Observe Os Excertos. Eles Foram Escritos Com Alguns vícios De Linguagem. Reescreva Cada Um Deles, Corrigindo E Adequando A Linguagem Ao Padrão.
Trabalho Universitário: Observe Os Excertos. Eles Foram Escritos Com Alguns vícios De Linguagem. Reescreva Cada Um Deles, Corrigindo E Adequando A Linguagem Ao Padrão.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thalitagm • 16/5/2014 • 269 Palavras (2 Páginas) • 628 Visualizações
De qualquer maneira, só depois da separação formal do poder político
em relação ao poder privado, ou do estado frente à economia e à sociedade, e da adoção da forma
específica do estado moderno, que é a da impessoalidade, se torna possível o surgimento efetivo
do problema da representação e da participação políticas no sentido em que o concebemos
contemporaneamente. Se o estado não é de ninguém, ou seja, se ele é de todos, impõe-se
questionar os mecanismos institucionais pelos quais são tomadas as decisões estatais, ou seja, as
decisões de toda a coletividade, de maneira a garantir que elas sejam efetivamente coletivas, que
não sejam tomadas em função de interesses particulares disfarçados de interesses públicos.
Essas serão as questões tratadas neste estudo. Antes de passar a elas, no
entanto, é razoável lembrar que, embora os problemas do estado representativo moderno e
contemporâneo tenham surgido, com a maior clareza, na Europa, alguns pontos de convergência
podem ser estabelecidos com a história brasileira, particularmente no que diz respeito ao processo
de ultrapassagem do poder político como elemento inseparável do poder social e econômico para
transformar-se em poder estatal autônomo frente aos interesses privados imediatamente presentes
na sociedade, ou, ao menos, relativamente autônomos frente a eles. É que, se é certo que a
colônia ou conjunto de colônias que um dia se transformaria no Brasil estava envolvida pelo
poder político da coroa portuguesa e intensamente articulada com os interesses mercantis
europeus, dando unidade ao chamado sistema colonial, não é menos certo que, internamente, não
havia, em nosso território, nem densidade populacional, nem intensidade de trocas, muito menos
predomínio da mercantilização da força de trabalho suficientes para criar a base social
aparentemente indispensável para que um estado formalmente impessoal se autonomize da
sociedade
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