O Preconceito Com Os "internetês"
Casos: O Preconceito Com Os "internetês". Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Regina_Ceresa • 23/4/2014 • 308 Palavras (2 Páginas) • 246 Visualizações
O preconceito com os “internetês”
Com o crescimento tecnológico e das redes sociais, os jovens acabaram criando uma forma de escrita chamada “internetês”, que na concepção deles é rapida e facilita o entendimento dos mesmos, pois nessa linguagem são usadas abreviações, “carinhas” com expressões (os chamados emoticons), não se usa plural nas palavras e nem concordância. Esse costume, na visão da professora de português e escritora do Sergipe Wilma Ramos, é uma forma de prejudicar o rendimento escolar, podendo acarretar resultados e prejuízos na área profissional. Ela considera esses “internetês” um erro, que levam à morte da língua portuguesa e enfatiza que os professores devem incentivar e cobrar seus alunos o uso das normas cultas.
Entretanto, esse costume, se é que podemos definir assim, é uma forma de, muitas vezes, nos comunicarmos com facilidade e simplicidade. Mas não podemos esquecer que ela é mais adequada para a comunicação através da internet e celulares, não se encaixando em situações como entrevistas de emprego, redações escolares, entre outros, uma vez que a comunicação pode chegar com falhas. O interlocutor pode não compreender o que a pessoa está querendo dizer ou até mesmo interpretar o que ela diz de uma maneira diferente, por isso, devemos apresentar o português de forma culta, ou seja, utilizar as palavras completas, sem abreviações, com a pontuação correta, além do uso da concordância entre as frases.
Assim, com o acentuado avanço da tecnologia, os “internetês” tendem a crescer mais e mais, tornando-se uma nova variedade na língua portuguesa e sendo adequada para situações informais como mensagens de celular, bate-papos e redes sociais. Não deve ser, portanto, motivo de preconceito entre os falantes, sejam eles cultos ou não. Cabe aos professores ensinar a norma culta e não condenar os “internetês”, apenas deixar os alunos conscientes de que esse tipo de linguagem não é adequado para todas as situações.
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