O Memorial Descritivo
Por: Neuza Rodrigues • 21/6/2016 • Trabalho acadêmico • 2.539 Palavras (11 Páginas) • 476 Visualizações
MEMORIAL DESCRITIVO
Crislene Francieli Rodrigues
Prof. Josiane Zaleski
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso ( 0448 ) – Estágio
dd/mm/aa
RESUMO
Considerar a inclusão social de um aluno com dificuldades em socialização, diante a todas as adversidades, esta foi a principal tarefa desenvolvida durante o estagio de regência de classe, o qual estará neste disposto, quando evidenciado existir dificuldade, que poderia se evidenciar como déficit de atenção ou qualquer que seja à dificuldade, professores tem por obrigação constatar, reconhecer, e comunicar a seus responsáveis competentes, o fato observado, encontrada em um educando, e assim buscar aprimorar sua forma de didática para alcançar um desenvolvimento constante, propiciando a este, acompanhar os demais educandos. Importante é iniciar-se uma alfabetização de forma adequada, considerável, englobando aspectos emocionais, de tal maneira que possa vim a auxiliar o cognitivo.
Palavras-chave: Inclusão.Socialização.Preparação.
1 INTRODUÇÃO
Iniciando o estagio de regência, optei pelo dialogo aberto, de forma a aprofundar um prévio conhecimento sobre cada educando, os deixando a vontade e buscando com isso uma possível aproximação concedida, e também o melhor conhecimento sobre o cotidiano vivido em suas casa, assim podendo refletir melhor sobre a escolha do método adequado de didática, para realização da intervenção, desta forma foi que constatei a presença de um educando que demonstrou problemas de socialização, estava sempre desligado, longe e distante do grupo, não interagindo da mesma forma, fugindo do contexto proposto a ser trabalhado com os demais, tendo como área de concentração neste curso de graduação, inclusão social, e este educando não ter qualquer avaliação profissional que diagnosticasse qualquer dificuldade de aprendizagem, busquei atividades que estimulassem sua socialização, de uma forma alegre para todos, através de leituras de historias, brincadeiras que estimulassem os sentidos, sendo que agregando os fatores emocionais a falta de homeostase, se tornando indispensável o desenvolvimento adequado dos sentidos , e seus estímulos com coerência, podem vir a assegurar, que ele possa estar, interagindo com seu meio, e seus colegas, vindo a facilitar sua interpretação do ambiente que se encontra, bem como sua concepção do mesmo, facilitando a relação com o social, com foco no desenvolvimento de um todo.
Dispostos como anexo A teremos, Ficha 2 – Avaliação de desenvolvimento do estágio; anexo B, registro de frequência e atividade realizada no campo de estagio supervisionado; anexo C, plano de aula. Considerando ser um universo imenso, existente na educação especial, fica impossível acreditar que encontramos ainda tamanho distanciamento dos demais alunos, sendo quase impossível não ocorrer a presença de um ou mais alunos com problemas de aprendizagem em classe regular, a maioria sem causas analógicas.
- ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: INCLUSÃO SOCIAL.
Elevando a importância de uma possibilidade de resgatar, socialmente emocionalmente, didaticamente uma criança com dificuldades em relacionar-se, fica a satisfação e alegria em exercer esta atividade de pedagoga, que além de alfabetizar, tem o compromisso, e também o poder, de influenciar diretamente na vida do educando, o simples repasse de conhecimento é gerador de formas de pensar e agir, de um grupo e de cada individuo, onde levará consigo no decorrer de sua vida escolar, não somente o que aprendeu como conteúdo didático, também como desenvolveu a capacidade de agregar conteúdos a suas informações já existentes, estabelecidas dentro de um contexto, onde se encontra inserido, socialmente, principalmente na educação infantil, devemos propiciar o direito de ser diferente e mesmo assim aceitas, estas diferenças, sem admitir que a falta de recursos pedagógicos nos permitam compactuar com a não inserção social de educandos , com maiores dificuldades, no ambiente escolar, quando não propiciamos essa socialização, estaremos sendo assim educadores excludentes e aéticos, deveríamos buscar auxilio adequado para cada situação que fuja do conhecimento que compete a função, nos permitir um olhar de apoio pessoal, para cada individuo, como podemos observar neste contexto, CELSO ANTUNES (2006) ressalta,
O grande problema dos inúmeros distúrbios e dificuldades de aprendizagem com as quais topamos todos os dias esta bem menos na patologia que a caracteriza e no desconhecimento sobre como identifica-la e de forma trabalhar esse aluno e ajuda-lo a pensar e a aprender. Bem maior o distúrbio e a dificuldade que apresentam é dependerem de um sistema educacional organizado para exaltar a seletividade e a aplaudir a hipocrisia da pretensa normalidade, como se todos nós não tivéssemos esta ou aquela limitação. (p.10)
Buscando desmitificar alguns conceitos intrínsecos socialmente e adotados na educação regular, onde naturalmente exaltando algumas qualidades em ares especificas, ficando excluídos os demais que não se sobressaem nestas, mas que apresentam qualidades em outras atividades, as quais não tem o mesmo valor, no contexto escolar, mas estando estas habilidades bem desenvolvidas, poderá fazer deste educando uma pessoa bem sucedida e realizada profissionalmente no futuro, deveria ser construído um histórico escolar sem maiores prejuízos emocional por encontrarem estas barreiras de desenvolvimento, em áreas especificas da grade curricular, e não serem “rejeitados” pelos colegas, ou mesmo por familiares, faz-se um grande desafio assim, e quando este educando me for apresentado espero estar preparada, de maneira a propiciar um desenvolvimento adequado, emocionalmente, lhe propiciando e disponibilizando uma vida com o maior equilíbrio possível, entre os educandos, sem causar ou admitir que tenha qualquer prejuízo, em seu desenvolvimento mental, sabendo que enquanto adulto pode ser agravado e se tornar um adulto frustrado, cheio de traumas.
Devemos atender a todos e atender melhor, sendo que a escola atual tem muito o que mudar, e a tarefa de mudar a escola exige trabalho em muitas frentes, cada escola ao abraçar este trabalho, deverá encontrar soluções próprias. As mudanças necessárias não acontecem por acaso muito menos por Decreto, mas fazem parte da vontade politica do coletivo da escola, explicitadas no seu Projeto Politico Pedagógico, e assim vividas a partir de uma gestão escolar democrática, trata-se de uma educação que tenha como garantia, o direito a diferença e não a diversidade, pois assegurar o direito à diversidade é continuar na mesma, ou seja, é seguir reafirmando o idêntico, como exemplifica SILVA, 2000.
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