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Por:   •  6/5/2014  •  427 Palavras (2 Páginas)  •  243 Visualizações

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aso Malhães: caseiro contraria polícia e diz que não confessou participação no crime

Presidente da entidade, Wadih Damous, e mais três senadores ouviram suspeito, que segundo a polícia admitiu ter participado da ação

Tópicos da matéria:

50 anos do golpe

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Publicado:

6/05/14 - 10h39

Atualizado:

6/05/14 - 13h33

Senadores da Comissão de Direitos Humanos do Senado deixam a Delegacia no Leblon, após encontro com o caseiro acusado de matar Paulo Malhães

Foto: Gustavo Miranda

Senadores da Comissão de Direitos Humanos do Senado deixam a Delegacia no Leblon, após encontro com o caseiro acusado de matar Paulo Malhães Gustavo Miranda

RIO - Convencidos de que a versão oficial dada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro sobre a morte do tenente-coronel Paulo Malhães, que confessou ter torturado presos políticos durante a ditadura militar, deixa falhas em sua investigação, o presidente da Comissão da Verdade do Estado do Rio, Wadih Damous e três senadores - Ana Rita (PT-ES), João Capiberibe (PSB-AP) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) - foram nesta terça-feira à Delegacia Anti-Sequestro (DAS), no Leblon, zona sul do Rio, onde está preso o caseiro do sítio Rogério Pires. Segundo eles - que chegaram a ser impedidos de falar com o detento a princípio -, Pires negou ter confessado participação no crime como alega a polícia, e que sua abordagem pelos policiais na delegacia foi feita sem a presença de um advogado no dia da prisão. O caseiro, que diz ser analfabeto, ainda contou à comissão que reconheceu o irmão por uma tatuagem. E que durante o período em que os assaltantes ficaram na casa fizeram uma ligação para uma pessoa ir buscá-los.

A comissão composta por Damous e os três parlamentares se reuniram no início da tarde com o chefe da Polícia Civil, Pedro Medina, e os delegados do departamento de Homícidios da Baixada Fluminense, Marcos Castro e William Pena Junior. Eles ainda permanecem no local.

Segundo a Polícia Civil, o caseiro Rogério Pires confessou ter arquitetado o ataque ao sítio, com o objetivo de roubar armas. Malhães acabou morrendo no ataque, em circunstâncias ainda não completamente esclarecidas. Informações preliminares da guia de sepultamento indicam que ele sofreu embolia pulmonar - o que pode indicar um infarto que teria ocorrido enquanto ele estava em poder do grupo que atacou o sítio.

- Viemos aqui saber qual a real participação do caseiro no caso - afirmou Damous, que ao deixar a delegacia confirmou que Pires continua sem advogado.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/caso-malhaes-caseiro-contraria-policia-diz-que-nao-confessou-participacao-no-crime-12393179#ixzz30xE1wDAY

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