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O Trabalho Feito

Por:   •  1/6/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.752 Palavras (8 Páginas)  •  78 Visualizações

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Os métodos e técnicas desempenham um papel fundamental como princípios de investigação científica. Eles fornecem uma estrutura e um conjunto de abordagens sistemáticas para a coleta, análise e interpretação de dados, permitindo que os pesquisadores obtenham resultados confiáveis e válidos. Aqui estão algumas considerações sobre a importância dos métodos e técnicas na investigação científica:

Orientação da pesquisa: Os métodos e técnicas guiam a direção da pesquisa, ajudando os pesquisadores a formular perguntas de pesquisa claras e objetivos específicos. Eles fornecem uma estrutura para o planejamento do estudo, ajudando a definir o escopo da pesquisa e os passos necessários para alcançar os resultados desejados.

Coleta de dados: Os métodos e técnicas fornecem orientações sobre como coletar dados relevantes e confiáveis. Eles oferecem abordagens específicas para a coleta de informações, como entrevistas, questionários, observação direta ou análise documental. Ao seguir métodos adequados, os pesquisadores podem garantir a precisão e a objetividade dos dados coletados.

Análise e interpretação: Os métodos e técnicas oferecem estratégias para analisar e interpretar os dados coletados. Eles fornecem um conjunto de ferramentas e abordagens estatísticas, qualitativas ou mistas, permitindo que os pesquisadores identifiquem padrões, relações e significados nos dados. A escolha do método adequado de análise garante a validade e a confiabilidade dos resultados obtidos.

Validade e confiabilidade: Os métodos e técnicas são essenciais para garantir a validade e a confiabilidade dos resultados da pesquisa. Eles permitem que os pesquisadores coletem dados de forma sistemática, evitando vieses e erros. Ao seguir métodos padronizados e utilizar técnicas adequadas, os pesquisadores podem aumentar a credibilidade e a generalização dos resultados.

Replicabilidade: Os métodos e técnicas bem estabelecidos permitem que os estudos sejam replicados por outros pesquisadores. Isso é importante para verificar a consistência dos resultados e a validade das conclusões. A transparência e a documentação adequada dos métodos e técnicas utilizados permitem que outros pesquisadores reproduzam o estudo e obtenham resultados semelhantes.

Tipos de conhecimentos, na perspectiva de quatro autores;

  • Conhecimento Empírico - Francis Bacon: Francis Bacon, filósofo e cientista inglês do século XVII, defendia a importância do conhecimento empírico, também conhecido como conhecimento sensorial ou experiencial. Esse tipo de conhecimento é adquirido por meio dos sentidos e da observação direta da realidade. Bacon acreditava que a ciência deveria se basear em observações e experimentos cuidadosos para obter informações confiáveis sobre o mundo.
  • Conhecimento Racional - René Descartes: René Descartes, filósofo e matemático francês do século XVII, enfatizava o conhecimento racional. Ele buscava um fundamento sólido para o conhecimento, baseando-se na razão e no pensamento lógico. Descartes desenvolveu o método cartesiano, que valoriza a dúvida metódica como forma de chegar a verdades indubitáveis. Para ele, o conhecimento racional era fundamental para se chegar à verdade.
  • Conhecimento Intuitivo - Immanuel Kant: Immanuel Kant, filósofo alemão do século XVIII, introduziu a ideia do conhecimento intuitivo. Ele argumentava que o conhecimento não se limita apenas à experiência sensorial ou ao raciocínio lógico, mas também envolve a intuição. Kant afirmava que a intuição é uma forma de conhecimento imediato, não mediado pela experiência ou pelo raciocínio, e que nos permite compreender as estruturas fundamentais do pensamento e da realidade.
  • Conhecimento Hermenêutico - Hans-Georg Gadamer: Hans-Georg Gadamer, filósofo alemão do século XX, desenvolveu a hermenêutica, uma abordagem filosófica que se concentra na interpretação e compreensão do conhecimento. Para Gadamer, o conhecimento é um processo interpretativo, influenciado pelos preconceitos, pela linguagem e pelo contexto cultural. Ele argumentava que a compreensão não é um ato individual, mas uma atividade social e histórica, na qual a interpretação do passado é crucial para o entendimento do presente.

Diferença entre análise textual, análise temática e analise interpretativa, na prespectiva de três autores;

  • Análise Textual - Roland Barthes: Roland Barthes considerava a análise textual como um método estruturalista que busca identificar os sistemas de significação presentes no texto. Ele argumentava que um texto não é apenas uma sequência de palavras, mas um conjunto de signos que operam dentro de um sistema de linguagem. A análise textual de Barthes se concentra na estrutura interna do texto, analisando os recursos linguísticos e as relações entre os elementos para compreender como os significados são construídos.
  • Análise Temática - Michel Foucault: Michel Foucault propunha a análise temática como uma forma de investigar as relações de poder e as formações discursivas presentes em um texto. Ele argumentava que o discurso não é apenas uma forma de comunicação, mas também uma prática de poder que molda e constitui o conhecimento e a realidade. A análise temática de Foucault busca identificar os temas, conceitos e ideias dominantes em um discurso, bem como as relações de poder que o atravessam, revelando as estratégias de controle e produção de conhecimento.
  • Análise Interpretativa - Clifford Geertz: Clifford Geertz propunha a análise interpretativa como uma abordagem para compreender a cultura e o significado simbólico nas práticas sociais. Ele argumentava que a cultura é um sistema de significados compartilhados e que a compreensão dos significados subjacentes é fundamental para entender as ações e as interações sociais. A análise interpretativa de Geertz enfatiza a interpretação dos significados subjetivos atribuídos pelos atores sociais a seus comportamentos e símbolos, buscando captar as visões de mundo e as práticas culturais em um contexto específico.

Método qualitativo, quantitativo e princípios de investigação na visão de 4 autores;

  • Método Qualitativo - Clifford Geertz: Clifford Geertz, antropólogo norte-americano, destacou a importância do método qualitativo em suas pesquisas. Ele defendia uma abordagem interpretativa e compreensiva, focando na compreensão profunda dos significados e contextos sociais. Geertz enfatizava a imersão no campo, a observação participante e a análise interpretativa dos dados qualitativos, como entrevistas, observações e análise de documentos, para obter insights sobre a cultura e as práticas sociais.
  • Método Quantitativo - Karl Popper: Karl Popper, filósofo da ciência, valorizava o método científico quantitativo, baseado na lógica dedutiva e no falsificacionismo. Popper acreditava que a ciência deveria buscar a formulação de hipóteses testáveis e submetê-las a testes empíricos. Ele enfatizava a importância da observação e da experimentação controlada, utilizando dados quantitativos e estatísticos para buscar regularidades e generalizações válidas.
  • Princípios de Investigação - Max Weber: Max Weber, sociólogo alemão, propôs princípios de investigação que enfatizavam a objetividade e a neutralidade valorativa. Weber argumentava que o pesquisador deve separar seus valores pessoais da análise científica, buscando compreender os fenômenos sociais de forma imparcial. Ele também destacava a importância da construção de tipos ideais, modelos abstratos que auxiliam na compreensão dos fenômenos sociais complexos.
  • Princípios de Investigação - Thomas Kuhn: Thomas Kuhn, filósofo da ciência, introduziu o conceito de paradigmas científicos e argumentou que a investigação é influenciada por estruturas conceituais e teóricas. Kuhn afirmava que a pesquisa científica é realizada dentro de um determinado paradigma, que estabelece os conceitos, métodos e suposições aceitos pela comunidade científica. Ele enfatizava a importância da revolução científica, quando ocorre uma mudança fundamental no paradigma dominante.

Citação direta, citação indireta e citação de citação, na visão de quatro autores;

  1. Citação Direta - Umberto Eco: Umberto Eco, renomado escritor e semiólogo italiano, destacou a importância da citação direta como uma forma de atribuir corretamente as ideias de outros autores. Eco enfatizou que a citação direta deve ser usada quando se deseja reproduzir exatamente as palavras de um autor em um trabalho acadêmico, e que ela deve ser colocada entre aspas ou apresentada em formato de bloco, dependendo do comprimento da citação.
  2. Citação Indireta - Michel Foucault: Michel Foucault, filósofo e historiador francês, valorizava a citação indireta como uma forma de incorporar as ideias de outros autores em um texto próprio. Foucault enfatizava que a citação indireta envolve a parafrasear ou resumir as ideias de um autor sem usar as palavras exatas. Ele argumentava que a citação indireta permite ao autor estabelecer um diálogo com as ideias dos outros, ao mesmo tempo em que as integra ao seu próprio pensamento.
  3. Citação de Citação - Richard Sennett: Richard Sennett, sociólogo e escritor norte-americano, abordou a citação de citação como um recurso a ser usado com cautela. Sennett argumentou que a citação de citação deve ser evitada sempre que possível, pois pode levar a uma diluição do conhecimento original e criar uma distância entre o autor e as ideias originais. No entanto, ele reconhecia que em algumas situações em que o acesso direto ao trabalho original não é possível, a citação de citação pode ser usada para fornecer uma referência básica ao trabalho mencionado.
  4. Citação Direta, Citação Indireta e Citação de Citação - APA (American Psychological Association): A APA (American Psychological Association) é uma das principais normas de estilo utilizadas em trabalhos acadêmicos. Segundo as diretrizes da APA, a citação direta envolve a reprodução exata das palavras de um autor entre aspas. A citação indireta, por outro lado, envolve parafrasear ou resumir as ideias de um autor sem usar aspas. Quanto à citação de citação, a APA recomenda evitar seu uso sempre que possível e, se necessário, fornecer a citação completa do trabalho original, seguida pela referência do autor que está citando.

Princípios da ética e sua importância numa investigação científica, na visão de 3 autores.

  • Immanuel Kant e a Ética do Dever: Immanuel Kant, filósofo alemão do século XVIII, defendia a importância dos princípios éticos na condução de qualquer atividade, incluindo a investigação científica. Para Kant, a ética está baseada no cumprimento do dever moral, independente das consequências. Ele argumentava que os pesquisadores têm a obrigação de seguir princípios éticos universais, como o respeito pela dignidade humana, a honestidade intelectual e o consentimento informado. Kant acreditava que a pesquisa científica só poderia ser considerada verdadeiramente válida se estivesse em conformidade com esses princípios éticos.
  • Beauchamp e Childress e os Princípios da Bioética: Tom L. Beauchamp e James F. Childress, filósofos e bioeticistas, propuseram quatro princípios éticos fundamentais na bioética, que também são relevantes para a pesquisa científica. Esses princípios são: autonomia, beneficência, não maleficência e justiça. Eles enfatizaram que os pesquisadores devem respeitar a autonomia dos participantes, agir em benefício deles, evitar causar danos, assegurar a justa distribuição dos benefícios e considerar a equidade no processo de seleção dos participantes. Esses princípios fornecem uma base ética sólida para a condução responsável da pesquisa científica.
  • Deborah Johnson e a Ética na Pesquisa em Ciência da Computação: Deborah G. Johnson, filósofa da ética e especialista em ética em ciência da computação, abordou a importância dos princípios éticos na pesquisa nesse campo específico. Johnson argumenta que, além dos princípios éticos gerais, a pesquisa em ciência da computação enfrenta desafios adicionais, como privacidade, segurança, poder e inclusão. Ela enfatiza a importância de considerar as implicações éticas dos avanços tecnológicos e assegurar que a pesquisa seja conduzida de maneira responsável, levando em conta os impactos sociais, culturais e políticos.

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