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Principais Períodos da Historia da Filosofia

Por:   •  9/5/2017  •  Seminário  •  1.616 Palavras (7 Páginas)  •  411 Visualizações

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Principais períodos da história da filosofia

1. Principais Períodos da História da Filosofia<br />Prof. Aldenei Barros <br />

2. Os principais períodos da Filosofia<br />Filosofia antiga (séc. VI a.C. – I d.C.)<br />Compreende os quatro grandes períodos da Filosofia greco-romana, indo dos pré-socráticos aos grandes sistemas do período helenístico.<br />Filosofia patrística (séc. I d.C. – VII d.C.)<br />Inicia-se com as Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João e termina no século VIII, quando teve início a Filosofia medieval.<br />

3. Os Pré-Socráticos<br />Tales achava que a água era um elemento de fundamental importância. Dela tudo se originava e a ela tudo retornava.<br />Anaximandro não pensou como Tales. A seu ver, a Terra era um entre vários mundos surgidos de alguma coisa, sendo que tudo se dissolveria nessa "alguma coisa" que ele denominava de infinito.<br />Anaxímenes (c. 550-526 a.C.) cria que o ar era a substância básica de todas as coisas. A água seria a condensação do ar e o fogo, o ar rarefeito. Pensava ainda que se comprimisse mais ainda a água, esta se tornaria terra. <br />

4. Para Parmênides, nada podia vir do nada e nada que existisse poderia se transformar em outra coisa. <br />Era extremamente racionalista e não confiava nos sentidos. <br />Não acreditava nem quando via, embora soubesse que a natureza se transformava <br />

5. Heráclito pensou que a principal característica da natureza eram suas constantes transformações. <br />Ele confiava nos sentidos.Sobre ele, podemos falar ainda que acreditava que o mundo estava impregnado de constantes opostos: guerra e paz, saúde e doença, bem mal e que reconhecia haver uma espécie de razão universal dirigente de todos os fenômenos naturais.<br />

6. Para acabar com o impasse a que a filosofia se encontrava, Empédocles (c. 494-434 a.C.) fez uma síntese do modo de pensar de Heráclito e Parmênides e com isso chegou a uma evolução do pensamento.<br />Empédocles acreditava na existência de mais de uma substância primordial. <br />Para ser mais exato, havia quatro elementos básicos: terra, ar fogo e água e tudo existente era produto da junção disso, em proporções diferentes. Achava também que o amor e a disputa eram duas forças que atuavam na natureza. O amor une e a disputa separa as coisas.<br />

7. Anaxágoras (c.500-428 a.C.) declarava que as coisas eram constituídas por pequenas partículas invisíveis a olho nu. Estas podiam se dividir, mas mesmo na pequena parte existia o todo. <br />Ele denominava estas partes minúsculas de sementes ou gérmens. <br />Também imaginou uma força superior, a inteligência, responsável pela criação das coisas.<br />Foi o primeiro filósofo de Atenas, mas foi expulso da cidade acusado de ateísmo. <br />Interessava-se por astronomia, explicou que a Lua não possuía luz própria e como surgiram os eclipses.<br />

8. Demócrito (460-370 a.C.) foi o último filósofo da natureza. <br />Ele imaginou a constituição das coisas por partículas indivisíveis, minúsculas, eternas e imutáveis e as chamou de átomos. Estes, a seu ver, possuíam vários formatos, se diferenciavam entre si e podiam ser reaproveitados. <br />Com os conhecimentos atuais, sabe-se que Demócrito estava certo em grande parte de sua teoria, mas errou ao falar que os átomos são indivisíveis.<br />Analogia ao brinquedo Lego.<br />Demócrito foi um filósofo que valorizou a razão e as coisas materiais. Não acreditava em forças que interviessem nos processos naturais. <br />Achava também que sua teoria atômica explicava nossas percepções sensoriais e que a consciência e a alma também se constituíam de átomos. Ele não cria numa alma imortal.<br />

9. Sócrates<br />

10. Na cidade de Atenas primeiramente surgiram os sofistas – homens que criaram uma crítica social .<br />Sócrates foi contemporâneo dos sofistas. Ele também se ocupava das pessoas e de suas vidas, levando-as a refletirem por si mesmas sobre coisas como os costumes, o bem e o mal.<br />Mas ele diferia dos sofistas por não se considerar um sábio, não cobrava por seus ensinamentos e tinha a convicção de que nada sabia. <br />Reconhecia que havia muita coisa além do que podia entender e vivia atormentado em busca do conhecimento. <br />Sócrates ousou mostrar as pessoas que elas sabiam muito pouco. Para ele o importante era encontrar um alicerce seguro para os conhecimentos. <br />Ele era um racionalista convicto. Em 399 a.C. foi acusado de corromper a juventude e de não reconhecer a existência dos deuses. <br />Foi julgado, considerado culpado e condenado à morte<br />

11. Platão<br />

12. Platão acreditava na dualidade humana: o homem possui um corpo (que flui) e uma alma imortal (a morada da razão). <br />Ele também achava que a alma já existia antes de vir habitar nosso corpo (ela ficava no mundo das idéias) e que quando passava a habitá-lo, esquecia-se das idéias perfeitas. <br />Também pensava que a alma desejava se libertar do homem e isso propiciava um anseio, uma saudade, que chamou de Eros (amor).<br />

13. Aristóteles<br />

14. Aristóteles (384-322 a.C.) foi aluno da Academia de Platão. <br />Seu projeto filosófico está no interesse da natureza viva. <br />Utilizava-se da razão e também dos sentidos em seus estudos. <br />Não acreditava que existisse um mundo das idéias abrangedor de tudo existente; achava que a realidade está no que percebemos e sentimos com os sentidos, que todas as nossas idéias e pensamentos tinham entrado em nossa consciência através do que víamos e ouvíamos e que o homem possuía uma razão inata, mas não idéias inatas. <br />

15. O Helenismo<br />O final do séc. IV a.C. até por volta de 400 d.C<br /> Alexandre foi uma figura importante nesta época, pois ele conseguiu a derradeira e decisiva vitória sobre os persas e também uniu o Egito e todo o Oriente, até a Índia, à civilização grega. <br />A partir de 50 a.C. Roma, que tinha sido província da cultura grega, assumiu o predomínio militar e começou o período romano também conhecido como final da Antigüidade.<br />O helenismo foi marcado pelo rompimento de fronteiras entre países e culturas. <br />Quanto à religião houve uma espécie de sincretismo; na ciência, a mistura de diferentes experiências culturais; e a filosofia dos pré-socráticos

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