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Principais classes de palavras

Seminário: Principais classes de palavras. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/6/2014  •  Seminário  •  335 Palavras (2 Páginas)  •  376 Visualizações

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Principais classes de palavras: como

se classifica o quê

A linguagem verbal acontece na prática com

o uso das palavras. Quando essas palavras

se juntam para compor o texto, tanto falado

quanto escrito, elas adquirem determinados

significados: podem indicar características de

algo ou alguém, nomear os seres, esclarecer

a quantidade de seres ou objetos referidos etc.

Outro conceito importante, sobretudo para o nosso trabalho com regência mais adiante, é

o de preposição. Você se lembra de sua função? Observe a frase abaixo:

Todas as viagens de Júlia foram feitas em terras brasileiras

A palavra DE relaciona viagens e Júlia indica uma ideia de posse. Já a palavra EM relaciona

feitas e terras, indicando ideia de lugar. As palavras DE e EM são exemplos comuns de

preposição, ou seja, de palavras invariáveis que ligam duas outras palavras, estabelecendo

entre elas certas relações de sentido e de dependência.

Se observarmos as principais preposições e as relações mais comuns de sentido que elas

podem estabelecer, podemos ter a seguinte tabela:

Agora dê uma olhada ao seu redor: o que você vê? Quantas coisas e/ou pessoas estão diante de

seus olhos? Você consegue nomeá-las? Uma estante, uma parede, uma lâmpada, uma criança? O

que você sente olhando para essas coisas/pessoas? Alegria? Desespero? Amor? O crítico já dizia:

O poder de nomear significava para os antigos hebreus dar às coisas a sua verdadeira

natureza, ou reconhecê-la. Esse poder é o fundamento da linguagem e, por extensão,

o fundamento da poesia.

BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Cultrix, 1983.

Basicamente, tudo o que vemos, sentimos e imaginamos tem nome. A esses nomes classificamos

como substantivos.

Contudo, não basta para a linguagem verbal nomear as coisas

e os seres. Veja a frase:

Veio o vento frio, e depois o temporal noturno, e

depois da lenta chuva que passou toda a manhã

caindo e ainda voltou algumas vezes durante o

dia, a cidade entardeceu [...].

BRAGA, Rubem. O mato. In: A traição das elegantes.

Rio de Janeiro: Record, 2008. 7ª ed. p. 20.

Não bastou para o cronista dizer que o vento veio, precisou

...

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