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Preconceito

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Por:   •  5/4/2013  •  2.415 Palavras (10 Páginas)  •  952 Visualizações

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As Diferenças Culturais e Sociais

(por Marcio Barbosa)

Onde estão as diferenças?

Em um conceito abrangente elas estão por todos os lados, o pior é que a sociedade e o governo trabalham lentamente, quase parados.

O que escrevemos em protestos hoje é escrito desta forma, pois fecham os olhos e renegam nossos direito omitindo a lei!

Há certo desamparo aos menos favorecidos, muitas pessoas não aprenderam a conviver com as diferenças sociais, sejam elas culturais ou econômicas, ser sensato sempre será o melhor jeitinho de entender os principais conceitos da igualdade, pois são as diferenças que mostram o descaso e o valor da igualdade.

Respeitar conceitos éticos é de extrema importância quando se quer entender as diferenças multiculturais deste país, o que pende? Que rasuremos o texto e abandone a antiga visão de igualdade socioeconômica, querem que desista de muitas lutas travadas e lacradas com muito sangue e sofrimento desde o tempo da escravidão. Ainda somos escravos sim! Escravos de uma imaginação sem posição ou razão de existir, acham que o mundo e imperfeito, podes tu pensar que há contradições em meu pensar, não troque o que acha pelo que sente, não vamos rasurar a realidade de uma razão sem esperanças de liberdade cultural, mesmo preso somo libertos por nossos desejos oculto, somos sublimes sonhadores somos belos somo diferentes, divergente...

(...)

Somos iguais!

Barbosa, Marcio. As Diferenças Culturais e Sociais. Disponível em <http://meuartigo.brasilescola.com/sociologia/as-diferencas-culturais-sociais.htm> Acessado em 01, Abril de 2013 .............................................................................................................................

Etnocentrismo, estereótipos, estigmas, preconceito e discriminação

Por: Bianca Wild

“O etnocentrismo consiste em julgar, a partir de padrões culturais próprios, como “certo” ou “errado”, “feio” ou “bonito”, “normal” ou “anormal”, os comportamentos e as formas de ver o mundo dos outros povos, desqualificando suas práticas e até negando sua humanidade. Assim, percebemos como o etnocentrismo se relaciona com o conceito de estereótipo, que consiste na generalização e atribuição de valor (na maioria das vezes, negativo) a algumas características de um grupo, reduzindo-o a essas características e definindo os “lugares de poder” a serem ocupados. É uma generalização de julgamentos subjetivos, feitos em relação a um determinado grupo, impondo-lhe o lugar de inferior e de incapaz, no caso dos estereótipos negativos. No cotidiano, temos expressões que reforçam os estereótipos: “tudo farinha do mesmo saco”; “tal pai, tal filho”; “só podia ser mulher”; “nordestino é preguiçoso”; “serviço de negro”; e uma série de outras expressões e ditados populares específicos de cada região do país.”(Curso de especialização em gênero e sexualidade/Organizadores: Carrara, Sérgio…[et al]. – Rio de Janeiro: CEPESC;Brasília, DF : Secretaria especial de políticas públicas para as mulheres, 2010.)

Os estereótipos são também uma maneira de “biologizar” as ca¬racterísticas de um grupo, isto é, considerá-las como fruto exclusivo da biologia, da anatomia. O processo de naturalização ou biologização das diferenças étnico-raciais, de gênero ou de orientação sexual, que marcou os séculos XIX e XX, vinculou-se à restrição da cidadania a negros, mulheres e homossexuais. (Curso de especialização em gênero e sexualidade/Organizadores: Carrara, Sérgio…[et al]. – Rio de Janeiro: CEPESC;Brasília, DF : Secretaria especial de políticas públicas para as mulheres, 2010.)

Uma das justificativas, até o início do século XX, para a não extensão às mulheres do direito de voto, baseava-se na ideia de que elas possuíam um cérebro menor e menos desenvolvido do que o dos homens. A homossexualidade, por sua vez, era tida como uma espécie de anomalia da natureza, ou seja, uma doença. Nas democracias modernas, desigualdades naturais podiam justificar o não acesso pleno à cidadania. No interior de nossa sociedade, encontramos ainda uma série de atitudes etnocêntricas. Muitos acreditaram que havia várias ra¬ças e sub-raças, que determinariam, geneticamente, as capacidades das pessoas, hoje sabemos que isso não é verdade. (Curso de especialização em gênero e sexualidade/Organizadores: Carrara, Sérgio…[et al]. – Rio de Janeiro: CEPESC;Brasília, DF : Secretaria especial de políticas públicas para as mulheres, 2010.)

Em se tratando de Brasil, não podemos deixar de falar nas religiões de matriz africana, como o candomblé e umbanda, resultado do sincretismo religioso. O sacrifício animal em algumas crenças afro-brasi¬leiras tem sido considerado sinônimo de barbárie, por praticantes de outros credos. Trata-se, contudo, simplesmente de uma forma específica para que homens/mulhe¬res entrem em contato com o divino, com os deuses, nesses casos, os orixás, cada qual com sua preferência, no que diz respeito ao ritual de oferenda. Outras religiões pregam formas diversificadas de contato com o divino, classificando e condenando as práticas do candomblé, como “erradas” e “bárbaras”, ou como “feitiçaria”. (Curso de especialização em gênero e sexualidade/Organizadores: Carrara, Sérgio…[et al]. – Rio de Janeiro: CEPESC;Brasília, DF : Secretaria especial de políticas públicas para as mulheres, 2010.)

“O preconceito de alguns segmentos religiosos tem levado seus seguidores a atacar e desrespeitar os chamados “terreiros”. O espiritismo kardecista, hoje praticado nas mais distintas partes do Brasil, foi durante muito tempo perseguido por aqueles que, ado¬tando um ponto de vista católico ou médico, afirmavam serem as práticas espíritas próprias de charlatães. Se boa parte dos/as brasileiros/as se define como católica, a verdade é que somos um país cruzado por múltiplas crenças, havendo divergências até mesmo no interior do próprio catolicismo: somos um país plural. A Constituição Brasileira garante a liberdade religiosa e de crença, e as instituições devem promover o respeito entre os/as praticantes de diferentes religiões, além de preservar o direito daqueles/as que não adotam qualquer prática religiosa. No entanto, é bastante comum encontrarmos crianças e adolescentes que exibem, com orgulho, para seus/suas educadores/as, os símbolos de sua primeira comunhão, enquanto famílias que cultuam religiões de matriz africana

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