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Primeira Vista

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Por:   •  17/3/2015  •  812 Palavras (4 Páginas)  •  394 Visualizações

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A Primeira vista

Passar as férias em um lugar estranho não é nada bom. Eu, meus pais e minhas irmãs, tínhamos planejado uma viagem desde o inicio do ano para uma chácara de um tio meu, lá no Pantanal. Arrumamos as malas e fomos no nosso carro, porém, depois de dois dias de viagem o carro estragou e em meio a um lugar onde não víamos sinal de ninguém, tentamos ligar para meu tio, para familiares ou até mesmo para a policia. Nada. Não tinha sinal de rede e nem mesmo um carro passava por ali, estávamos em meio a um deserto. Já era três da tarde e então não vimos mais solução, senão eu e meu pai irmos atrás de ajuda. Deixamos minha mãe e minhas irmãs no carro e, pé na estrada. Andamos quase duas horas e de repente, quando o sol já ia se pondo e nossa esperança, de água abaixo, vimos de longe uma casa, ao fundo de dois picos enormes. Corremos muito e chegamos no casarão. Chamamos, gritamos e nada de ninguém aparecer ali, ficamos perturbados, pois agora “o que fazer?” ; voltar não seria uma boa, já era noite e, sem escolha resolvemos entrar na casa e esperar para no outro dia continuarmos, atrás de alguém que pudesse nos ajudar. Era noite de lua cheia...

Entramos no casarão e estava em ótima forma, paredes bem dotadas de pinturas e quadros enormes e lindos. Notamos que não parecia ser uma casa abandonada, estava limpo, tudo em seu lugar, nada desordenado e já cansados e com bastante fome resolvemos comer alguns biscoitos que levávamos em nossa mochila e depois procuramos algum aposento em que pudéssemos nos deleitar e descansar. Resolvemos ficar em um dos quartos mais grandes e bonitos. Meu pai já começara a dormir e eu despertei uma curiosidade bem grande em olhar aqueles quadros. Todos eles eram somente paisagens de riachos, cascatas e vales. Já abria a boca de sono, quando notei que havia atrás de uma estante de madeira maciça, uma escultura diferente exposta na parede. Pensei em acordar meu pai para me ajudar a retirar aquilo dali, mas, com pouco esforço eu retirei. Aquele quadro era grande, com as bordas feitas de ouro e prata, e um lençol tampava a sua imagem. Peguei uma peixeira e comecei a cortar aquele lençol ao meio e, por mais incrível não era uma pintura como as outras, era um espelho incomum!? Quando eu olhei para aquele espelho e vi a minha face eu me assustei muito. O primeiro olhar que eu dei, ficou a minha imagem no espelho gravada, como se fosse uma câmera,quando se tira uma foto e, não saía mais. Aquilo me assustou e em meio a tanto medo eu não pensei duas vezes senão correr, deitar na cama e dormir logo, mas, o sono não vinha, não parava de pensar naquilo. Apaguei os candelabros que iluminavam o quarto e fechei os olhos, tentava dormir, foi quando que de repente ouvi uma voz dizendo bem alto “estou livre, liberta estou, você não me prende mais” e, ouviam-se risadas e gritos. Meu pai continuava ao sono e eu morrendo de medo, mas, resolvi sair de dentro do quarto e deparei com uma velha senhora que estava saltando de alegria. Ela me viu e disse “você me salvou, você quebrou os laços e as correntes que me prendiam!”, mas, eu sem saber do que falava me pus a perguntar do que se tratava e então, ela alegre começou a falar, e meu pai já acordara e vinha em direção a mim, não sabia com quem eu conversava. Naquele instante a senhora começou a nos explicar tudo.

“Foi em uma noite de lua

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