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NÍVEIS DE LINGUAGEM

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Por:   •  15/2/2015  •  471 Palavras (2 Páginas)  •  510 Visualizações

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Variações Linguísticas

A língua é um código de que se serve o homem para elaborar mensagens, para se comunicar. Existem basicamente duas modalidades de língua, ou seja, duas línguas funcionais; a língua funcional de modalidade culta, língua culta ou língua-padrão e a língua funcional de modalidade popular; língua popular ou língua cotidiana, que apresenta gradações as mais diversas, tem o seu limite na gíria e no calão.

A LINGUAGEM CULTA OU PADRÃO

É aquela ensinada nas escolas e serve de veículo às ciências em que se apresenta com terminologia especial. É usada pelas pessoas instruídas das diferentes classes sociais e caracteriza-se pela obediência às normas gramaticais. Mais comumente usada na linguagem escrita e literária, reflete prestígio social e cultural. É mais artificial, mais estável, menos sujeita a variações.

A LINGUAGEM POPULAR OU COLOQUIAL

É aquela usada espontânea e fluentemente pelo povo. Mostra-se quase sempre rebelde à norma gramatical e é carregada de vícios de linguagem, expressões vulgares, gírias e preferência pela coordenação, que ressalta o caráter oral e popular da língua.

GÍRIA

A gíria relaciona-se ao cotidiano de certos grupos sociais “que vivem à margem das classes dominantes: os estudantes, esportistas, prostitutas, ladrões” Eles a usam como arma de defesa contra as classes dominantes. Esses grupos utilizam a gíria como meio de expressão do cotidiano, para que as mensagens sejam decodificadas apenas pelo próprio grupo.

LINGUAGEM VULGAR

Existe uma linguagem vulgar, segundo Dino Preti, “ligada aos grupos extremamente incultos, aos analfabetos”, aos que têm pouco ou nenhum contato com centros civilizados. Na linguagem vulgar multiplicam-se estruturas com “nóis vai, ele fica”, “eu di um beijo nela”, “Vamo i no mercado”.

LINGUAGEM REGIONAL

Regionalismos ou falares locais são variações geográficas do uso da língua padrão, quanto às construções gramaticais, empregos de certas palavras e expressões e do ponto de vista fonológico. Há, no Brasil, por exemplo, falares amazônico, nordestino, baiano, fluminense, mineiro, sulino.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como pudemos observar, as alterações linguísticas são inevitáveis. Acolhê-las ou não independe de nossa validação em relação a essas variações. Percebemos que as línguas humanas mudam como passar do tempo, mas de maneira lenta e gradual, e, como essas transformações alcançam apenas partes dessas línguas, dá-nos a impressão de que elas estão sempre em estado de permanência. Alguns gramáticos normativos assumem uma posição negativa em relação a essas transformações linguísticas, alegando que estas degeneram ou empobrecem a língua, já os linguistas creem que estas mudanças ocorrem pelo contato do falante, no decorrer dos tempos, com a influência do meio, obtendo, dessa forma, uma abordagem construtiva em relação às variantes linguísticas.

REFERÊNCIAS

BAGNO, Marcos. Língua, história e sociedade: breve retrospecto da norma-padrão brasileira. In: BAGNO, Marcos

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