sucesso do ato de comunicação é medido pela quantidade (e/ou qualidade) de informações inusitadas e inesperadas que apresenta. "Há, então, a necessidade de uma certa dose de imprevisibilidade para que um texto seja considerado aceitável pelo seu receptor. Por outro lado, para que possa ser entendido e interpretado, ele deve ter informações conhecidas, que serão o ponto de partida para a compreensão das não conhecidas". (Ghilardi, 1994: 6).
A informatividade, então, deve ser entendida como a capacidade de se acrescentar ao conhecimento do receptor informações novas e, talvez, inesperadas, conforme coloca Val (1991), ou seja, a capacidade que tem um texto de efetivamente informar o seu leitor. Constitui, assim, um dos fatores responsáveis pela intertextualidade (conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto), como aponta a Lingüística Textual, ao tomar por base para estudo o texto e não a frase isolada (Koch, 1989).
O critério de informatividade pode ser também examinado com relação à charge, visto que ela transmite alguma informação, ou mais que isso, revela uma crítica a fatos ocorridos na sociedade e relatados nas reportagens.
Como dissemos, todo texto necessita de informações novas e conhecidas; estas para estabelecer um ponto de partida ao entendimento do leitor e aquelas para efetivamente informá-lo. Levando-se em conta as charges analisadas nesta pesquisa, pode-se dizer que as informações conhecidas vêm das notícias publicadas pelo jornal e as novas são constituídas pela crítica dos fatos noticiados. Logo, há uma certa dose de imprevisibilidade necessária à aceitação do texto pelo leitor, se for observado que nem sempre a notícia jornalística vem acompanhada da crítica aos fatos.
A informação nova necessária à aceitação do texto não-verbal - o desenho da charge -, de acordo com o critério de informatividade, é, além
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