Os Maias
Resenha: Os Maias. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Yololo • 2/6/2013 • Resenha • 298 Palavras (2 Páginas) • 751 Visualizações
O Sarau realizou-se no Teatro da Trindade e tinha como objectivo angariar fundos para as vítimas das inundações do Ribatejo.
A sociedade aderiu bastante bem ao evento, até as classes altas e a família real se encontravam presentes.
Os eventos que lá tomaram lugar eram de caracter: musical, oratório e poético.
Neste episódio, Eça, pretende fazer um retrato critico da sociedade lisboeta dos finais do séx.XIX.
A superficialidade das conversas, a insensibilidade artística, a ignorância dos dirigentes, a oratória fraca dos políticos e os excessos do Ultra-Romantismo constituem os objectivos críticos do episódio do sarau literário do Teatro da Trindade.
O primeiro a entrar em cena no teatro foi o Rufino. Apresentou uma oratório oca e balofa, sem interesse, o discurso era vazio, sem conteudo e estava recheado de ultra-romantismo.
Apesar da fraca interpretação, Rufino obeteve uma grande reacção do publico. Segundo a plateia, Rufino era um orador “sublime
O segundo a entrar em cena no teatro foi o Cruges. Apresentou uma obra de Beethoven chamada de “Sonata Patética”. Cruges representa o raro talento verdadeiro, o amor pelas artes.
Apesar de trazer uma grande obra, Cruges foi alvo de risos após a marquesa de Soutal chamar de “Sonata Pateta” a obra que ele estava a apresentar.
O terceiro a entrar em cena no teatro foi o Alêncar. Declamou o poema “A Democracia”, no qual se juntava a poesia e a política. A sua apresentação foi recheada de sentimentalismo e ultra-romantismo.
A sua apresentação foi um sucesso; o público aplaudiu fortemente o poeta
Neste episódio evidencia-se os gostos da sociedade lisboeta, dominados pelo ultra-romantismo e sentimentalismo ultrapassados.
Nota-se a falta de cultura e a falta de conhecimento perante os acontecimentos Europeus, como o desconhecimento da obra de Beethoven.
Mais uma vez se mostra a falta de maturidade da sociedade lisboeta em grande eventos (ex. risos na atuação de Cruges).
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