REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E UMA NOVA ORDEM SOCIAL
Tese: REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E UMA NOVA ORDEM SOCIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: paty987 • 18/4/2014 • Tese • 841 Palavras (4 Páginas) • 1.480 Visualizações
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A NOVA ORDEM SOCIAL (1750-1850)
RI – é o marco de uma nova era na história da humanidade;
RI – não é apenas o crescimento da atividade fabril, constitui uma autêntica revolução social que se manifesta por transformações profundas da estrutura institucional, cultural, política e social.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
PROVOCOU UMA PROFUNDA TRANSFORMAÇÃO DA ESTRUTURA DA SOCIEDADE:
Reoordenação da sociedade rural e conseqüente emigração da população rural para os centros urbanos;
Transmutação da atividade artesanal em manufatureira e por último em atividade fabril;
Criação do proletariado urbano e do empresariado capitalista
Implicou o fortalecimento de uma nova classe social: a burguesia
Burguesia passou a exercer considerável influência na criação das condições institucionais e jurídicas indispensáveis ao seu próprio fortalecimento e expansão.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A REVOLUÇÃO FRANCESA
Constituem as duas faces de um mesmo processo – a consolidação do regime capitalista moderno.
Revolução Francesa reflete as aspirações e exigências da nova classe burguesa em consolidação
OS MECANISMOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
RI – leva à instauração do capitalismo liberal;
É o momento de uma longa evolução que permite o controle da natureza através da técnica;
Ocasiona a tomada de poder pela burguesia;
Mudanças aparecem primeiro na Grã-Bretanha, depois na França .... Europa e Estados Unidos.
RI – começa sob a égide da liberdade: permitir aos empresários industriais que desenvolvam e criem novas formas de produção e de enriquecimento;
Luta-se contra os regulamentos, os costumes, as tradições e as rotinas, a fim de submeter a organização da sociedade aos imperativos da burguesia
CAPITALISMO LIBERAL:
- Defende a liberdade:
Estabelece o reino do capital, dos seus possuidores, dos imperativos de acumulação deste capital, do predomínio dos empresários industriais x operários.
AS CRISES SOCIAIS E ECONÔMICAS DO CAPITALISMO LIBERAL:
Acontecem, primeiramente, na Inglaterra, e se configuram no conflito entre os artesãos e a indústria – as máquinas de tecer, a máquina de descaroçar algodão, a aplicação industrial da máquina a vapor, substituem o trabalho que os homens realizavam com as mãos ou com ferramentas.
A presença da máquina a vapor, que podia mover outras tantas máquinas, incentivou o surgimento da indústria construtora de máquinas, que, por sua vez, incentivou toda a indústria voltada para a produção de ferro e posteriormente de aço.
No final do século XVIII produziam-se ferro e aço, utilizando-se o carvão mineral.
A maioria dos operários são:
CAMPONESES
Expulsos das terras e das aldeias, vivem em desprezíveis condições de alojamento e de promiscuidade;
ARTESÃOS
Perdem a sua antiga qualificação
Artesãos e camponeses :
Têm seus talentos castrados;
São desenraizados;
Considerados pela burguesia como seres úteis mas perigosos.
ÓPERÁRIO:
Passa a ter uma carteira de trabalho que o submete ao controle da polícia;
Se deixar o seu patrão é passível de ser preso;
As condições de trabalho são duras: a jornada é de 12 horas e não há feriados nem férias.
MULHERES E CRIANÇAS
Também estão submetidas às regras de trabalho impostas;
Crianças começam a trabalhar desde a idade de seis anos
Só em meados do século XIX é que aparece uma regulamentação na França e na Inglaterra.
SÉCULO XIX:
Profundas mudanças na estrutura da indústria e das relações sociais;
No volume de produção;
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