OS MISTÉRIOS DO AUTISMO

O autismo manifesta-se no desenvolvimento infantil antes dos 3 anos de idade, e prologando-se por toda a vida. As crianças nascem perfeitamente bem, durante os primeiros meses o problema parece ficar “escondido”. Nos meses seguintes o bebê demonstra fugir do campo visual com sua mãe até mesmo no ato de aleitamento. Com o passar do tempo a falta de interação social, comunicação e comportamento são dificuldades enfrentadas constantemente por eles. O mundo dessas crianças peculiares ainda é um mistério, ninguém sabe como será a reação de alguém que não materializa as coisas do cotidiano.

A Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, reforça o acesso à educação e ao ensino profissionalizante de pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Nessa mesma linha de pensamento Cunha (2012) afirma que “a educação não é uma questão institucional. É uma questão humana. Não aprendemos pelo rigor das regras, mas por uma condição biológica. Nascemos para aprender. Restringir esse direito é violar a coerência da natureza; é tentar cercear a inteligência humana. ”

A educação para crianças autistas resume-se em tolerância, então de maneira alguma dever ser sonegada. A dificuldade de inclusão no ambiente escolar deve ser pautada em ações que amenizem o problema, não obstante nota-se seu grande crescimento no país.

Com essa evolução do autismo, percebe-se com recorrência perguntas sobre recursos e estratégias pedagógicas para diminuir as dificuldades de aprendizagem. Nessas horas, é imprescindível negar o papel dos professores, em especial os de filosofia e matemática.