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RESENHA DO FILME "A INVENÇÃO DE HUGO CABRET"

Por:   •  14/8/2020  •  Resenha  •  1.185 Palavras (5 Páginas)  •  494 Visualizações

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Aluno: Eric Matheus Araújo Gomes

Matrícula: 201270595

Curso: Jornalismo  Turno: Matutino/INT

Componente curricular: Linguagem Fotográfica

Professor: Rodolpho Raphael de Oliveira Santos

Resenha do filme

A INVENÇÃO DE HUGO CABRET

12 de agosto de 2020

        “A Invenção de Hugo Cabret” (2011) é um filme inspirado na obra literária de mesmo nome do escritor americano Brian Selznick. O filme ganhou em várias categorias do Oscar no ano de 2012, como melhores efeitos visuais, melhor fotografia, melhor direção de imagem e melhores mixagem e edição sonoras.                         

        O filme se passa um pouco antes da Primeira Revolução Industrial, onde boa parte das máquinas são operadas manualmente e o cinema mudo estava em alta. Conta a história de Hugo Cabret, um garoto francês que por conta da morte de seu pai num incêndio, acabou sendo adotado pelo seu tio alcóolatra que trabalhava na estação de trem da cidade (Paris). Na primeira parte da trama é retratado todo este contexto em que o Hugo vivia, logo cedo deixando a infância de lado para operar nos relógios da estação. Seu tio o abandona e o garoto tem de se virar sozinho para sobreviver, furtando comida dos passageiros e componentes que possam ajudá-lo a consertar um autômato, (espécie de máquina que possui vários mecanismos, que faz com que o mesmo faça movimentos específicos) que tinha como função escrever, sendo este o único artefato de seu pai que lhe restou, no qual acreditava que o autômato ao ser consertado poderia escrever uma mensagem de seu pai.

        Hugo, ao tentar roubar uma peça da loja de brinquedos do Georges Méliès (personagem inspirado no ilusionista e cineasta de mesmo nome) é flagrado por ele e tem o caderno de seu pai com as anotações acerca do funcionamento do autômato tomadas de suas mãos pelo Georges. O garoto se desespera e segue o dono da loja até a frente de sua casa, onde chama a atenção e conhece a sua sobrinha Isabelle, que decide ajudá-lo a pegar de volta as suas anotações e se torna uma companheira ao decorrer da história.         

Para Hugo tomar de volta suas anotações, ele aceitou trabalhar na loja de brinquedos para pagar pelos itens roubados, e com o tempo ele vai criando um laço de amizade com Isabelle, a levando para o cinema (que seu tio nunca a permitiu ir) e conseguindo compor todo o mecanismo do autômato, faltando apenas uma chave em formato de coração, chave essa que a Isabelle percebeu que a usava como cordão. A garota insistiu para Hugo leva-la para sua casa, e lá a chave foi inserida na máquina, que felizmente funcionou porém até então foram feitos apenas rabiscos soltos, o que fez com que Hugo ficasse desapontado e magoado. Logo depois a máquina faz um desenho em referência a cena que o pai dele sempre o contou, do filme “Viagem a Lua” onde há um foguete indo em direção e entrando em contato com a lua. Porém o mais curioso foi que o desenho tinha a assinatura de Georges Méliès.

Os meninos após isto foram questionar Jeanne Méliès (tia de Isabelle e esposa de Georges) sobre o desenho, a mesma não gostou de ver o desenho e logo depois as crianças foram pegas num quarto com outros desenhos assinados pelo Georges, que fica furioso pois mostra desgosto em relação ao seu passado.

Curiosos com a história e querendo saber o por quê do casal ficar desgostoso em relação aos desenhos, Isabelle, que amava literatura, levou Hugo a um de seus lugares favoritos, a biblioteca, e lá encontraram um livro do René Cabart sobre a história do cinema, e lá aparece o nome do George Méliès, e descobrem que ele era um cineasta anos atrás e que o mesmo estava morto, o que faz com que tanto Hugo quanto Isabelle fiquem surpresos.

Em seguida, o próprio autor do livro aparece e ao saber de que o Georges está vivo, demonstra interesse em conhecê-lo, pois ele era um grande fã de suas obras. Obras estas nas quais está inclusa o filme que o pai do Hugo sempre mencionava ao garoto.

Logo depois, as crianças junto com o René vão a casa dos Méliès e lá assistem junto com a Jeanne o filme “Viagem a Lua”, um dos poucos que haviam restado das obras de George Méliès, que em seguida aparece emocionado, e conta sua história.

Georges Méliès era um ilusionista, que demonstrou grande interesse em cinema e filmagens ao assistir o primeiro filme feito pelos irmãos Lumiére “A Chegada do Trem”, vendeu tudo o que tinha para criar seu próprio estúdio de gravação, numa casa de vidro, para a entrada de luz natural. Ele foi um grande cineasta, além de dirigir, ele também atuava, escrevia os roteiros, gravava e auxiliava em tudo nas filmagens, sendo um grande artista, com imensa criatividade e grande avanço para a época, com efeitos especiais e cenas coloridas, pintadas quadro a quadro a mão.

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