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Arquiterura Maia

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Por:   •  15/5/2013  •  1.291 Palavras (6 Páginas)  •  574 Visualizações

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Arquitetura Maia

Forma de expressão social, política e ideológica de um dos povos pré-colombianos mais desenvolvidos. Durante mais de 2 mil anos, os maias utilizaram, em suas construções, variados materiais e técnicas. Como consequência, a escultura destes povos acompanhou o desenvolvimento arquitetônico e alcançou um grau de sofisticação não encontrado entre os demais povos da América.

Sistemas Construtivos

Construída sem muito planejamento, devido a topografia particular dos terrenos a arquitetura se integrava às características naturais. Algumas cidades construídas em pedras calcárias converteram-se em grandes municipalidades, enquanto outras construídas nas margens do rio Usamacinta, utilizaram os declives e montes para elevarem suas torres e templos. No desenho urbano, havia a divisão do espaço em grandes monumentos e calçadas, o interior das construções se tornava secundário. Não há evidências do uso de ferramentas de metal, polias ou veículos, a construção requeria apenas força humana.

Ruínas do palácio de Palenque, próximo ao rio Usumacinta.

Materiais Empregados

A pedra mais usada era a calcária, retirada de pedreiras locais, para uso estrutural e argamassa para acabamentos. Em casas comuns, os materiais mais usados eram as estruturas de madeira, adobe ( tipo de tijolo, anterior ao de barro) nas paredes e cobertura de palha. Adobes são tijolos de terra crua, água e palha e algumas vezes outras fibras naturais, moldados em fôrmas por processo artesanal. O tijolo de adobe: Seu processo construtivo é uma forma rudimentar de alvenaria.

Formas Adotadas

A maioria dos edifícios foi construída sobre plataformas aterradas, cuja altura variava de menos de um metro, no caso de terraços e estruturas menores, até quarenta e cinco metros, no caso de grandes templos e pirâmides. Os templos religiosos mais importantes se encontravam em cima das pirâmides que são uma série de plataformas divididas por íngremes escadarias que dão acesso ao cume, onde havia pequenas câmaras, com uma crista sobre o teto ou um grande muro.

A cidade de ChichénItzá se desenvolveu a partir da pirâmide de Kukulcá

Os vãos das construções, nos quais os arcos são raros, eram frequentemente retos, angulados ou imbricados. Como eram necessárias grossas paredes para sustentar o teto, alguns edifícios de épocas posteriores, utilizaram arcos repetidos ou abóbada arqueada.

A decoração com faixas em relevo era feita a redor de toda a estrutura, comum o uso de revestimentos pintados com cenas do cotidiano ou cerimoniais.

Os palácios grandes e bem decorados, ficavam próximos ao centro das cidades. Constituídos de várias pequenas câmaras e, pelo menos um pátio interno, além de serem chamados de acrópoles, serviam de residência para a elite.

Os observatórios: os Maias mapearam fases e cursos de diversos corpos celestes e por isso muitos de seus templos tinham janelas miras demarcatórias para medir o progresso das rotas dos objetos observados.

Espaços elaborados e suas finalidades

Plataformas Cerimoniais

Estas eram comumente plataformas de pedra calcária com muros de menos de quatro metros de altura onde se realizavam cerimônias públicas e ritos religiosos. Construídas nas grandes plataformas, eram ao menos realçadas com figuras talhadas em pedra e as vezes tzompantli ou uma estaca usada para exibir as cabeças das vítimas ou sejam, os oponentes derrotados nos jogos de bola meso-americanos.

Palácios

Grandes e geralmente muito decorados, os palácios geralmente ficavam próximos do centro das cidades e hospedavam a elite da população. Qualquer palácio real grande ou ao menos que tivesse várias câmaras ou erguido em vários níveis, tem sido chamado de acrópole. Tais construções consistiam de várias pequenas câmaras ou pelo menos um pátio interno, parecendo propositadas a servirem de residência a uma pessoa ou pequeno grupo familiar decorada como tal.

Grupos E

Os estudiosos têm denominado de "Grupo E" à freqüentemente encontrada formação de três pequenas construções, sempre situadas a oeste das cidades, tratando-se de um intrigante mistério a sua recorrência. Estas construções sempre incluem pelo menos uma pequena pirâmide-templo a oeste da praça principal que tem sido aceita como observatório devido ao seu preciso posicionamento em relação ao Sol, quando observado da pirâmide principal nos solstícios e equinócios. Outras teses sugerem que sua localização reproduz ou pelo menos se relaciona com a história da criação do universo segundo a mitologia maia, posto que vários de seus adornos a ela, frequentemente, se referem.

Pirâmides e Templos Templo maia

Com frequência os templos religiosos mais importantes se encontravam em cima das pirâmides maias, supostamente por ser o lugar mais perto do céu. Embora recentes descobertas apontem para o uso extensivo de pirâmides como tumbas, os templos raramente parecem ter contido sepulturas. A falta de câmaras funerárias indica que o propósito de tais pirâmides não é servir como tumbas e se as encerram isto é incidental. Pelas íngremes escadarias, se permitia aos sacerdotes e oficiantes o acesso ao cume da pirâmide onde havia três pequenas câmaras

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