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O processo de construção de uma imagem artística no Brasil

Projeto de pesquisa: O processo de construção de uma imagem artística no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  763 Palavras (4 Páginas)  •  370 Visualizações

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Introdução

A escultura, embora seja anterior a pintura, foi durante muito tempo considerado como sendo um acessório e um complemento a mais antiga das três artes: a arquitetura. Dado que na sua execução são utilizados os mesmos materiais madeira, pedra e mármore, a escultura foi inicialmente tida como 6ornamento da arquitetura. Porem, a pouco e pouco, foi-se afirmando como uma arte independente e dignificada.

Após ter admirado o universo, o homem começou a contemplar-se a si mesmo. Verificou então que a forma humana é a que corresponde ao espirito e, portanto, é o instrumento. Regida pela proporção e simetria, superior em beleza, a forma humana é a única capaz de manifestar integralmente a ideia. O homem reinventou então o corpo humano e a escultura nasceu. Da mesma forma que o passo lento do progresso levou a pintura a produzir aquilo a que chamamos uma obra de arte, também para a escultura foi necessário um longo processo para que se tornasse independente da arquitetura e produzisse os chamados baixos relevos e a escultura em volume.

Desenvolvimento

O processo de construção da imagem artística no Brasil sempre esteve vinculado às influências da arte europeia, tendo em vista que fomos colonizados por povos europeus. A influência da igreja católica, de artistas viajantes e dos estilos europeus, essas eram as nossas referências, mesmo esses elementos formais sendo desenvolvidos tardiamente em território brasileiro.

As artes plásticas são um dos setores mais movimentados da cultura goiana. Na raiz das artes, em Goiás, a maior referência, no século 19, foi José Joaquim da Veiga Valle (Pirenópolis, 1806 - Cidade de Goiás, 1874). De família importante, possuía grande fascínio pela escultura sacra. O artista produziu mais de 200 peças em estilo barroco, que esculpiu principalmente em madeira. Sua obra impressiona sobre tudo pelos detalhes e filetes dourados. Boa parte do que criou pode ser vista na Cidade de Goiás, antiga capital do Estado, como São João Batista, no Museu de Arte Sacra da Boa Morte. Algumas de suas peças integraram a mostra Brasil 500 Anos, em São Paulo.

Em Goiás, a imagem sacra barroca e a arte acadêmica perdurarão até o início da segunda metade do século XX, só sofrendo modificações com a iniciativa de alguns modernistas residentes locais como, Luiz Augusto do Carmo Curado (1919-1996), Escultor, gravador e principalmente professor, Luiz curado foi um dos fundadores da EGBA (Escola Goiana de Belas Artes) em Goiânia, em 1952, Frei Giuseppe Nazareno Confaloni, nascido em Grote de Castro, Viterbo, Itália, 23-1-1917, e faleceu em Goiânia, em 4-6-1977. Sacerdote dominicano e pintor acompanharam o professor Luiz Curado na tarefa de fundar em Goiânia a Escola Goiana de Belas Artes em 1952, e Gustav Ritter (1904-1979) dentre outros, que inserirão as primeiras manifestações da arte moderna, transformando assim, a imagem artística em Goiânia.

O foco principal desse projeto será o de conceituar os desdobramentos da escultura goiana a partir de uma compreensão da produção do artista alemão naturalizado brasileiro Henning Gustav Ritter.

Em 1954, Goiânia sofre o maior impacto cultural de sua curta história, com a realização do I Congresso Brasileiro

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