Linguagem E Comunicaçao
Trabalho Universitário: Linguagem E Comunicaçao. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bruna7 • 6/8/2014 • 943 Palavras (4 Páginas) • 363 Visualizações
Um arriscado esporte nacional
Os leigos sempre se medicaram por conta própria, já que de médico e louco todos temos um pouco, mas esse problema jamais adquiriu contornos tão preocupantes no Brasil como atualmente. Qualquer farmácia conta hoje com um arsenal de armas de guerra para combater doenças de fazer inveja à própria indústria de material bélico nacional. Cerca de 40% das vendas realizadas pelas farmácias nas metrópoles brasileiras destinam-se a pessoas que se automedicam. A indústria farmacêutica de menor porte e importância retira 80% de seu faturamento da venda “livre” de seus produtos, isto é, das vendas realizadas sem receita médica.
Diante desse quadro, o médico tem o dever de alertar a população para os perigos ocultos em cada remédio, sem que necessariamente faça junto com essas advertências uma sugestão para que os entusiastas da automedicação passem a gastar mais em consultas médicas. Acredito que a maioria das pessoas se automedica por sugestão de amigos, leitura, fascinação pelo mundo maravilhoso das drogas “novas” ou simplesmente para tentar manter a juventude. Qualquer que seja a causa, os resultados podem ser danosos.
É comum, por exemplo, que um simples resfriado ou uma gripe banal leve um brasileiro a ingerir doses insuficientes ou inadequadas de antibióticos fortíssimos, reservados para infecções graves e com indicação precisa. Quem age assim está ensinando bactérias a se tornarem resistentes a antibióticos. Um dia, quando realmente precisar de remédio, este não funcionará. E quem não conhece aquele tipo de gripado que chega a uma farmácia e pede ao rapaz do balcão
que lhe aplique uma “bomba” na veia, para cortar a gripe pela raiz? Com isso, poderá receber na corrente sanguínea soluções de glicose, cálcio, vitamina C, produtos aromáticos – tudo isso sem saber dos riscos que corre pela entrada súbita destes produtos na sua circulação.
Dr. Geraldo Medeiros – Veja – 1995
1) Leia o texto com atenção e, conforme as páginas 25 -27 do nosso material didático, responda qual a função dos conectivos grifados no texto em questão.
Por ex.: Já que- conectivo causal – introduz uma justificativa para o que se disse anteriormente (os leigos sempre se medicam por conta própria).
E – conectivo aditivo – conecta duas informações em uma mesma frase, interligando uma à outra. (de médico e louco todos temos um pouco).
Mas – conectivo adversativo- Dá continuidade a ideia apresentada com um sentido adversativo ao que foi exposto.
Tão ... como - conectivo de proporcionalidade- Fazendo referência aos preocupantes problemas brasileiros existentes, os quais não existiam anteriormente.
Que – conectivo de finalidade – Indica a finalidade das vendas realizadas, o motivo pelo qual a maioria dos consumidores compram os produtos.
Isto é – conectivo explicativo – A conjunção é responsável por ligar as orações trazendo uma explicação, dando sentido à ideia apresentada. Esclarecendo sobre o tipo de venda realizada.
Sem que – conectivo consecutivo – Adverte o modo que tal advertência deve ser feita, e como será entendida pelos pacientes, onde o paciente deve ser orientado de modo que o médico não o induza a gastar mais na compra de remédios.
Ou- conectivo alternativo – Introduz um conceito alternância entre “um simples resfriado” e “uma gripe banal ” devido a semelhança entre as expressões.
E- conectivo aditivo – Inicia um questionamento sobre o assunto tratado.
Tudo isso- conectivo conclusivo – Normalmente usado em finalizações textuais, tal conectivo tem a função de fechar o raciocínio de uma oração e ao mesmo tempo concluir de forma clara tudo aquilo que foi apresentado no texto, expondo
...