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RESENHA DO LIVRO: A ERA DA GUERRA TOTAL

Por:   •  20/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  825 Palavras (4 Páginas)  •  1.077 Visualizações

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Instituto Federal Do Maranhão

Departamento Acadêmico De Ciências Humanas E Sociais

ANÁLISE DO CAPÍTULO I DO LIVRO “ERA DOS EXTREMOS O BREVE SÉCULO XX 1914 - 1991” DE ERIC HOBSBAWM

Aluna: Ana Luiza Jansen Costa

Curso: Eletrotécnica

Turma: 603

Professor: Gilmary Façanha

São Luís - MA

2017

HOBSBAWM, Eric J., Era dos extremos o breve século XX 1914 – 1991

A ERA DA GUERRA TOTAL

Primeiramente o capítulo se inicia com a visão de Edward Grey e Karl Kraus, ambos recebiam a Guerra Mundial como o fim do mundo. Diferente do que eles viam, a guerra não levou ao fim da humanidade, mas causou grandes destruições e gerou o fim de grande quantidade de nossa raça.

A Grande Guerra marcou o século XX, de acordo com Eric Hobsbawm, a história de tragédias dessa era devem se iniciar justamente com a da guerra mundial. A guerra chegou a ser tão desastrosa que a “paz” se tornou o mesmo que “antes de 1914”. Antes da Grande Guerra fazia um século que não havia nenhuma outra que envolvesse grandes potências, e em 1914 estiveram seis grandes participantes europeus (Grã-Bretanha, França, Rússia, Áustria-Hungria, Prússia e Itália), os Estados Unidos e o Japão.

““Paz” significava “antes de 1914”: depois disso veio algo que não mais merecia esse nome. Era compreensível. Em 1914 não havia grande guerra fazia um século, quer dizer, uma guerra que envolvesse todas as grandes potências, ou mesmo a maioria delas, sendo que os grandes participantes do jogo internacional da época eram as seis “grandes potências” europeias (Grã-Bretanha, França, Rússia, Áustria-Hungria, Prússia — após 1871 ampliada para Alemanha — e, depois de unificada, a Itália), os EUA e o Japão.” (pág. 25)

Hobsbawm conta que a Segunda Guerra Mundial foi global, pois quase todos os Estados submissos do mundo participaram.

“É quase desnecessário demonstrar que a Segunda Guerra Mundial foi global. Praticamente todos os Estados independentes do mundo se envolveram, quisessem ou não, embora as repúblicas da América Latina só participassem de forma mais nominal.” (pág. 26)

Durante a Primeira e Segunda Guerras Mundiais foi usado o termo “Frente Ocidental” para representar a “fronteira armada em disputa” entre os territórios controlados pela Alemanha ao Oriente e pelos Aliados ao Ocidente. Essa “Frete Ocidental” foi como uma máquina de massacre sem referências na história da guerra. Muitos homens ficavam nos parapeitos de trincheiras com barreiras de sacos de areia. Na Primeira Guerra Mundial, os britânicos e franceses travaram a maior parte na Frente Ocidental o que levou-os a considerá-la maus desastrosa que a Segunda Guerra, permanecendo como s “Grande Guerra”.

Com o intuito de vencer a guerra, houveram grandes avanços na tecnologia, armas químicas, entre outros. Até tanques blindados e aeroplanos (frágeis) foram desenvolvidos na época. A guerra aérea foi um meio de intimidar os civis durante a Segunda Guerra Mundial. O submarino foi uma arma importante na guerra de 1914-1918.

Foi imposto pelas potências vitoriosas (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Itália) um acordo se paz (Tratado de Versalhes) sobre a Alemanha. Havia a necessidade de controlar a Alemanha, o mapa da Europa deveria ser redividido principalmente para deixar a Alemanha fraca, e também buscavam que o acordo tornasse impossível outra guerra como a de 1914-1918. Fracassando vinte anos depois da guerra o mundo estava novamente mergulhado em guerra.

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