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OS SERTÕES - EUCLIDES DA CUNHA

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Por:   •  17/11/2014  •  1.625 Palavras (7 Páginas)  •  681 Visualizações

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OS SERTÕES - EUCLIDES DA CUNHA

INTRODUÇÃO

O presente trabalho relata de uma forma simples o verdadeiro sentido do livro os sertões. Nele Euclides denuncia a situação de miséria do sertanejo, mostrando que em resposta do abandono do governo ocorreu o fanatismo religioso no homem nordestino. Lutavam nem que seja por troca de casa e comida e conta de forma detalhada o massacre promovido pelo exercito para impedir a iniciativa de Antônio Conselheiro.

Euclides da Cunha

Nome completo: Euclides Rodrigues da Cunha.

Nascimento: 20 de janeiro de 1866 no Cantagalo.

Morte: 15 de agosto de 1909 (43 anos) no Rio de Janeiro.

Nacionalidade: Brasileiro.

Filhos: Mauro, Manuel Afonso, Euclides da Cunha Filho (Quidinho), Salon da Cunha.

Ocupação: Engenheiro, jornalista, professor, ensaísta, historiador, sociólogo e poeta.

Escola de Tradição: Pré Modernismo e Modernismo.

BIOGRAFIA

Nasceu na fazenda Saudade, em Cantagalo (Rio de Janeiro), filho de Manuel Rodrigues da Cunha Pimenta e Eudóxia Alves Moreira da Cunha. Órfão de mãe desde os 3 anos de idade, Euclides passa a viver em casa de parentes em Teresópolis, São Fidélis e na cidade do Rio de Janeiro.Mais tarde seguiu com o pai para a Bahia , onde permaneceu até os quatro anos de idade, até o pai ser transferido para o Rio de Janeiro. Foi um aluno Brilhante até se tornar em Humanindades.

Foi um leitor fervoroso e adquiriu uma vastíssima cultura. Seu gosto pela matemática levou-o, aos 18 anos, à Escola Politécnica, onde elaborou, com alguns trabalhos prosa e versos, no jornalzinho Democrata.

Aos 20 anos, ingressou na Esocla Militar da Praia Vermelha. Mas em 1888 cometeu um ato de insubordinação e foi desligado do Exército.

Em 1889 Retorna à Escola Militar da Praia Vermelha, graças ao apoio de seu futuro sogro, o major Sólon Ribeiro e de seus colegas da Escola, que pedem sua reintegração.

E em 1890 Casa-se com Ana Emília Ribeiro.

Contudo, com a proclamação da República, o autor voltou à Escola Politécnica e formou-se em Engenharia Milita, Matemática, Ciências Físicas e Naturais. Porém, Euclides da Cunha começou a contestar as decisões republicanas e resolveu desligar-se totalmente da carreira militar.

Em 1897, quando se mudou do Rio para São Paulo, passou a fazer a cobertura da revolta de Canudos para o jornal O Estado de S. Paulo. No ano seguinte, seguiu para a Bahia como correspondente da guerra, acompanhando a ação do Exército na Revolta de Canudos. Lá permaneceu de agosto a outubro de 1897.

De Volta, começou a escrever os rascunhos de “Os Sertões”. Baseando-se nos Diários, anotações e desenhos que havia colecionado nos dois meses de cobertura da luta.

No ano de 1902 Após um trabalho insano de revisão, “Os sertões” chega à Livraria Laemmert em dezembro, sendo recebido com aplausos e restrições pela crítica.

Em 1909, prestou um concurso em que obteve a segunda colocação, mas sua carreira não durou muito tempo. No dia 15 de agosto daquele ano, entrou armado na casa do amante de sua mulher, o militar Dilermando de Assis, para matá-lo. Atirou, conseguindo apenas ferir Dilermando, que o matou em legítima defesa.

Obras produzidas:

1902 - Os Sertões

1907 - Contrastes e Confrontos

1907 - Peru versos Bolívia

1909 - À margem da história (póstumo)

1939 - Canudos (diário de uma expedição) (póstumo) — Reeditado em 1967, sob o título Canudos e inéditos.

1960 – O rio Purus (póstumo)

1966 – Obra completa (póstumo)

1975 – Caderneta de campo (póstumo)

1976 – Um paraíso perdido (póstumo)

1992 – Canudos e outros temas (póstumo)

1997 – Correspondência de Euclides da Cunha (póstumo)

2000 – Diário de uma expedição (póstumo)

“Os sertões” foi publicado nos seguintes idiomas: alemão, chinês, francês, inglês, dinamarquês, espanhol, holandês, italiano e sueco.

CONTEXTO HISTÓRICO

Para os autores, o momento histórico brasileiro interferiu na produção literária, marcando a transição dos valores éticos do século XIX para uma nova realidade que se desenhava, essencialmente pautado por uma série de conflitos como o fanatismo religioso do Padre Cícero e de Antônio Conselheiro e o cangaço, no Nordeste, as revoltas da Vacina e da Chibata, no Rio de Janeiro, as greves operárias em São Paulo e a Guerra do Contestado (na fronteira entre Paraná e Santa Catarina); além disso, a política seguia marcadamente dirigida pela oligarquia rural, o nascimento da burguesia urbana, a industrialização, segregação dos negros pós-abolição, o surgimento do proletariado e: finalmente, a imigração européia.

Além desses fatos somam-se as lutas políticas constantes pelo coronelismo, e disputas provincianas como as existentes no Rio Grande do Sul entre maragatos e republicanos.

Os principais pré-modernistas foram:

Euclides da Cunha, com Os Sertões, onde aborda de forma jornalística a Guerra de Canudos; a obra, dividida em três partes (A Terra, O Homem e A Luta), procura retratar um dos maiores conflitos do Brasil. O sertão baiano e pernambucano onde se deram as lutas era um ambiente praticamente desconhecido dos grandes centros, e as lutas marcaram a vida nacional: o termo favela, que se tornou comum depois, designava um arbusto típico da caatinga, e dava nome a um morro em Canudos.

Obra Analisada

A obra se divide

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