Relatório Capacitor de placas planas e paralelas
Por: franca_ms • 9/11/2017 • Relatório de pesquisa • 772 Palavras (4 Páginas) • 672 Visualizações
UENF
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
Centro de Ciência e Tecnologia
Laboratório de Ciências Físicas
Laboratório de Física Geral II
Capacitor de placas planas e paralelas
Docente: Sílvia Peixoto
Discente: Mariana Silvério França
Campos dos Goytacazes, 28 de novembro de 2016.
Objetivo
Esta prática teve como objetivo observar o comportamento da capacitância de um capacitor de placas planas e paralelas de acordo com a variação da distância entre as placas, bem como observar o comportamento de sua capacitância quando há a presença de um dielétrico entre suas placas.
Resultados e Discussão
Primeiramente descarregou-se o capacitor fazendo a ligação de suas placas com um fio condutor. Em seguida conectou-se os cabos nos terminais metálicos de cada placa condutora usando as garras jacaré e, por fim, ligou-se as outras extremidades dos cabos ao capacímetro. Fora selecionada a escala de 2000pF e as placas foram fechadas até que as mesmas encostassem nos três espaçadores a elas aderidos.
As placas foram, então, distanciadas uma da outra a uma distância de 1,0mm e o valor da capacitância correspondente fora anotada (Tabela 1). Essa distância foi sendo aumentada gradativamente e os valores correspondentes de capacitância foram, também, anotados (Tabela 1).
Distância (mm) | Capacitância (pF) |
1,0 ± 0,5 | 270 ± 1 |
1,5 ± 0,5 | 166 ± 1 |
2,0 ± 0,5 | 135 ± 1 |
3,0 ± 0,5 | 94 ± 1 |
4,0 ± 0,5 | 77 ± 1 |
5,0 ± 0,5 | 62 ± 1 |
10,0 ± 0,5 | 36 ± 1 |
15,0 ± 0,5 | 27 ± 1 |
20,0 ± 0,5 | 22 ± 1 |
40,0 ± 0,5 | 15 ± 1 |
60,0 ± 0,5 | 12 ± 1 |
80,0 ± 0,5 | 11 ± 1 |
100,0 ± 0,5 | 10 ± 1 |
Tabela 1: Capacitância de acordo com a distância
Posteriormente, considerando a distância mínima entre as placas (1,0mm) e a sua respectiva capacitância (270 pF), de modo a desprezar o efeito de borda, registrou-se a capacitância do capacitor e calculou-se o valor da permissividade elétrica do ar (ϵ0) e anotou-se o valor encontrado (Tabela 2). Para isso, partiu-se da equação que representa a capacitância para um capacitor de placas planas:
[pic 1]
Onde A é a área de uma placa e d é a distância entre elas. Isolando-se a permissividade elétrica do ar, que é o que pretendemos calcular temos:
[pic 2]
Para calcularmos a área das placas, de posse do valor do diâmetro das mesmas (20,0cm), usamos:
[pic 3]
Para o cálculo do erro relativo da permissividade, usamos a seguinte equação:
[pic 4]
Onde ∂d, ∂C e ∂A são, respectivamente, os erros da distância, da capacitância e da área.
Em seguida, preencheu-se então o espaço entre as placas com um dielétrico (papel) e anotou-se os valores da distância entre as placas e da capacitância correspondente. Sem alterar essa distância, anotou-se o valor referente à capacitância sem o dielétrico, de modo a possibilitar o cálculo da constante dielétrica (Tabela 2).
Para calcular a constante dielétrica usa-se a relação entre a capacitância com o dielétrico (C) e a capacitância sem o dielétrico (C0), da seguinte maneira:
[pic 5]
Para o erro relativo da constante temos, então:
[pic 6]
Onde ∂C e ∂C0 são, respectivamente, os erros da capacitância com o dielétrico e a capacitância sem o dielétrico.
Por fim, para o cálculo da permissividade elétrica do dielétrico, temos a seguinte relação dada por Faraday:
[pic 7]
E para o cálculo do erro relativo desta permissividade, temos a equação:
...