O Verme De Metal
Trabalho Escolar: O Verme De Metal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: brunabellante • 28/4/2014 • 978 Palavras (4 Páginas) • 355 Visualizações
O autor Bernardo Ajzenberg, publicou um de seus 12 contos: "O verme de metal" em seu livro Homens e mulheres pela Editora Rocco, contendo treze páginas.
Bernardo Ajzenberg, nasceu em 21/01/1959, em São Paulo, jornalista, romancista e administrador cultural de alguns livros bem recebidos pela crítica, que lhe valeu o prêmio da Academia Brasileira de Letras.
O conto relata a história de Wander, que achava aquele dia um dia de sorte, pois pelo inicio da manhã retirou seu dinheiro que estava parado no FGTS, logo recebeu um telefonema confirmando o interesse de um jornal para publicar um texto que a meses estava pronto sobre a morte da dramaturgia e por fim recebeu alta de sua dentista.
Após um belo banho, dirigiu-se à casa de Sônia Bueno para contar a noticia do jornal. Chegando na mansão, o porteiro logo anunciou seu nome, ao entrar tinha uma piscina que brilhava sob a luz da lua. Pegou um copo de uísque, apoiou a cintura em uma janela e começou a apreciar as obras valiosas à meia luz na sala de visitas, tinha objetos variados: tapetes persas, esculturas e garrafas em miniatura. Aquela era uma mansão de verdade, onde uma pessoa pobre como ele iria visitar uma vez na vida.
Sônia e Wander conversaram por pouco tempo, ele contou que desde criança sonhava em nadar numa piscina igual a da mansão dela, já até tinha freqüentado no clube, mas em uma residência era outra coisa. A dona da casa tinha muitas amizades com pessoas de palácio, empresários e nobres parlamentares e sempre era ouvida por instituições de muito dinheiro, enquanto os pobres buscavam auxílio e indicações para realizar seus sonhos.
Ainda na janela de pé conversando sob a piscina azulada, Wander torce por uma aproximação maior, sentia um tremor e arrepios quando Sônia que usava um vestido azul e branco com os ombros de fora se aproximava lentamente em sua direção. Por trás daquela mulher apareceu uma sombra, era um cachorro, parecia ser tipo Lessie mas logo a dona o expulsa de sua sala.
Apoiada em uma peça, Sônia explica detalhadamente seus planos para o espetáculo. Wander passa a admirar com outras intenções e o suor escorria pelo seu corpo. Tocou o telefone e no momento em que ela foi atender, o cão reaparece ao seu lado que no mesmo instante lhe da um pontapé e o animal saiu em direção ao quintal.
Enquanto Sônia conversava no telefone, Wander admirava suas unhas vermelhas e bem cuidadas. O homem passou a delirar, tinha bebido um pouco a mais, seus olhos percorriam pelo corpo inteiro de Sônia em direção ao seus seios, rumo aos ombros, pescoço, aos seus cabelos escuros e lisos, ele passa a sentir um calor fora do normal, falta de ar, vontade de ir ao banheiro..
Sônia desligou o telefone, mas ele toca novamente, só que desta vez ela fez uma careta e colocou no gancho, parecia ser algum tipo de problema, pediu licença e subiu as escadas. Logo o segurança da mansão apareceu com rádios e celulares para espiar Wander que estava naquela sala sozinho.
Após um novo gole de sua bebida ressurge o cão, só que Wander desta vez resolveu encarar, pois não havia outra opção. Seus olhos passaram a se fechar à espera de Sônia, que retornava em direção ao aparelho de som. Neste instante a mão do homem saltou em direção a mão dela, onde por um momento passou a delirar seus sonhos mais íntimos. Ao abrir os
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