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Perfil psicologico

Por:   •  24/4/2016  •  Artigo  •  4.493 Palavras (18 Páginas)  •  180 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR

ANA LUISA GIRON

ARTHUR VINICIUS SOARES

BRENA PANELLI

DANIEL QUEIROZ

HENRIQUE NERY

PAMELA GOMES

PAULO MENDONÇA

SULIE CALAZANS

O CRACK E A SAÚDE PÚBLICA

Salvador, novembro de 2015


ANA LUISA GIRON

ARTHUR VINICIUS SOARES

BRENA PANELLI

DANIEL QUEIROZ

HENRIQUE NERY

PAMELA

PAULO MENDONÇA

SULIE CALAZANS

O CRACK E A SAÚDE PÚBLICA

Artigo apresentado para à Universidade

Católica do Salvador, nas disciplinas

Psicologia e Direitos humanos.

Salvador, novembro de 2015


                                                     RESUMO

O objeto estudado neste artigo é substancia crack sua composição e a forma em que ela atua no organismo humano abordando sob a sua problematização com a saúde pública e também mostrando a sua criminalização e sua relação com a dignidade da pessoa humana. Tendo por objetivo mostrar o problema que a sociedade enfrenta com tal substancia, trazendo problematizações ainda não solucionadas, a metodologia usada para a elaboração deste, foi apenas pesquisas online e leituras, não sendo realizado uma pesquisa campal por razões de segurança. Por fim a conclusão tirada é que o crack é uma substancia corrosiva e que o dependente dela deve ser tratado com um enfermo e não como um criminoso.

Palavras-chave: Conceito, Usuário, Saúde Pública.

 

SUMÁRIO

1.1        Definição de droga e o crack        1

1.2        Usuário e o dependente        2

1.3    O tratamento utilizado         3

1.4        Criminalização do usuário        5

1.5        Saúde pública e o crack        9

1.6      Imagens        11


INTRODUÇÃO

O crack surgiu por ser barato e foi tomando proporções inimagináveis pois por não ser muito difícil sua produção se tornou um vírus para a sociedade agravando suas mazelas e transformando o pobre e desamparado usuário em um enfermo psicológico e corporal. Baseados em pesquisas realizadas durante o processo de elaboração deste artigo podemos observar que não é um problema recente e nem desconhecido. O perfil de um usuário da droga é basicamente idêntico sempre seguindo um determinado padrão, sendo sim uma questão de saúde pública, onde o usuário deveria ser considerado um enfermo e não um criminoso. Muitos autores buscam uma solução para esta mazela, sempre havendo duas correntes bem fortes, a de descriminalizar as drogas, e a corrente que quer a extrema penalização tanto do usuário quanto a do traficante. O artigo traz por sua meta abordar o crack e a sua atuação no ser humano o usuário e seu perfil psicológico, a questão da saúde pública e do tratamento necessário para o dependente e pôr fim a questão da criminalização.


O CRACK E A SAÚDE PÚBLICA

  1. Definição de droga e o crack

A droga é definida pela OMS (organização mundial da saúde) como qualquer substância, tanto natural quanto sintética que, uma vez consumida pelo ser humano pode modificar uma ou mais de uma função do organismo. A linguagem popular tornou o termo droga, qualquer substância que seja de uso ilegal e que cause mal à saúde, além de modificar o humor, o comportamento e as sensações do indivíduo. Em um sentido mais estrito da droga é toda substância química que produz alteração dos sentidos. Existe várias formas de classificação dos tipos das drogas, mas a que contém a maior aceitação é as drogas estimulantes, depressoras ou sedativas, alucinógenas e as inaláveis. O crack está presente no rol das drogas estimulantes, mas o que é o famoso e temido crack? Uma forma de explicar o crack é apenas dizer que se trata de uma droga ilícita, mas indo mais afundo o crack é uma substância psicoativa de ação estimulante do sistema nervoso central, sendo ela um subproduto da pasta da cocaína.

O crack surgiu como alternativa para a popularização da cocaína, pois possui um baixo custo de produção, não é necessário um conhecimento químico basta misturar a pasta base de cocaína com agua e bicarbonato de sódio ou até mesmo amônia colocar para ferver, após o aquecimento acontece a separação da parte solida da liquida, coloca-se para secar e corta em forma de “pedra”. O consumo desta droga surgiu na década de 80, em Los Angeles, San Diego, Houston e em outros locais, o maior surto foi durante a “epidemia do crack” que aconteceu em diversos locais só mudando a data dos acontecimentos.

O crack possui um efeito devastador tanto fisiológico como psicológico, diferente da atuação das outras drogas o crack leva de 10 a 15 segundos para fazer efeito e logo após 10 minutos do uso já ocorre a abstinência, o crack é uma substância perigosa e se tornou um problema para a sociedade, o usuário é a principal vítima.

  1. O usuário e a dependência

         Apesar de muitas pessoas dizerem que crack “vicia” no primeiro uso, o que se sabe é que – como toda droga – o uso repetido é o que causa a dependência. Diferentemente das outras drogas, o crack, entretanto, é muito rápido para causar a dependência, por ter sua absorção quase total e de forma muito rápida, seguida de uma sensação muito desagradável quando o efeito passa. Essa sensação é pouco tolerada pelo usuário, o que faz com que ele rapidamente tente utilizar novamente a pedra. Usuários de crack não guardam restos da droga para utilizá-la depois, consumindo sempre todo o seu estoque. Esta repetição de uso é que contribui junto com o potente efeito da droga para que o usuário fique dependente de forma rápida.

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