O Sensoriamento Remoto
Por: KrausKaue • 16/9/2018 • Trabalho acadêmico • 921 Palavras (4 Páginas) • 292 Visualizações
Sensoriamento Remoto
O sensoriamento remoto é a ciência e a arte de obter informação sobre um objeto (alvo), área ou fenômeno através da analise de dados adquiridos por um dispositivo (sensor) que não esta em contato com o objeto diretamente, área ou fenômeno analisado.
Dados são coletados remotamente para gerar informação, pode se coletar de diversas formas:
- Variação na distribuição de forças;
- Variação na distribuição de ondas mecânicas;
- Variação na distribuição de ondas eletromagnéticas.
Sensoriamento Remoto Ótico
Na ciência, sensoriamento remoto significa observar o planeta usando sensores de observação muito acima do solo, esses sensores podem ser câmeras que enxergam não somente luz visível, mas a radiação em outros comprimentos de onda como o infravermelho e as micro-ondas.
Essas imagens são adquiridas por aparelhos denominados sensores remotos, por vez esses sensores ou câmaras são colocado a bordo de aeronaves ou satélites remotos “observação da terra”, um sensor a bordo do satélite gera um produto de sensoriamento remoto denominado de imagem ao passo que uma câmara aero fotográfica a bordo de uma aeronave, gera um produto denominado fotografia área.
As câmeras fotográfica convencional capta apenas o espectro de luz visível (de ondas longas) já os sensores utilizados no sensoriamento remoto costumam captar outras bandar (infravermelho), após capturar a imagem, ela é analisada, transformadas em mapa ou constituirá um banco de dados georreferenciados caracterizando o que chamamos de geoprocessamento.
O veiculo mais utilizado para capturar imagens em sensoriamento remoto é o satélite devido a custo benefício, uma vez que ele pode ficar em orbita em terra por anos coletando informações.
Os mais famosos satélites são: o CBERS, Chinese – Brazilian Earth Resources Satellite, com 1.450kg e duração de dois anos é um satélite nacional em parceria com a China, lançado em 1999 e administrado pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais); o Landsat 7 (Earth Resources Technology Satellite), com aproximadamente 2.100kg e mais de cinco anos de vida foi lançado em 1999. O primeiro Landsat foi lançado ainda em 1972; o SPOT (Sistéme Probatoire de L’Observation De La Terre France), com 2.700 kg e, também, mais de cinco anos de vida sendo que o primeiro da série (SPOT 1) foi lançado em 1986.
Engenharia
A utilização de produtos de sensoriamento remoto propicia o conhecimento do local e traz subsídios para a realização dos projetos de engenharia, facilitando o conhecimento do ambiente onde vai ser utilizado, atendendo de maneira eficaz aos requisitos ambientais.
Para uma escolha correta quanto a que sensores remotos se utilizar em cada caso especifico, os profissionais envolvidos devem ter conhecimento tanto das tecnologias disponível para o mapeamento como dos requisitos necessários e suficiente para execução correta do levantamento ou projeto, esse conhecimento a exemplo como estruturas, mecânica do solo, etc.
Apesar da reconhecida importância do sensoriamento remoto em projetos de engenharia e em particular em projetos rodoviários, a sua utilização no brasil ainda hoje esta bem longe de ser uma pratica comum, além disso quando se utilizado, pouco é explorado do potencial disponível, pode ser por uma falta de cultura cartográfica e desconhecimento dos produtos do sensoriamento remoto por parte dos engenheiros civis, por esse motivo e sabendo da qualidade que o sensoriamento remoto alcança como uma ferramenta os cursos de engenharia civil no pais adotou como disciplina o tema.
GPS (Sistema de Posicionamento Global)
GPS (Global Positioning System) é um sistema eletrônica de navegação civil e militar que emitem coordenadas em tempo real e é alimentado por informações de um sistema de 24 satélites chamado NAVSTAR e controlado pelo DoD (Department of Defence) dos EUA.
O GPS era um projeto militar dos EUA chamado NAVSTAR e que foi criado na década de 60, mas que foi finalizado em 95, após 35 anos de trabalho que custou em media 10 bilhões de dólares.
A revolução causada pelo GPS na geografia é comparável a revolução da descoberta do continente américa que ampliou o mundo, com o GPS é possível estabelecer a posição exata, com margem de erro mínima de 1 metro, de qualquer ponto do planeta a qualquer instante.
O GPS funciona com uma constelação de 24 satélites que orbitam a terra duas vezes por dia, emitindo sinais de radio a uma dada frequência para receptores localizados na terra, que pode ser até portátil.
Cada satélite identificado por um código aleatório de 1 a 32, emite um sinal que contém o código CA (geral), o código P (precisão) e uma informação de status (dia, hora, mês) que são recebidos pelo receptor, a diferença entre o civil e o militar é que o civil recebe apenas o código CA emitido em uma única frequência enquanto os militares recebem cada código em duas frequência tendo maior precisão, o que afinal junto com a interferência proposital inserida pelo DoD na transmissão para aparelhos civil (Selective Availability) e o atraso causado pelos elétrons livres presentes na ionosfera na transmissão do sinal, fazem com que a precisão seja menor pra uso civil. Já para uso militar o sinal de todos os satélites é emitido ao mesmo tempo com uma precisão impressionante garantida devido a um relógio atômico (o metrônomo é um átomo) presente em cada satélite e que é o sistema de medição de tempo mais preciso já criado até hoje. E os seus receptores não sofrem a interferência da ionosfera nem da “Disponibilidade Seletiva”. Todas estas interferências na transmissão civil são por causa da possibilidade deste sistema ser utilizado inadequadamente por terroristas, ou algo parecido. Então, o DoD criou uma hierarquia de acesso aos dados onde os “usuários autorizados”, o DoD, recebem dados com precisão melhor, enquanto que os “usuários não-autorizados”, civis, recebem dados com precisão de 15 a 100 metros.
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